Geral

29 abr 24 | 8h30 Por Luan De Bortoli

Semana começa com continuidade da greve dos professores da rede estadual

Governo nega principal reivindicação e deve descontar horas paralisadas.

Semana começa com continuidade da greve dos professores da rede estadual
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A semana começa com continuidade da greve dos professores da rede estadual de ensino de Santa Catarina. Completando uma semana, a mobilização não ganhou tanta força ainda, mas, conforme a categoria, seguirá até que o governo faça boas propostas.

Esta segunda-feira, dia 29, será de mobilização na regional de Concórdia. A presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Educação (SINTE), Cleuza Spanhol, disse à reportagem da emissora que será um dia de visita a escolas em busca de novas adesões.

Ela também contou que na parte da noite, um grupo de professores de Concórdia e região viajará para Florianópolis, onde participa, nesta terça-feira, dia 30, de uma assembleia, onde a categoria, com apoio do Sinte, fará uma avaliação de uma semana do movimento.

A greve dos professores iniciou na última terça-feira, dia 23. Na visão da Coordenadoria Regional de Educação (CRE), de Concórdia, a paralisação ainda é bastante tímida, com poucos professores participando. Com isso, as aulas praticamente não foram afetadas e seguem mantidas.

Governo nega pedidos e vai descontar

O governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), se manifestou neste domingo (28) sobre a greve dos professores catarinenses, negou a descompactação da folha de pagamento — principal reivindicação da categoria — e anunciou desconto de salário para quem faltar no trabalho por conta das paralisações. 

Nas decisões tomadas, Jorginho disse que a descompactação da folha de pagamento é “absolutamente inviável”, já que custaria R$ 4,6 bilhões e violaria a Lei de Responsabilidade Fiscal.

Para o Sindicato dos Trabalhadores em Educação na Rede Pública de Ensino do Estado (Sinte-SC), a pauta tem como objetivo reduzir a diferença salarial entre os diferentes níveis de salários da categoria. 

Medidas contra a greve

Jorginho Mello (PL) anunciou medidas contra os profissionais que aderiram à greve. Entre elas, a que mais se destaca é o desconto das faltas injustificadas dos professores grevistas. Além disso, o governo estadual diz que vai contratar contratação de professores temporários “para manter as aulas funcionando”.

O governador de Santa Catarina ainda afirma que a negociação sobre remuneração dos professores só será retomada assim que os professores em greve encerrem o movimento e voltem para as salas de aula. Jorginho Mello (PL) também destaca que está planejando os seguintes investimentos:

  • Aumento em mais de 100% o vale-alimentação;
  • Revisão do desconto de 14% para aposentados, garantindo que recebam um valor maior todos os meses no benefício;
  • Concurso para contratar 10 mil novos profissionais na educação;
  • Garantir que todos os professores tenham um horário remunerado fora da sala de aula para planejar conteúdos e preparar provas.

O que pede o sindicato

Segundo o Sinte-SC, sindicato que representa a categoria, as pautas defendidas pela classe e que movem a greve são o reajuste do Piso Nacional na tabela salarial, com descompactação da tabela; anúncio e efetivação do concurso público para o magistério; aplicação da hora atividade para todos os trabalhadores da educação e revogação total do desconto de 14% aplicado na folha de pagamento dos aposentados.

29 abr 24 | 8h30 Por Luan De Bortoli

Semana começa com continuidade da greve dos professores da rede estadual

Governo nega principal reivindicação e deve descontar horas paralisadas.

Semana começa com continuidade da greve dos professores da rede estadual

A semana começa com continuidade da greve dos professores da rede estadual de ensino de Santa Catarina. Completando uma semana, a mobilização não ganhou tanta força ainda, mas, conforme a categoria, seguirá até que o governo faça boas propostas.

Esta segunda-feira, dia 29, será de mobilização na regional de Concórdia. A presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Educação (SINTE), Cleuza Spanhol, disse à reportagem da emissora que será um dia de visita a escolas em busca de novas adesões.

Ela também contou que na parte da noite, um grupo de professores de Concórdia e região viajará para Florianópolis, onde participa, nesta terça-feira, dia 30, de uma assembleia, onde a categoria, com apoio do Sinte, fará uma avaliação de uma semana do movimento.

A greve dos professores iniciou na última terça-feira, dia 23. Na visão da Coordenadoria Regional de Educação (CRE), de Concórdia, a paralisação ainda é bastante tímida, com poucos professores participando. Com isso, as aulas praticamente não foram afetadas e seguem mantidas.

Governo nega pedidos e vai descontar

O governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), se manifestou neste domingo (28) sobre a greve dos professores catarinenses, negou a descompactação da folha de pagamento — principal reivindicação da categoria — e anunciou desconto de salário para quem faltar no trabalho por conta das paralisações. 

Nas decisões tomadas, Jorginho disse que a descompactação da folha de pagamento é “absolutamente inviável”, já que custaria R$ 4,6 bilhões e violaria a Lei de Responsabilidade Fiscal.

Para o Sindicato dos Trabalhadores em Educação na Rede Pública de Ensino do Estado (Sinte-SC), a pauta tem como objetivo reduzir a diferença salarial entre os diferentes níveis de salários da categoria. 

Medidas contra a greve

Jorginho Mello (PL) anunciou medidas contra os profissionais que aderiram à greve. Entre elas, a que mais se destaca é o desconto das faltas injustificadas dos professores grevistas. Além disso, o governo estadual diz que vai contratar contratação de professores temporários “para manter as aulas funcionando”.

O governador de Santa Catarina ainda afirma que a negociação sobre remuneração dos professores só será retomada assim que os professores em greve encerrem o movimento e voltem para as salas de aula. Jorginho Mello (PL) também destaca que está planejando os seguintes investimentos:

  • Aumento em mais de 100% o vale-alimentação;
  • Revisão do desconto de 14% para aposentados, garantindo que recebam um valor maior todos os meses no benefício;
  • Concurso para contratar 10 mil novos profissionais na educação;
  • Garantir que todos os professores tenham um horário remunerado fora da sala de aula para planejar conteúdos e preparar provas.

O que pede o sindicato

Segundo o Sinte-SC, sindicato que representa a categoria, as pautas defendidas pela classe e que movem a greve são o reajuste do Piso Nacional na tabela salarial, com descompactação da tabela; anúncio e efetivação do concurso público para o magistério; aplicação da hora atividade para todos os trabalhadores da educação e revogação total do desconto de 14% aplicado na folha de pagamento dos aposentados.