O preço do quilo vivo dos suínos pago pelas agroindústrias aos produtores integrados deverá apresentar nova elevação nos próximos dias. Atualmente, a cotação está variando entre R$ 5,60 e R$ 6,00, dependendo do frigorífico e da região produtora. Os suinocultores independentes, entretanto, têm recebido valores superiores à R$ 8,00 pelo quilo vivo do animal. Em suma, o mercado já teve momentos melhores, mas piores também!
Todavia, algo tem perturbado sobremaneira e até tirado o sono dos produtores: a disparada dos insumos! Segundo levantamento apresentado pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), de 2020 para 2021 o preço da saca de 60 quilos de milho aumentou 103,7%, passando de R$ 48,83 (2020) para R$ 99,48 (2021). Nas duas situações, o período avaliado pela ABPA foi de janeiro à abril.
Nesse mesmo período, outro insumo pesquisado pela associação foi o farelo de soja. E a constatação de aumento desproporcional foi praticamente igual: alta de 48,79% de um ano para outro. Em abril de 2020, a tonelada do insumo custava R$ 1.631,00. Um ano depois, está sendo comercializada à R$ 2.426,92. Para se ter uma ideia muito clara da real situação, milho e farelo de soja significam 70% dos custos de produção da suinocultura.
Diante do preocupante cenário, a Associação Brasileira de Proteína Animal, apoiada também pela Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), encaminhou neste mês, um ofício ao presidente da República, Jair Bolsonaro, solicitando mudanças bruscas na política do governo federal acerca da atividade da suinocultura. Entre as medidas apontadas como necessárias e até urgentes, solicitou a autorização excepcional para importação de milho transgênico, produzido nos Estados; a retirada temporária do adicional ao frete para renovação da Marinha Mercante aos países do MERCOSUL; suspensão temporária da cobrança de PIS e COFINS sobre a importação de grãos até o último mês de 2021, entre outras várias reivindicações. “Hoje, se fossemos levar tudo ao pé da letra, o valor do quilo do suíno deveria estar próximo dos R$ 10,00 para o suinocultor ter alguma rentabilidade”, reforça o presidente da ACCS, Losivânio de Lorenzi.
O documento da ABPA já está nas mãos do presidente da República. Os suinocultores, por sua vez, também já estão no aguardo de um retorno às reivindicações apresentadas. Espera-se a sensibilidade do governo federal, primeiramente em entender que quem mais está perdendo nesse momento, é quem está lá na ponta da cadeia produtiva: os suinocultores! Com custos elevados, estão praticamente empatando todos os meses. Nos últimos tempos, tudo aumentou no Brasil. Menos a rentabilidade daqueles que têm a missão de colocar, todos os dias, o alimento na mesa dos brasileiros!
O preço do quilo vivo dos suínos pago pelas agroindústrias aos produtores integrados deverá apresentar nova elevação nos próximos dias. Atualmente, a cotação está variando entre R$ 5,60 e R$ 6,00, dependendo do frigorífico e da região produtora. Os suinocultores independentes, entretanto, têm recebido valores superiores à R$ 8,00 pelo quilo vivo do animal. Em suma, o mercado já teve momentos melhores, mas piores também!
Todavia, algo tem perturbado sobremaneira e até tirado o sono dos produtores: a disparada dos insumos! Segundo levantamento apresentado pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), de 2020 para 2021 o preço da saca de 60 quilos de milho aumentou 103,7%, passando de R$ 48,83 (2020) para R$ 99,48 (2021). Nas duas situações, o período avaliado pela ABPA foi de janeiro à abril.
Nesse mesmo período, outro insumo pesquisado pela associação foi o farelo de soja. E a constatação de aumento desproporcional foi praticamente igual: alta de 48,79% de um ano para outro. Em abril de 2020, a tonelada do insumo custava R$ 1.631,00. Um ano depois, está sendo comercializada à R$ 2.426,92. Para se ter uma ideia muito clara da real situação, milho e farelo de soja significam 70% dos custos de produção da suinocultura.
Diante do preocupante cenário, a Associação Brasileira de Proteína Animal, apoiada também pela Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), encaminhou neste mês, um ofício ao presidente da República, Jair Bolsonaro, solicitando mudanças bruscas na política do governo federal acerca da atividade da suinocultura. Entre as medidas apontadas como necessárias e até urgentes, solicitou a autorização excepcional para importação de milho transgênico, produzido nos Estados; a retirada temporária do adicional ao frete para renovação da Marinha Mercante aos países do MERCOSUL; suspensão temporária da cobrança de PIS e COFINS sobre a importação de grãos até o último mês de 2021, entre outras várias reivindicações. “Hoje, se fossemos levar tudo ao pé da letra, o valor do quilo do suíno deveria estar próximo dos R$ 10,00 para o suinocultor ter alguma rentabilidade”, reforça o presidente da ACCS, Losivânio de Lorenzi.
O documento da ABPA já está nas mãos do presidente da República. Os suinocultores, por sua vez, também já estão no aguardo de um retorno às reivindicações apresentadas. Espera-se a sensibilidade do governo federal, primeiramente em entender que quem mais está perdendo nesse momento, é quem está lá na ponta da cadeia produtiva: os suinocultores! Com custos elevados, estão praticamente empatando todos os meses. Nos últimos tempos, tudo aumentou no Brasil. Menos a rentabilidade daqueles que têm a missão de colocar, todos os dias, o alimento na mesa dos brasileiros!