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24 mai 19 | 13h56 Por Rádio Aliança

Recuperação do terreno que deslizou está sem data para iniciar

Residências atingidas serão retiradas, mas não está definido quem irá indenizar os moradores

Recuperação do terreno que deslizou está sem data para iniciar
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Os vereadores aprovaram nesta semana R$ 6 milhões em suplementação de recursos para que a Prefeitura de Concórdia possa entregar a ordem de serviço para a recuperação do terreno que deslizou entre as ruas Victor Sopelsa e Horácio Sandi em maio de 2017. No entanto, ainda não se sabe quando os trabalhos vão começar. O assessor de Planejamento, Daniel Faganello, explica que a autorização será entregue em breve, mas isso não significa que a recuperação do local será imediata. “Dependemos da autorização judicial para entrar no terreno e ainda é preciso aprovar o licenciamento ambiental”, afirma.

 

As 18 casas que foram interditadas serão demolidas e o mapa de risco prevê a retirada de outras residências para que sejam construídas obras de contenção para evitar novos deslizamentos. Além disso, serão feitas melhorias para liberar a passagem de veículos tanto na rua Victor Sopelsa quanto na Horácio Sandi, e calçada para a circulação de pedestres.

 

A remoção das casas será necessária para a recuperação do local, mas ainda não está definido se a Prefeitura de Concórdia, proprietários do terreno ou ambos irão indenizar as famílias que foram atingidas pelo deslizamento. Segundo Faganello, há outro processo na Justiça que é específico para a questão das indenizações. “Essa verba de R$ 6 milhões que veio do Ministério da Integração Nacional é exclusiva para a obra e não para as indenizações”, detalha o assessor.

 

A expectativa é que o licenciamento ambiental e a autorização judicial sejam agilizados devido à gravidade do problema. Segundo o laudo que apontou as causas do deslizamento ocorrido em maio de 2017, uma série de fatores pode ter contribuído para o deslizamento de encosta entre as ruas Victor Sopelsa e Horácio Sandi. O documento aponta que se tratava de um aterro sem controle tecnológico de compactação, com depósito de material inadequado para tal fim; registro de problemas de drenagem e a maior parte do terreno com relevo superior a 30% de inclinação, além da fragilidade da encosta.

 

As obras de revitalização serão executadas pela empresa Seta Engenharia, de Concórdia. Depois de iniciados os trabalhos, ela terá em torno de nove meses para finalizar os serviços.

24 mai 19 | 13h56 Por Rádio Aliança

Recuperação do terreno que deslizou está sem data para iniciar

Residências atingidas serão retiradas, mas não está definido quem irá indenizar os moradores

Recuperação do terreno que deslizou está sem data para iniciar

Os vereadores aprovaram nesta semana R$ 6 milhões em suplementação de recursos para que a Prefeitura de Concórdia possa entregar a ordem de serviço para a recuperação do terreno que deslizou entre as ruas Victor Sopelsa e Horácio Sandi em maio de 2017. No entanto, ainda não se sabe quando os trabalhos vão começar. O assessor de Planejamento, Daniel Faganello, explica que a autorização será entregue em breve, mas isso não significa que a recuperação do local será imediata. “Dependemos da autorização judicial para entrar no terreno e ainda é preciso aprovar o licenciamento ambiental”, afirma.

 

As 18 casas que foram interditadas serão demolidas e o mapa de risco prevê a retirada de outras residências para que sejam construídas obras de contenção para evitar novos deslizamentos. Além disso, serão feitas melhorias para liberar a passagem de veículos tanto na rua Victor Sopelsa quanto na Horácio Sandi, e calçada para a circulação de pedestres.

 

A remoção das casas será necessária para a recuperação do local, mas ainda não está definido se a Prefeitura de Concórdia, proprietários do terreno ou ambos irão indenizar as famílias que foram atingidas pelo deslizamento. Segundo Faganello, há outro processo na Justiça que é específico para a questão das indenizações. “Essa verba de R$ 6 milhões que veio do Ministério da Integração Nacional é exclusiva para a obra e não para as indenizações”, detalha o assessor.

 

A expectativa é que o licenciamento ambiental e a autorização judicial sejam agilizados devido à gravidade do problema. Segundo o laudo que apontou as causas do deslizamento ocorrido em maio de 2017, uma série de fatores pode ter contribuído para o deslizamento de encosta entre as ruas Victor Sopelsa e Horácio Sandi. O documento aponta que se tratava de um aterro sem controle tecnológico de compactação, com depósito de material inadequado para tal fim; registro de problemas de drenagem e a maior parte do terreno com relevo superior a 30% de inclinação, além da fragilidade da encosta.

 

As obras de revitalização serão executadas pela empresa Seta Engenharia, de Concórdia. Depois de iniciados os trabalhos, ela terá em torno de nove meses para finalizar os serviços.