Opinião

20 jan 22 | 16h21

População e vice-prefeito de Joaçaba pedem transferência de padre que ataca a Bolsonaro e seguidores

População e vice-prefeito de Joaçaba pedem transferência de padre que ataca a Bolsonaro e seguidores
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O padre Pedro Ângelo Manchini, da Igreja Católica, tem sido nas últimas semanas motivo de grande revolta por parte de uma parcela significativa de moradores de Joaçaba e, mais recentemente, tirou do sério também o vice –prefeito José Otávio Caliari Filho, mais conhecido como Tuti. Tudo porque o padre tem atacado a figura do presidente Jair Bolsonaro e seus seguidores nas redes sociais e até em celebrações religiosas. “Vamos trabalhar incansavelmente este ano para tirarmos do poder o bolsonarismo e depois continuar lutando para eliminarmos de vez sua existência da sociedade. Fora Bolsonaro! Lula 2022!”, postou nas redes sociais semana passada o padre Pedro Comuna, como está sendo chamado.


Diante disso, uma comissão de moradores respaldada pelo apoio do vice-prefeito está exigindo a saída do padre da Igreja e sua imediata transferência para outra cidade. Os moradores não querem mais que o padre atue em Joaçaba e, nesse sentido, irão conversar nos próximos dias com o Bispo diocesano Dom Frei Mário Marquez. “Vou marcar uma reunião com o bispo. Essa situação não pode perdurar, temos que resolver o assunto o quanto antes, antes que vive uma bola de neve”, declarou o vice-prefeito de Joaçaba.


Tuti também procurou deixar claro que a indignação das pessoas não é “exclusivamente” porque o padre está atacando Bolsonaro. “Não poderíamos concordar mesmo no caso de ser um outro político. Religião é religião e política é política, são coisas que não se misturam”. Importante lembrar que em Joaçaba, há quatro anos, Jair Bolsonaro somou 78,67% dos votos válidos, no segundo turno, ante 68,33% somados no primeiro turno.


Manifestações políticas em celebrações religiosas, por parte de padres da Igreja Católica, não são novidade alguma! Essas polêmicas acontecem há décadas e envolvem membros de outras religiões igualmente. Seria um exercício da democracia? Não, de jeito nenhum. Política tem locais apropriados para ser debatida, não numa igreja ou num tempo. Pensamos que o “padre da discórdia” está se complicando sozinho e parece-me estar com os dias contados em Joaçaba! Pelo bem e pela volta da calmaria na vizinha cidade, que a transferência aconteça. O quanto antes possível, inclusive. Entretanto, não para Concórdia!!!


Lúcio Mauro
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20 jan 22 | 16h21 Por Lúcio Mauro

População e vice-prefeito de Joaçaba pedem transferência de padre que ataca a Bolsonaro e seguidores

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O padre Pedro Ângelo Manchini, da Igreja Católica, tem sido nas últimas semanas motivo de grande revolta por parte de uma parcela significativa de moradores de Joaçaba e, mais recentemente, tirou do sério também o vice –prefeito José Otávio Caliari Filho, mais conhecido como Tuti. Tudo porque o padre tem atacado a figura do presidente Jair Bolsonaro e seus seguidores nas redes sociais e até em celebrações religiosas. “Vamos trabalhar incansavelmente este ano para tirarmos do poder o bolsonarismo e depois continuar lutando para eliminarmos de vez sua existência da sociedade. Fora Bolsonaro! Lula 2022!”, postou nas redes sociais semana passada o padre Pedro Comuna, como está sendo chamado.


Diante disso, uma comissão de moradores respaldada pelo apoio do vice-prefeito está exigindo a saída do padre da Igreja e sua imediata transferência para outra cidade. Os moradores não querem mais que o padre atue em Joaçaba e, nesse sentido, irão conversar nos próximos dias com o Bispo diocesano Dom Frei Mário Marquez. “Vou marcar uma reunião com o bispo. Essa situação não pode perdurar, temos que resolver o assunto o quanto antes, antes que vive uma bola de neve”, declarou o vice-prefeito de Joaçaba.


Tuti também procurou deixar claro que a indignação das pessoas não é “exclusivamente” porque o padre está atacando Bolsonaro. “Não poderíamos concordar mesmo no caso de ser um outro político. Religião é religião e política é política, são coisas que não se misturam”. Importante lembrar que em Joaçaba, há quatro anos, Jair Bolsonaro somou 78,67% dos votos válidos, no segundo turno, ante 68,33% somados no primeiro turno.


Manifestações políticas em celebrações religiosas, por parte de padres da Igreja Católica, não são novidade alguma! Essas polêmicas acontecem há décadas e envolvem membros de outras religiões igualmente. Seria um exercício da democracia? Não, de jeito nenhum. Política tem locais apropriados para ser debatida, não numa igreja ou num tempo. Pensamos que o “padre da discórdia” está se complicando sozinho e parece-me estar com os dias contados em Joaçaba! Pelo bem e pela volta da calmaria na vizinha cidade, que a transferência aconteça. O quanto antes possível, inclusive. Entretanto, não para Concórdia!!!