Opinião

28 dez 21 | 7h54

Pacheco já sabe o que fará com os R$ 76 milhões que virão do Governo do Estado

Pacheco já sabe o que fará  com os R$ 76 milhões que virão do Governo do Estado
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Viabilização de boa parte do Contorno Viário Sul e construção de uma barragem de contenção de cheias a montante da existente no Parque de Exposições. Esses deverão ser os destinos dos R$ 76 milhões em investimentos para 2022 e 2023 que o governo do Estado anunciou para o município de Concórdia. Os recursos estão previstos no “badalado” Plano 1000, lançado recentemente pelo governador Carlos Moisés da Silva (sem partido), candidato à reeleição.


Na presença dos prefeitos das 50 maiores cidades catarinenses, o governador explicou que o Plano 1000 significa para o Estado aplicar – ou devolver para os municípios, melhor dizendo – R$ 1 mil por habitante. Com 228.000 habitantes, segundo estimativas atualizadas do IBGE, Chapecó receberá R$ 228 milhões em investimentos pela proposta do plano estadual. E assim, consecutivamente, para cada cidade a ser contemplada pelo projeto. Joinville, por ser a maior cidade de Santa Catarina, receberá mais de R$ 600 milhões.


Em Concórdia, o prefeito Rogério Pacheco foi inteligente e já tinha o projeto do anel viário sul pronto, assim como um pré-projeto da futura barragem. Quem milita na política sabe que sem projeto não se faz nada e, nesse sentido, Concórdia saiu na frente novamente. O projeto do Contorno Sul prevê investimentos da ordem de R$ 115 milhões para execução de toda a obra. Já a barragem, custaria na faixa de R$ 10 milhões. O que faltar de recursos para concluir ambas as obras será a contrapartida da prefeitura.

 

Agora, se considerarmos os R$ 32 milhões prometidos para a duplicação e repaginação da avenida Tancredo Neves, os investimentos do governo do Estado em Concórdia chegarão à R$ 108 milhões, o maior da história já feito por uma gestão estadual. Algo inédito para marcar fortemente a gestão Pacheco/Massocco e, mais ainda, o trabalho do governador Carlos Moisés, o qual vinha sendo bastante contestado meses atrás. Assim é a gangorra da política: do nada, você vai para baixo e, surpreendentemente logo depois, embica para cima!

Lúcio Mauro
Passando a limpo

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28 dez 21 | 7h54 Por Lúcio Mauro

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Viabilização de boa parte do Contorno Viário Sul e construção de uma barragem de contenção de cheias a montante da existente no Parque de Exposições. Esses deverão ser os destinos dos R$ 76 milhões em investimentos para 2022 e 2023 que o governo do Estado anunciou para o município de Concórdia. Os recursos estão previstos no “badalado” Plano 1000, lançado recentemente pelo governador Carlos Moisés da Silva (sem partido), candidato à reeleição.


Na presença dos prefeitos das 50 maiores cidades catarinenses, o governador explicou que o Plano 1000 significa para o Estado aplicar – ou devolver para os municípios, melhor dizendo – R$ 1 mil por habitante. Com 228.000 habitantes, segundo estimativas atualizadas do IBGE, Chapecó receberá R$ 228 milhões em investimentos pela proposta do plano estadual. E assim, consecutivamente, para cada cidade a ser contemplada pelo projeto. Joinville, por ser a maior cidade de Santa Catarina, receberá mais de R$ 600 milhões.


Em Concórdia, o prefeito Rogério Pacheco foi inteligente e já tinha o projeto do anel viário sul pronto, assim como um pré-projeto da futura barragem. Quem milita na política sabe que sem projeto não se faz nada e, nesse sentido, Concórdia saiu na frente novamente. O projeto do Contorno Sul prevê investimentos da ordem de R$ 115 milhões para execução de toda a obra. Já a barragem, custaria na faixa de R$ 10 milhões. O que faltar de recursos para concluir ambas as obras será a contrapartida da prefeitura.

 

Agora, se considerarmos os R$ 32 milhões prometidos para a duplicação e repaginação da avenida Tancredo Neves, os investimentos do governo do Estado em Concórdia chegarão à R$ 108 milhões, o maior da história já feito por uma gestão estadual. Algo inédito para marcar fortemente a gestão Pacheco/Massocco e, mais ainda, o trabalho do governador Carlos Moisés, o qual vinha sendo bastante contestado meses atrás. Assim é a gangorra da política: do nada, você vai para baixo e, surpreendentemente logo depois, embica para cima!