Foi assassinado na madrugada de segunda-feira (2/2), em Guaíra, extremo oeste do Paraná, município que faz divisa com o Paraguai, o traficante concordiense, Nílvo Luiz Boscatto, 41 anos. Boscatto foi baleado, com um tiro na cabeça, durante um confronto com a Policia Militar do município. Ele chefiava uma quadrilha de traficantes que trazia drogas do Paraguai para o Brasil.

Na noite de domingo (1/1), a Policia Militar montou uma armadilha às margens do rio que faz divisa das cidades de Guíra (PR/BR) e Salto Guaíra (Paraguai), para flagrar a ação dos traficantes. Por volta de uma hora, da madrugada de segunda (2/1), a policia percebeu que a quadrilha estava em um barco e utilizava remos para não fazer chamar a atenção dos pescadores.

Quando os elementos estavam próximos da margem, a Policia Militar deu alerta de presença e imediatamente os bandidos procederam duas rajadas com armas automáticas e uma metralhadora. Houve revide pelos policiais. Momentos depois, um corpo caiu na água e foi encontrado somente dois dias depois. Os outros traficantes acabaram fugindo.

O corpo, que caiu na água, boiou na manhã de ontem (3/2), próximo ao parque de lazer Arroio Guaçu e foi constatado que era de Nílvo Luiz Boscatto.

O concordiense, foi identificado como Luiz Henrique Basseis Lazarotti, de nacionalidade paraguaia. Segundo informações, obtidas pelo Jornalismo da Aliança, o traficante, que por alguns mêses, ficou preso no mesmo presídio que Fernandinho Beira Mar, utilizava identidade falsa e residia em Salto Guaíra, no Paraguai. A família de Nílvo é natural de Concórdia. O traficante deixou a esposa e um filho, no Paraguai.

Nílvo Luiz Boscatto era considerado pela policia paraguaia, um perigoso assaltante. Por várias vezes, ele foi preso no Brasil e no Paraguai e em todas acabou fugindo. Boscatto lidava com armas de uso restrito das forças militares e chefiava uma quadrilha que agia profissionalmente.

Todos os detalhes sobre esta reportagem serão divulgados amanhã no Jornal da Manhã (6h50)