Geral

26 abr 24 | 14h43 Por Alisson Martins

Incêndio em pousada no RS se alastrou após morador tentar apagar fogo com colchão, diz Polícia Civil

Investigação aponta que não há indícios de incêndio criminoso. Dez pessoas morreram e outras 13 ficaram feridas em Porto Alegre.

Incêndio em pousada no RS se alastrou após morador tentar apagar fogo com colchão, diz Polícia Civil
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Testemunhas ouvidas pela Polícia Civil e outras provas reunidas na manhã desta sexta-feira (25) indicam que o incêndio que matou 10 pessoas e feriu outras 13 em uma pousada de Porto Alegre nesta sexta-feira (26) não foi criminoso. As vítimas ainda não foram identificadas.

O delegado Leandro Bodoia, responsável pela investigação, aponta que um morador da pousada teria tentado apagar o incêndio com um colchão, que pegou fogo e as chamas atingiram uma parede de madeira, se alastrando em seguida.

"Não encontramos nenhum indício de incêndio criminoso. Um morador tentou apagar o fogo em um colchão, virando o colchão para apagar a chama, mas, daí, bateu na parede de madeira e se alastrou", conta.

A versão se opõe a da Defesa Civil, que é a de que há a hipótese de incêndio criminoso. O Instituto-Geral de Perícias (IGP) é o órgão que poderá atestar o que pode ter acontecido.

A causa do incêndio ainda é desconhecida. O Corpo de Bombeiros avalia que o fogo se alastrou rapidamente porque os quartos da pousada eram muito próximos. Isso teria feito com que, inclusive, pessoas que estavam no local fossem impedidas de sair.

O incêndio

A pousada fica na Avenida Farrapos, entre as ruas Garibaldi e Barros Cassal, no sentido Centro-bairro. Os bombeiros foram ao local para combater o incêndio por volta das 2h. O fogo foi controlado por volta das 5h. No primeiro andar do prédio, foram encontradas duas vítimas. No segundo, cinco. Já no terceiro, outras três.

Oito pessoas foram resgatadas. Elas precisaram de atendimento médico e foram levadas pelos bombeiros e Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para os hospitais de Pronto-Socorro e Cristo Redentor.

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), seis estão no Hospital de Pronto-Socorro: o estado de saúde de quatro delas é grave, sendo que duas delas estão entubadas, uma passa por cirurgia e outra recebe atendimento por ter inalado fumaça. Já no Hospital Cristo Redentor, estão dois pacientes: uma está com 20% do corpo queimado e outra machucou o tornozelo.

À tarde, cinco pessoas foram ao Hospital de Pronto Socorro buscar atendimento por inalar fumaça.

O local recebia pessoas em situação de vulnerabilidade social, segundo a Prefeitura de Porto Alegre. Estavam no espaço, que é privado, 30 pessoas, sendo que as estadias de 16 delas eram mantidas com dinheiro público.

Os bombeiros divulgaram que o espaço funcionava de forma irregular, não tinha alvará ou plano de proteção contra incêndio.


G1RS


26 abr 24 | 14h43 Por Alisson Martins

Incêndio em pousada no RS se alastrou após morador tentar apagar fogo com colchão, diz Polícia Civil

Investigação aponta que não há indícios de incêndio criminoso. Dez pessoas morreram e outras 13 ficaram feridas em Porto Alegre.

Incêndio em pousada no RS se alastrou após morador tentar apagar fogo com colchão, diz Polícia Civil

Testemunhas ouvidas pela Polícia Civil e outras provas reunidas na manhã desta sexta-feira (25) indicam que o incêndio que matou 10 pessoas e feriu outras 13 em uma pousada de Porto Alegre nesta sexta-feira (26) não foi criminoso. As vítimas ainda não foram identificadas.

O delegado Leandro Bodoia, responsável pela investigação, aponta que um morador da pousada teria tentado apagar o incêndio com um colchão, que pegou fogo e as chamas atingiram uma parede de madeira, se alastrando em seguida.

"Não encontramos nenhum indício de incêndio criminoso. Um morador tentou apagar o fogo em um colchão, virando o colchão para apagar a chama, mas, daí, bateu na parede de madeira e se alastrou", conta.

A versão se opõe a da Defesa Civil, que é a de que há a hipótese de incêndio criminoso. O Instituto-Geral de Perícias (IGP) é o órgão que poderá atestar o que pode ter acontecido.

A causa do incêndio ainda é desconhecida. O Corpo de Bombeiros avalia que o fogo se alastrou rapidamente porque os quartos da pousada eram muito próximos. Isso teria feito com que, inclusive, pessoas que estavam no local fossem impedidas de sair.

O incêndio

A pousada fica na Avenida Farrapos, entre as ruas Garibaldi e Barros Cassal, no sentido Centro-bairro. Os bombeiros foram ao local para combater o incêndio por volta das 2h. O fogo foi controlado por volta das 5h. No primeiro andar do prédio, foram encontradas duas vítimas. No segundo, cinco. Já no terceiro, outras três.

Oito pessoas foram resgatadas. Elas precisaram de atendimento médico e foram levadas pelos bombeiros e Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para os hospitais de Pronto-Socorro e Cristo Redentor.

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), seis estão no Hospital de Pronto-Socorro: o estado de saúde de quatro delas é grave, sendo que duas delas estão entubadas, uma passa por cirurgia e outra recebe atendimento por ter inalado fumaça. Já no Hospital Cristo Redentor, estão dois pacientes: uma está com 20% do corpo queimado e outra machucou o tornozelo.

À tarde, cinco pessoas foram ao Hospital de Pronto Socorro buscar atendimento por inalar fumaça.

O local recebia pessoas em situação de vulnerabilidade social, segundo a Prefeitura de Porto Alegre. Estavam no espaço, que é privado, 30 pessoas, sendo que as estadias de 16 delas eram mantidas com dinheiro público.

Os bombeiros divulgaram que o espaço funcionava de forma irregular, não tinha alvará ou plano de proteção contra incêndio.


G1RS