Opinião

11 mai 21 | 15h42

Moisés adota a "velha política" no seu retorno à cadeira de governador

Moisés adota a "velha política" no seu retorno à cadeira de governador
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A chamada “velha política” reinou sobre a pseudo “nova política” na volta de Carlos Moisés da Silva ao comando do Governo de Santa Catarina, na última segunda-feira (10/05). Os primeiros atos do governador até então afastado, lembraram em muito a política do passado, de muitas décadas atrás, aquela em que os governantes “governavam com o fígado”. Isso mesmo! O primeiro ato dele foi exonerar toda a equipe que estava trabalhando e dar posse a todos os secretários que estavam nos respectivos cargos até a data do seu afastamento, 30 de março.

 

Foi um gesto “raivoso” dirigido à governadora interina Daniela Reinehr, que havia feito uma série de mudanças nas últimas semanas. De cara, Moisés derrubou 14 nomeações de primeiro escalão realizadas pela antecessora, entre as quais da deputada federal Carmem Zanotto (Saúde). “Olha, eu mesmo havia convidado a Carmem Zanotto para ser minha secretária de Saúde. Só que o momento era outro”, declarou o governador referindo-se ao fato de exonerá-la praticamente pelo Diário Oficial, sem conversa nenhuma.

 

Além de André Motta Ribeiro, que assumiu no lugar de Zanotto, voltaram a seus postos os secretários Paulo Eli (Fazenda), Luciano Buligon (Desenvolvimento Econômico Sustentável) e Eron Giordani (Casa Civil). Esses foram os primeiros “convidados a se retirar” do governo estadual pela então governadora interina. Talvez por isso, foram os primeiros convidados a reassumir suas funções, tanto é que apareçam na foto do “retorno” juntamente com Carlos Moisés da Silva.

 

Razões de um lado, razões do outro, o fato é que só um lado está tendo sérios prejuízos com a divergência política - e pública - entre Moisés e Daniela e o imbróglio jurídico que virou o governo do Estado: o povo catarinense! Isso mesmo. Somente nós estamos perdendo! Agora, o momento é de virar a página e construirmos a esperança de que a coisa realmente vá engrenar e que esses problemas ficarão no passado.

 

Moisés ainda tem um ano e meio de mandato pela frente. Que o governador aproveite essa “oportunidade ímpar” que está recebendo para dar início a uma nova história e que faça valer a imensa massa de 70% dos eleitores catarinenses que acreditaram que o “l7” poderia ser, também, a tão divulgada “nova política” para Santa Catarina!!!                              

Lúcio Mauro
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11 mai 21 | 15h42 Por Lúcio Mauro

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Moisés adota a "velha política" no seu retorno à cadeira de governador

A chamada “velha política” reinou sobre a pseudo “nova política” na volta de Carlos Moisés da Silva ao comando do Governo de Santa Catarina, na última segunda-feira (10/05). Os primeiros atos do governador até então afastado, lembraram em muito a política do passado, de muitas décadas atrás, aquela em que os governantes “governavam com o fígado”. Isso mesmo! O primeiro ato dele foi exonerar toda a equipe que estava trabalhando e dar posse a todos os secretários que estavam nos respectivos cargos até a data do seu afastamento, 30 de março.

 

Foi um gesto “raivoso” dirigido à governadora interina Daniela Reinehr, que havia feito uma série de mudanças nas últimas semanas. De cara, Moisés derrubou 14 nomeações de primeiro escalão realizadas pela antecessora, entre as quais da deputada federal Carmem Zanotto (Saúde). “Olha, eu mesmo havia convidado a Carmem Zanotto para ser minha secretária de Saúde. Só que o momento era outro”, declarou o governador referindo-se ao fato de exonerá-la praticamente pelo Diário Oficial, sem conversa nenhuma.

 

Além de André Motta Ribeiro, que assumiu no lugar de Zanotto, voltaram a seus postos os secretários Paulo Eli (Fazenda), Luciano Buligon (Desenvolvimento Econômico Sustentável) e Eron Giordani (Casa Civil). Esses foram os primeiros “convidados a se retirar” do governo estadual pela então governadora interina. Talvez por isso, foram os primeiros convidados a reassumir suas funções, tanto é que apareçam na foto do “retorno” juntamente com Carlos Moisés da Silva.

 

Razões de um lado, razões do outro, o fato é que só um lado está tendo sérios prejuízos com a divergência política - e pública - entre Moisés e Daniela e o imbróglio jurídico que virou o governo do Estado: o povo catarinense! Isso mesmo. Somente nós estamos perdendo! Agora, o momento é de virar a página e construirmos a esperança de que a coisa realmente vá engrenar e que esses problemas ficarão no passado.

 

Moisés ainda tem um ano e meio de mandato pela frente. Que o governador aproveite essa “oportunidade ímpar” que está recebendo para dar início a uma nova história e que faça valer a imensa massa de 70% dos eleitores catarinenses que acreditaram que o “l7” poderia ser, também, a tão divulgada “nova política” para Santa Catarina!!!