O presidente da Copérdia, Vanduir Martini, está otimista para o ano de 2024. Depois de um 2023 com resultados negativos, entre os piores dos últimos tempos, a cooperativa já começa a viver uma retomada com melhores resultados, disse ele em entrevista à Aliança FM nesta segunda-feira, dia 18.

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Conforme Martini, em 2023, a cooperativa atuou com desempenho positivo em apenas um mês. O resultado abaixo do esperado se deu por vários fatores, entre eles, a guerra entre Rússia e Ucrânia, já que são fornecedores para o Brasil.

"Tivemos 2023 bastante complicado. Buscamos estratégias que deixaram dificuldades. Mas passada essa fase, isso serve para a gente dar uma olhada nas nossas estruturas. E começamos a trabalhar desde agosto do ano passado com alternativas para mudar o que estava acontecendo. temos operações que foram bastante afetadas pelas questões internacionais. Temos demanda grande de fertilizantes, são mais de 100 mil toneladas por ano, que tem na Rússia um dos principais fornecedores", pontua.

Segundo o presidente, já foi possível perceber uma melhora no cenário ainda no ano passado, após a direção rever as estratégias e adotar outras alternativas de trabalho, o que também já resulta em um início de 2024 promissor.

"Então, reorganizados os processos e já a partir de outubro foi possível ver melhoras significativas dos negócios. Não a ponto de ficar satisfeito, mas evoluiu. Em 2023, tivemos resultado positivo em apenas um mês. Tomamos medidas (para reverter), a equipe foi muito rápida, e iniciamos 2024 com um cenário totalmente diferente, com resultados muito bons, e acima da nossa própria expectativa".

O ano de 2024, na avaliação de Martini, deve ser diferente do que foi 2023, mas ainda assim bastante longe dos resultados obtidos nos últimos quatro anos. Mas isso se trata de um trabalho de retomada, conforme ele.

"O ano deve ser bem superior ao ano passado. Não tenho dúvidas de que as medidas que tomamos trazem reflexo positivo. Vai ser muito melhor. Não vai ser como os últimos quatro anos, mas vai ser bem equilibrado. Estamos entrando no segundo ano do governo federal e estadual, e isso começa ater efeitos. Precisamos que o país volte a crescer e recuperar o poder de compra das pessoas", finaliza.