Opinião

17 fev 21 | 10h29

Chapecó acende a luz vermelha para o Estado

Chapecó acende a luz vermelha para o Estado
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A luz vermelha acendeu. E avisos não faltaram! O colapso no sistema de saúde do maior município do Oeste Catarinense, confirmado publicamente pelas autoridades locais, ligou o alerta geral nas demais cidades de médio porte da região, entre as quais Concórdia, Xanxerê e Joaçaba. Certamente, o que está acontecendo a partir desta semana em Chapecó (hospitais lotados, altíssimo número de pessoas positivando para a Covid-19, falta de vacinas, etc.) irá repercutir fortemente nas demais cidades nos próximos dias. “O contágio é muito veloz, é avassalador”, declarou o prefeito João Rodrigues (PSD).


Campings recreativos e clubes lotados, shopping bombando de gente aos finais de semana, bares, restaurantes e casas noturnas com público saindo pelo ladrão foram imagens normais até semanas antes da “bomba” explodir! Vieram várias restrições em seguida, mas já era tarde demais. O vírus já tinha tomado conta da população. Hoje, junto com Manaus, Chapecó é um dos casos que mais preocupa em todo o Brasil. A ajuda estadual e federal é bem-vinda, mas a bem da verdade é que o povo não se cuidou e a estimativa indica que para cada 100 habitantes de Chapecó, 70 estejam contaminados com o coronavírus.


O prefeito nega e até evita falar do assunto; contudo, não se descarta um lockdown nas próximas horas em Chapecó. Fechar tudo, parar tudo, será catastrófico sob o aspecto econômico – caso isso venha mesmo a se confirmar - ainda mais, que somente agora o comércio chapecoense vinha dando sinais de importante recuperação. Seria uma medida extrema para colocar “panos quentes” na grave crise de saúde pública e tentar frear o avanço da pandemia.


Em Chapecó, ficou evidenciado nesta semana, que a segunda onda da Covid-19 está deixando marcas e um rastro de destruição bem maior do que a primeira onda causou. E o grande problema é outro: já tem especialista em saúde defendendo a tese de que em breve teremos uma terceira onda do coronavírus, algo que já está se constatando em alguns países e algumas regiões da Europa. Vamos torcer e rezar muito para que eles (os especialistas ouvidos) estejam redondamente enganados!


Veja abaixo, o vídeo produzido pela Prefeitura de Chapecó, que retrata a situação.

Lúcio Mauro
Passando a limpo

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17 fev 21 | 10h29 Por Lúcio Mauro

Chapecó acende a luz vermelha para o Estado

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A luz vermelha acendeu. E avisos não faltaram! O colapso no sistema de saúde do maior município do Oeste Catarinense, confirmado publicamente pelas autoridades locais, ligou o alerta geral nas demais cidades de médio porte da região, entre as quais Concórdia, Xanxerê e Joaçaba. Certamente, o que está acontecendo a partir desta semana em Chapecó (hospitais lotados, altíssimo número de pessoas positivando para a Covid-19, falta de vacinas, etc.) irá repercutir fortemente nas demais cidades nos próximos dias. “O contágio é muito veloz, é avassalador”, declarou o prefeito João Rodrigues (PSD).


Campings recreativos e clubes lotados, shopping bombando de gente aos finais de semana, bares, restaurantes e casas noturnas com público saindo pelo ladrão foram imagens normais até semanas antes da “bomba” explodir! Vieram várias restrições em seguida, mas já era tarde demais. O vírus já tinha tomado conta da população. Hoje, junto com Manaus, Chapecó é um dos casos que mais preocupa em todo o Brasil. A ajuda estadual e federal é bem-vinda, mas a bem da verdade é que o povo não se cuidou e a estimativa indica que para cada 100 habitantes de Chapecó, 70 estejam contaminados com o coronavírus.


O prefeito nega e até evita falar do assunto; contudo, não se descarta um lockdown nas próximas horas em Chapecó. Fechar tudo, parar tudo, será catastrófico sob o aspecto econômico – caso isso venha mesmo a se confirmar - ainda mais, que somente agora o comércio chapecoense vinha dando sinais de importante recuperação. Seria uma medida extrema para colocar “panos quentes” na grave crise de saúde pública e tentar frear o avanço da pandemia.


Em Chapecó, ficou evidenciado nesta semana, que a segunda onda da Covid-19 está deixando marcas e um rastro de destruição bem maior do que a primeira onda causou. E o grande problema é outro: já tem especialista em saúde defendendo a tese de que em breve teremos uma terceira onda do coronavírus, algo que já está se constatando em alguns países e algumas regiões da Europa. Vamos torcer e rezar muito para que eles (os especialistas ouvidos) estejam redondamente enganados!


Veja abaixo, o vídeo produzido pela Prefeitura de Chapecó, que retrata a situação.