Opinião

04 nov 22 | 11h08

A Eleição Presidencial e suas consequências!

A Eleição Presidencial e suas consequências!
Imprimir

As eleições presidenciais terminaram da pior maneira possível no Brasil. O retorno de Luís Inácio Lula da Silva à “cena do crime” é tudo o que o país não precisava nesta reta final de 2022, primeiro ano da retomada pós-pandemia de Covid-19. A vitória nas urnas do ex-presidiário demonstra às gerações mais jovens de que estamos num país em que a impunidade prevalece e de que o crime compensa!


Aqui não entramos no mérito da legitimidade ou não da vitória popular, vamos nos ater exclusivamente à biografia do candidato eleito. Condenado em todas as instâncias da Justiça brasileira por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, Lula permaneceu detido na Superintendência da Polícia Federal, de Curitiba, de 07/04/2018 até 08/11/2019 (580 dias). A partir desta data, passou a circular livremente pelos bastidores da política brasileira e a fomentar sua candidatura presidencial.


Em 8 de março de 2021, o ministro do Supremo Tribunal Federal, Edson Fachin, anulou as condenações de Lula por considerar que foram decididas por um tribunal que não tinha competência jurisdicional para julgar o caso. A decisão atendeu a um pedido de habeas corpus impetrado pela defesa do ex-presidente em novembro de 2020. Fachin decidiu que a Justiça Federal do Paraná não tinha competência para julgar as quatro ações do processo, passando os processos a serem analisados pela Justiça Federal do Distrito Federal, Com isso, Lula “recuperou” seus direitos políticos. Fachin declarou nulas todas as decisões da 13ª Vara Federal de Curitiba, que acatou a decisão e remeteu os autos à Justiça Federal do Distrito Federal, bem como a "perda do objeto", extinguindo quatorze processos que tramitavam no STF e questionando a imparcialidade de Sérgio Moro nas condenações de Lula. Em 15 de abril de 2021 o plenário do Supremo Tribunal Federal, em sua maioria, anulou oficialmente as condenações do ex-presidente feitas pelo então juiz Sérgio Moro no âmbito da Lava Jato. A partir de então, Lula passou a ser “inocente” e a Operação Lava Jato perdia toda a sua força e credibilidade.


Permitir um candidato com “ficha suja” de concorrer a presidente da República, não é para amadores e só um país como o nosso poderia se prezar a isso. Candidatos com processos judiciais, ações em andamento e/ou condenações determinadas, sequer poderiam ter a possibilidade de disputar um pleito. Teriam, sim, que ser expurgados da vida pública. Aqui, no Brasil, acontece o contrário e a impressão que se tem é que é um fato até incentivado.


Pois, para mim e para 70% dos concordienses e catarinenses, Lula sim é “ladrão, condenado, ex-presidiário e corrupto”, além de um péssimo exemplo a ser seguido pelas futuras gerações de políticos. Portanto, nos próximos quatro anos a cadeira de mandatário número 1 do Brasil estará desocupada, haja vista que quem sentará nela não nos representa e nunca representará! A única cadeira que Lula deveria estar sentado neste momento é de qualquer presídio ou delegacia de polícia, menos a da Presidência da República. Só estará lá porque seus amigos da Justiça resolveram facilitar a sua vida em troca de regalias, privilégios e mordomias. Os próximos meses confirmarão tudo isso, até porque já vivemos esse filme com o mesmo personagem principal!


Lúcio Mauro
Passando a limpo

Outras publicações

04 nov 22 | 11h08 Por Lúcio Mauro

A Eleição Presidencial e suas consequências!

A Eleição Presidencial e suas consequências!

As eleições presidenciais terminaram da pior maneira possível no Brasil. O retorno de Luís Inácio Lula da Silva à “cena do crime” é tudo o que o país não precisava nesta reta final de 2022, primeiro ano da retomada pós-pandemia de Covid-19. A vitória nas urnas do ex-presidiário demonstra às gerações mais jovens de que estamos num país em que a impunidade prevalece e de que o crime compensa!


Aqui não entramos no mérito da legitimidade ou não da vitória popular, vamos nos ater exclusivamente à biografia do candidato eleito. Condenado em todas as instâncias da Justiça brasileira por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, Lula permaneceu detido na Superintendência da Polícia Federal, de Curitiba, de 07/04/2018 até 08/11/2019 (580 dias). A partir desta data, passou a circular livremente pelos bastidores da política brasileira e a fomentar sua candidatura presidencial.


Em 8 de março de 2021, o ministro do Supremo Tribunal Federal, Edson Fachin, anulou as condenações de Lula por considerar que foram decididas por um tribunal que não tinha competência jurisdicional para julgar o caso. A decisão atendeu a um pedido de habeas corpus impetrado pela defesa do ex-presidente em novembro de 2020. Fachin decidiu que a Justiça Federal do Paraná não tinha competência para julgar as quatro ações do processo, passando os processos a serem analisados pela Justiça Federal do Distrito Federal, Com isso, Lula “recuperou” seus direitos políticos. Fachin declarou nulas todas as decisões da 13ª Vara Federal de Curitiba, que acatou a decisão e remeteu os autos à Justiça Federal do Distrito Federal, bem como a "perda do objeto", extinguindo quatorze processos que tramitavam no STF e questionando a imparcialidade de Sérgio Moro nas condenações de Lula. Em 15 de abril de 2021 o plenário do Supremo Tribunal Federal, em sua maioria, anulou oficialmente as condenações do ex-presidente feitas pelo então juiz Sérgio Moro no âmbito da Lava Jato. A partir de então, Lula passou a ser “inocente” e a Operação Lava Jato perdia toda a sua força e credibilidade.


Permitir um candidato com “ficha suja” de concorrer a presidente da República, não é para amadores e só um país como o nosso poderia se prezar a isso. Candidatos com processos judiciais, ações em andamento e/ou condenações determinadas, sequer poderiam ter a possibilidade de disputar um pleito. Teriam, sim, que ser expurgados da vida pública. Aqui, no Brasil, acontece o contrário e a impressão que se tem é que é um fato até incentivado.


Pois, para mim e para 70% dos concordienses e catarinenses, Lula sim é “ladrão, condenado, ex-presidiário e corrupto”, além de um péssimo exemplo a ser seguido pelas futuras gerações de políticos. Portanto, nos próximos quatro anos a cadeira de mandatário número 1 do Brasil estará desocupada, haja vista que quem sentará nela não nos representa e nunca representará! A única cadeira que Lula deveria estar sentado neste momento é de qualquer presídio ou delegacia de polícia, menos a da Presidência da República. Só estará lá porque seus amigos da Justiça resolveram facilitar a sua vida em troca de regalias, privilégios e mordomias. Os próximos meses confirmarão tudo isso, até porque já vivemos esse filme com o mesmo personagem principal!