Os casos de covid-19 seguem aumentando em Concórdia. Em dezembro, conforme dados levantados pela reportagem da Aliança FM, o município teve 221 pessoas contaminadas, ou seja, o número de pacientes infectados pelo coronavírus tem subido todos os meses desde agosto, quando observou-se o início da alta.

Com este acréscimo em dezembro, Concórdia chegou ao fim de 2023 com um total de 35.280 pessoas contaminadas com a doença desde o início da pandemia. A quantidade de pacientes confirmados em dezembro representa praticamente o dobro do que em novembro, quando foram 115, e uma alta de 2.110% na comparação com agosto, quando dez pessoas foram infectadas.

Os números ainda são considerados baixos se colocados ao lado de anos anteriores, quando mais pessoas eram infectadas. No entanto, os dados chamam a atenção pois o segundo semestre tem apresentado rápida alta. Em setembro, no primeiro grande aumento, foram 29 infectados. Já em outubro, a quantidade de contaminados subiu para 55. 

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Outro dado que chama a atenção é em relação aos casos ativos semanais. É uma estatística que segue aumentando desde outubro. Anteriormente, Concórdia tinha, geralmente, cinco contaminados ativos semanalmente. Já entre novembro e dezembro, esta quantidade chega a ficar entre 20 e 30 pacientes.

Embora haja o aumento de casos, o número de recuperação segue alto. As pessoas que se curam da covid-19 acompanha esta evolução, o que mostra que a gravidade da doença é baixa. Até o fim de dezembro, eram 35.004 pacientes que venceram a doença.  

O que chamou a atenção em dezembro, porém, foram os óbitos. Um idoso de 80 anos com comorbidades morreu no Hospital São Francisco. Foi a primeira morte em decorrência da doença depois de um ano. Ainda em dezembro, outra mulher, 34 anos, também perdeu a vida. Ela estava com covid. O óbito ainda é investigado.

Esta rápida recuperação dos pacientes pode ser explicada pela efetividade das vacinas, que, mesmo nos casos em que não impede a infecção, evita que a doença evolua para a forma grave. Já circulação de duas novas variantes pode ser o motivo do aumento de casos. A JN.1 e a JG.3 já chegaram ao Brasil e correspondem, no mundo todo, a mais de 3% de todos os novos casos.