Opinião

10 jan 22 | 16h46

Concórdia pressiona Caixa para mudar classificação econômica do município

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A pressão foi iniciada no segundo semestre de 2021 e tende a aumentar agora no primeiro trimestre de 2022. As forças vivas de Concórdia (prefeitura, câmara, CDL, ACIC, sindicatos ligados à construção civil, imobiliárias e até demais bancos e cooperativas) estão cobrando da direção nacional da Caixa Econômica Federal, em Brasília, uma mudança urgente na classificação econômica do município. Acontece que o banco estatal, seguindo recomendação do IBGE, tirou o status de Concórdia de “Capital Regional”, fazendo com que a cidade só consiga financiar unidades habitacionais populares com o limite de R$ 140 mil. Com o posto de “Capital Regional”, o valor-limite vai até R$ 170 mil.


Essa mudança na classificação já está causando um forte impacto econômico em nosso município, haja vista que não se compra mais nada nas condições atuais com “R$ 140 mil”! Embora seja muito dinheiro, tudo relacionado à construção civil aumentou sobremaneira nos últimos dois anos, reduzindo acentuadamente o poder de compra da população. Com R$ 140 mil, claro, compra-se um terreno; entretanto, apartamentos ou casas não mais.


Em razão disso, as autoridades locais estão mobilizadas para tentar reverter o quadro o quanto antes possível. As argumentações mais fortes são de que Concórdia é, na prática, a segunda maior cidade do Oeste Catarinense, possui um dos maiores PIB’s de Santa Catarina e desfruta nesse momento de uma economia super aquecida, chegando ao ponto de oferecer mais de 1.300 vagas de trabalho. “Isso foi uma aberração. Não faz sentido nenhum. Tem que ser corrigido urgentemente”, revoltou-se o prefeito Rogério Pacheco, extremamente preocupado com a situação.


Numa das mais recentes viagens oficiais à Brasília, Pacheco manteve audiência na presidência do IBGE e solicitou, em caráter de urgência, a alteração na classificação econômica de Concórdia. Os dirigentes do IBGE prometeram analisar o caso com muita atenção; porém, já se passou mais de um mês e não recebemos a resposta ainda. A bem da verdade, o que as autoridades de Concórdia estão exigindo não é nenhum benefício, nenhuma diferenciação em relação à outras cidades de igual porte: é só a correção de um grave erro do IBGE e CEF e ponto final!

Lúcio Mauro
Passando a limpo

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10 jan 22 | 16h46 Por Lúcio Mauro

Concórdia pressiona Caixa para mudar classificação econômica do município

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A pressão foi iniciada no segundo semestre de 2021 e tende a aumentar agora no primeiro trimestre de 2022. As forças vivas de Concórdia (prefeitura, câmara, CDL, ACIC, sindicatos ligados à construção civil, imobiliárias e até demais bancos e cooperativas) estão cobrando da direção nacional da Caixa Econômica Federal, em Brasília, uma mudança urgente na classificação econômica do município. Acontece que o banco estatal, seguindo recomendação do IBGE, tirou o status de Concórdia de “Capital Regional”, fazendo com que a cidade só consiga financiar unidades habitacionais populares com o limite de R$ 140 mil. Com o posto de “Capital Regional”, o valor-limite vai até R$ 170 mil.


Essa mudança na classificação já está causando um forte impacto econômico em nosso município, haja vista que não se compra mais nada nas condições atuais com “R$ 140 mil”! Embora seja muito dinheiro, tudo relacionado à construção civil aumentou sobremaneira nos últimos dois anos, reduzindo acentuadamente o poder de compra da população. Com R$ 140 mil, claro, compra-se um terreno; entretanto, apartamentos ou casas não mais.


Em razão disso, as autoridades locais estão mobilizadas para tentar reverter o quadro o quanto antes possível. As argumentações mais fortes são de que Concórdia é, na prática, a segunda maior cidade do Oeste Catarinense, possui um dos maiores PIB’s de Santa Catarina e desfruta nesse momento de uma economia super aquecida, chegando ao ponto de oferecer mais de 1.300 vagas de trabalho. “Isso foi uma aberração. Não faz sentido nenhum. Tem que ser corrigido urgentemente”, revoltou-se o prefeito Rogério Pacheco, extremamente preocupado com a situação.


Numa das mais recentes viagens oficiais à Brasília, Pacheco manteve audiência na presidência do IBGE e solicitou, em caráter de urgência, a alteração na classificação econômica de Concórdia. Os dirigentes do IBGE prometeram analisar o caso com muita atenção; porém, já se passou mais de um mês e não recebemos a resposta ainda. A bem da verdade, o que as autoridades de Concórdia estão exigindo não é nenhum benefício, nenhuma diferenciação em relação à outras cidades de igual porte: é só a correção de um grave erro do IBGE e CEF e ponto final!