A Secretaria de Educação de Arabutã lançou na noite da quarta-feira, 22 de maio, o projeto-piloto de Letramento Digital para 130 alunos do 4º e 5º anos da rede municipal de ensino. Nas aulas da disciplina de Educação Digital eles vão estudar programação, usando o método de ensino CS Plus da SuperGeeks. Arabutã é o primeiro município da região a adotar essa iniciativa

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O prefeito de Arabutã em exercício, Olguin Metz, diz que preparar os alunos para ter uma relação saudável com a tecnologia não é uma necessidade do futuro, mas do presente. “Nos preocupa ver crianças usando telas sem critério nenhum e sem objetivos de aprendizagem. Aqui em Arabutã estamos ensinando nossos alunos a serem desenvolvedores de tecnologias e não apenas consumidores”, destaca.

Em Arabutã, a disciplina de Educação Digital faz parte do currículo da rede municipal de ensino. “Temos uma preocupação muito grande em oferecer o melhor aos nossos alunos. Além da preocupação com as propostas pedagógicas, temos laboratórios bem equipados para essas atividades”, destaca a secretária de Educação de Arabutã, Edenice Patzlaff.

O diretor-técnico da SuperGeeks Concórdia, Jackson Laskoski, ressalta que Arabutã dá um salto importante levando o ensino de programação à rede pública. “Independentemente da profissão que essas crianças virem a exercer no futuro, elas vão precisar do conhecimento em tecnologias”, afirma. Segundo Laskoski, estudar programação desenvolve uma série de habilidades como concentração, raciocínio lógico e capacidade de resolução de problemas.

O sistema de ensino usado em Arabutã possui conteúdos de programação específicos para cada ano escolar. A SuperGeeks Concórdia capacitou os professores da disciplina de Educação Digital de Arabutã para ministrarem essas aulas. Além disso, foram realizados workshops com todos os educadores da rede, além de palestra para os pais. 

Neste ano o projeto-piloto contempla os alunos de 4º e 5º anos, mas a intenção é expandi-lo para todas as turmas da rede municipal de ensino em 2025. O projeto foi aprovado pelo CMDCA e conta com recursos do Fundo da Infância e da Adolescência. Empresas como o Consórcio Itá e a Ferticel reconhecem a importância de democratizar o ensino de tecnologias e destinaram recursos ao projeto.

Fonte: Assessoria de Comunicação