Opinião

22 jul 21 | 10h52

O papel de João Rodrigues em 2022

O papel de João Rodrigues em 2022
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Quem conhece um pouco o prefeito de Chapecó, João Rodrigues (PSD), ou convive próximo a ele, já sabe de uma coisa: se deixarem uma “frestinha” no jogo político, Rodrigues disputará o pleito de 2022! Porém, o que pouca gente sabe é a que cargo. Fontes que tenho na política catarinense apostam em até algo muito grande, aparentemente fora de cogitação para muitas pessoas: colocar os dois pés no Palácio do Planalto! Interlocutores próximos a João Rodrigues não negam a possibilidade do prefeito de Chapecó, pela liderança que exerce no Sul do País, pelo seu discurso afinado e articulações de bastidores, surpreender e ser lembrado como vice na chapa de Jair Bolsonaro (sem partido). Entretanto, para isso acontecer, inúmeros obstáculos precisam ser removidos do caminho e, como escrevi, é algo de pequena probabilidade!


O caminho mais curto e menos espinhoso para João Rodrigues seria disputar a eleição ao Governo de Santa Catarina. Algo que ele já ensaiou há quatro anos, quando foi “tirado” do jogo eleitoral por uma prisão que se provou injusta anos depois. Sendo assim, disputar o Palácio Barriga Verde é algo que se configura nesse momento como mais palpável. Inclusive, a primeira pesquisa de intenção de voto para Governador do Estado mostrou isso: liderança folgada de Rodrigues, que apareceu com 13,5% das citações na pesquisa contratada pela NDTV junto ao Instituto LUPI ASSOCIADOS. O pré-candidato à reeleição Carlos Moisés da Silva (sem partido), apareceu com 6,3% das citações, estando em segundo lugar nesse momento.


O resultado surpreendente desta primeira pesquisa foi o fato de o senador Jorginho Mello (PL) ter aparecido somente na 4ª posição com 2% das citações. Esse resultado mostra que João Rodrigues consegue capitalizar mais votos quando cola sua imagem a do Presidente Jair Bolsonaro, em relação a Jorginho Mello que vem tentando seguir a mesma estratégia. Pela frente, teremos uma boa e saudável disputa entre Mello e Rodrigues, até porque na mesma pesquisa Bolsonaro lidera a corrida presidencial em Santa Catarina: 45% contra 15% de Lula (PT).


E, no caso de João Rodrigues, há também uma terceira possibilidade, a qual considero talvez a que realmente acontecerá: a de não concorrer a nada e cumprir o mandato de quatros anos como prefeito da maior cidade do Oeste Catarinense. Neste caso, a tendência é que lance a esposa, a primeira-dama Fabiana Rodrigues, a Deputada Estadual ou Federal. Na minha opinião, avaliando todo o cenário, é isso o que efetivamente pode ocorrer. Mas, para se ter certeza mesmo, só os próximos meses são capazes de responder a todas essas dúvidas e questionamentos!

Lúcio Mauro
Passando a limpo

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22 jul 21 | 10h52 Por Lúcio Mauro

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O caminho mais curto e menos espinhoso para João Rodrigues seria disputar a eleição ao Governo de Santa Catarina. Algo que ele já ensaiou há quatro anos, quando foi “tirado” do jogo eleitoral por uma prisão que se provou injusta anos depois. Sendo assim, disputar o Palácio Barriga Verde é algo que se configura nesse momento como mais palpável. Inclusive, a primeira pesquisa de intenção de voto para Governador do Estado mostrou isso: liderança folgada de Rodrigues, que apareceu com 13,5% das citações na pesquisa contratada pela NDTV junto ao Instituto LUPI ASSOCIADOS. O pré-candidato à reeleição Carlos Moisés da Silva (sem partido), apareceu com 6,3% das citações, estando em segundo lugar nesse momento.


O resultado surpreendente desta primeira pesquisa foi o fato de o senador Jorginho Mello (PL) ter aparecido somente na 4ª posição com 2% das citações. Esse resultado mostra que João Rodrigues consegue capitalizar mais votos quando cola sua imagem a do Presidente Jair Bolsonaro, em relação a Jorginho Mello que vem tentando seguir a mesma estratégia. Pela frente, teremos uma boa e saudável disputa entre Mello e Rodrigues, até porque na mesma pesquisa Bolsonaro lidera a corrida presidencial em Santa Catarina: 45% contra 15% de Lula (PT).


E, no caso de João Rodrigues, há também uma terceira possibilidade, a qual considero talvez a que realmente acontecerá: a de não concorrer a nada e cumprir o mandato de quatros anos como prefeito da maior cidade do Oeste Catarinense. Neste caso, a tendência é que lance a esposa, a primeira-dama Fabiana Rodrigues, a Deputada Estadual ou Federal. Na minha opinião, avaliando todo o cenário, é isso o que efetivamente pode ocorrer. Mas, para se ter certeza mesmo, só os próximos meses são capazes de responder a todas essas dúvidas e questionamentos!