Opinião

30 jun 21 | 15h00

Brasil está vivendo um momento de muita chatice. A 16 meses das eleições

Brasil está vivendo um momento de muita chatice. A 16 meses das eleições
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Há tempos tenho percebido isso. Há tempos gostaria de escrever sobre o assunto. Já sabendo que muitos não irão concordar com minha opinião – por isso mesmo vivemos num regime democrático -, quero falar neste post sobre a chatice que o país se tornou nos últimos três anos. Em palavras bem resumidas e pouco enfeitadas, estamos enfrentando um período em que as pessoas estão muito nervosas, revoltadas com tudo, com pavio curto para falar sobre pandemia e política, sobre “pandemização” da política ou sobre “politização” da pandemia! Entenderam?


Hoje em dia, se alguém dizer que é Lula é porque é contra o Bolsonaro. E se falar que é Bolsonaro, é porque é contra o Lula. Nas últimas semanas tenho me perguntado: mas será que não existe vida além de Bolsonaro e Lula? Será que é só esses dois nomes que teremos que decidir o voto nas Eleições 2022? Será que só poderemos ser felizes ou com Bolsonaro ou com Lula? Afinal, cheguei à conclusão que não foi nem Lula nem Bolsonaro que descobriu o Brasil em 1.500. Havia, sim, vida antes destes dois personagens da política nacional surgirem!


Para meu espanto, muitas das pessoas que até pouco tempo atrás ostentavam no peito a “estrela vermelha”, agora se dizem 110% bolsonaristas. É sério isso? Pior que sim. Trocaram de ideologia político-partidária como trocariam de time de futebol. Por falar em futebol, creio que a única coisa que não mudamos em nossas vidas é a paixão futebolística, o time do coração.


A polarização do debate político acerca das Eleições 2022 interessa única e exclusivamente a Lula e Bolsonaro, assim como os filhos e familiares de ambos. O país não pode parar por causa da obsessão de um por voltar ao poder e do outro por querer continuar. Nos últimos meses, tenho visto amizades de anos terminando porque um é apaixonado pelo Bolsonaro e o outro morre de amores pelo Lula, amigos brigando feio enquanto “os caras” tomam vinho de R$ 6 mil a garrafa e comem picanha de R$ 1.700,00 o quilo. Eu, ninguém me pega nisso. Estou 100% fora dessa “cegueira política”. Esse debate, no meu entender, está deixando o país muito chato!

Lúcio Mauro
Passando a limpo

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30 jun 21 | 15h00 Por Lúcio Mauro

Brasil está vivendo um momento de muita chatice. A 16 meses das eleições

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Há tempos tenho percebido isso. Há tempos gostaria de escrever sobre o assunto. Já sabendo que muitos não irão concordar com minha opinião – por isso mesmo vivemos num regime democrático -, quero falar neste post sobre a chatice que o país se tornou nos últimos três anos. Em palavras bem resumidas e pouco enfeitadas, estamos enfrentando um período em que as pessoas estão muito nervosas, revoltadas com tudo, com pavio curto para falar sobre pandemia e política, sobre “pandemização” da política ou sobre “politização” da pandemia! Entenderam?


Hoje em dia, se alguém dizer que é Lula é porque é contra o Bolsonaro. E se falar que é Bolsonaro, é porque é contra o Lula. Nas últimas semanas tenho me perguntado: mas será que não existe vida além de Bolsonaro e Lula? Será que é só esses dois nomes que teremos que decidir o voto nas Eleições 2022? Será que só poderemos ser felizes ou com Bolsonaro ou com Lula? Afinal, cheguei à conclusão que não foi nem Lula nem Bolsonaro que descobriu o Brasil em 1.500. Havia, sim, vida antes destes dois personagens da política nacional surgirem!


Para meu espanto, muitas das pessoas que até pouco tempo atrás ostentavam no peito a “estrela vermelha”, agora se dizem 110% bolsonaristas. É sério isso? Pior que sim. Trocaram de ideologia político-partidária como trocariam de time de futebol. Por falar em futebol, creio que a única coisa que não mudamos em nossas vidas é a paixão futebolística, o time do coração.


A polarização do debate político acerca das Eleições 2022 interessa única e exclusivamente a Lula e Bolsonaro, assim como os filhos e familiares de ambos. O país não pode parar por causa da obsessão de um por voltar ao poder e do outro por querer continuar. Nos últimos meses, tenho visto amizades de anos terminando porque um é apaixonado pelo Bolsonaro e o outro morre de amores pelo Lula, amigos brigando feio enquanto “os caras” tomam vinho de R$ 6 mil a garrafa e comem picanha de R$ 1.700,00 o quilo. Eu, ninguém me pega nisso. Estou 100% fora dessa “cegueira política”. Esse debate, no meu entender, está deixando o país muito chato!