Opinião

08 set 23 | 10h30

Concórdia reage à notícia do fechamento da Receita Federal

Concórdia reage à notícia do fechamento da Receita Federal
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Lideranças políticas, empresariais e sindicais estão reagindo fortemente contra o anúncio do fechamento da agência da Receita Federal de Concórdia, a partir do próximo dia primeiro de dezembro. Juntamente com outras quatro cidades catarinenses, o governo federal informou dias atrás que o escritório local terá as portas fechadas nas próximas semanas por “falta de pessoal” para trabalhar. Confirmando-se o fechamento, tudo ficará concentrado na Delegacia da Polícia Federal de Joaçaba.


A ameaça de desativação da agência local da Receita se arrasta desde 2019. De lá para cá, não houve concursos públicos para criar novas vagas no escritório e o número de funcionários ficou reduzido a duas pessoas. De 2019 para cá, Concórdia perdeu a Exatoria da Fazenda Estadual, cujas atividades foram remanejadas também para Joaçaba, o que já causou grande revolta na classe empresarial concordiense.


Os deputados estaduais Edílson Massocco (PL) e Neodi Saretta (PT) já foram acionados para ajudar; entretanto, estamos diante de um assunto de esfera federal. Neste caso, a responsabilidade recai sobre os deputados Pedro Uczai (PT) e Caroline de Toni (PL), ambos de Chapecó. Mais até para Uczai, que é do mesmo partido do presidente da República, autor da determinação do fechamento da agência.


Cabe particularmente a esse parlamentar, que somente na última eleição fez 6.974 votos em Concórdia, arregaçar as mangas e trabalhar para que o fechamento da unidade não se concretize na prática. Afinal, Uczai é da base governista e tem bom trânsito em Brasília, tendo proximidade com o presidente da República. A sociedade concordiense espera que ele retribua um pouco das ótimas votações que sempre recebeu aqui no município, embora esteja sendo um deputado que pouco dá às caras nos eventos da Capital do Trabalho. De qualquer modo, o momento de aparecer e mostrar sua força é agora, diante de um assunto de tamanha relevância para Concórdia, segunda principal cidade do Oeste de Santa Catarina e que depende efetivamente dos trabalhos da Receita Federal aqui no município! Não podemos admitir (jamais) que uma cidade com 90.000 habitantes dependa de uma com 45.000 habitantes para resolver as principais demandas relacionadas ao fisco federal. Infelizmente, o caso parece até uma perseguição!



Lúcio Mauro
Passando a limpo

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08 set 23 | 10h30 Por Lúcio Mauro

Concórdia reage à notícia do fechamento da Receita Federal

Concórdia reage à notícia do fechamento da Receita Federal

Lideranças políticas, empresariais e sindicais estão reagindo fortemente contra o anúncio do fechamento da agência da Receita Federal de Concórdia, a partir do próximo dia primeiro de dezembro. Juntamente com outras quatro cidades catarinenses, o governo federal informou dias atrás que o escritório local terá as portas fechadas nas próximas semanas por “falta de pessoal” para trabalhar. Confirmando-se o fechamento, tudo ficará concentrado na Delegacia da Polícia Federal de Joaçaba.


A ameaça de desativação da agência local da Receita se arrasta desde 2019. De lá para cá, não houve concursos públicos para criar novas vagas no escritório e o número de funcionários ficou reduzido a duas pessoas. De 2019 para cá, Concórdia perdeu a Exatoria da Fazenda Estadual, cujas atividades foram remanejadas também para Joaçaba, o que já causou grande revolta na classe empresarial concordiense.


Os deputados estaduais Edílson Massocco (PL) e Neodi Saretta (PT) já foram acionados para ajudar; entretanto, estamos diante de um assunto de esfera federal. Neste caso, a responsabilidade recai sobre os deputados Pedro Uczai (PT) e Caroline de Toni (PL), ambos de Chapecó. Mais até para Uczai, que é do mesmo partido do presidente da República, autor da determinação do fechamento da agência.


Cabe particularmente a esse parlamentar, que somente na última eleição fez 6.974 votos em Concórdia, arregaçar as mangas e trabalhar para que o fechamento da unidade não se concretize na prática. Afinal, Uczai é da base governista e tem bom trânsito em Brasília, tendo proximidade com o presidente da República. A sociedade concordiense espera que ele retribua um pouco das ótimas votações que sempre recebeu aqui no município, embora esteja sendo um deputado que pouco dá às caras nos eventos da Capital do Trabalho. De qualquer modo, o momento de aparecer e mostrar sua força é agora, diante de um assunto de tamanha relevância para Concórdia, segunda principal cidade do Oeste de Santa Catarina e que depende efetivamente dos trabalhos da Receita Federal aqui no município! Não podemos admitir (jamais) que uma cidade com 90.000 habitantes dependa de uma com 45.000 habitantes para resolver as principais demandas relacionadas ao fisco federal. Infelizmente, o caso parece até uma perseguição!