Região

21 jun 18 | 11h08 Por Rádio Aliança

Projeto de financiamento para asfalto gera polêmica em Irani

Câmara sugere emendas e Executivo afirma que obas ficam inviabilizadas

Projeto de financiamento para asfalto gera polêmica em Irani
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Depois da polêmica do novo sistema de distribuição de medicamentos em Irani, o assunto na cidade agora é o financiamento para pavimentação de ruas do município. A Prefeitura queria fazer um empréstimo junto ao BADESC e vereadores aprovaram a ideia, porém, com emendas e algumas exigências no projeto. Com isso o Executivo acredita que o projeto está inviabilizado e recuou.

 

O projeto tramita na Câmara desde novembro do ano passado e o objetivo do Executivo era fazer um empréstimo junto ao BADESC, Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina, no valor de R$ 4,5 milhões para obras de pavimentação em diversas ruas do município.

 

A Câmara aprovou, mas o impasse está nas emendas feitas no projeto, que estabelecem data para a quitação do financiamento e exigem que junto com as pavimentações, sejam feitos os sistemas de tubulação para o saneamento básico. “Nós aprovamos o projeto, mas entendemos que é necessário que antes que se faça o asfalto, é preciso fazer a tubulação para o sistema de coleta e tratamento de esgoto. Se não fizer esta tubulação agora, mais tarde vai ser preciso quebrar o asfalto e refazer e isso é desperdício de dinheiro público”, explica o presidente da Câmara e autor das emendas, Vanderlei Canci, do PP. “Precisamos deixar claro que não somos contra o asfalto, nós apenas acrescentamos emendas no projeto. Vale lembrar que a Casan assinou um contrato, ainda na gestão da prefeita Adelaide, se comprometendo a fazer o sistema de saneamento. Em 10 anos a Estatal vai ter que cumprir o contrato, portanto, é preciso fazer a tubulação para que depois não seja necessário romper a pavimentação”, argumenta o vereador.

 

O prefeito Sivio Lemos das Neves vetou as emendas em maio e os vereadores derrubaram o veto na Sessão da Câmara da última semana. Agora a Prefeitura só poderá fazer o financiamento, atendendo as exigências das emendas. “Ainda não sabemos se vamos dar sequência ou se vamos segurar o financiamento. Vamos analisar a situação, pois infelizmente, diante das emendas é possível que o projeto fique inviável. Uma determina que o empréstimo seja pago neste mandato, mas aí é impossível viabilizar os R$ 4,5 milhões, pois o valor mensal da parcela ficaria muito alto”, lamenta das Neves. “É preciso entender que este financiamento seria o início de um projeto que seria desenvolvido em longo prazo, ou seja, iríamos pavimentar cerca de 90% das ruas de Irani, entre os próximos 12 ou 16 anos. Não é um projeto só da nossa Administração, ficaria para os próximos prefeitos também, ir pavimentando”, detalha.

 

Sobre a tubulação do sistema de saneamento, o prefeito diz que não há necessidade de fazer agora. Afirma também que não há projeto da Casan para a construção de uma estação de tratamento. “Não temos como fazer uma tubulação ociosa, pois a própria Casan não tem projeto para construir uma estação de tratamento. Não é interessante colocar uma tubulação sem utilidade, isso é gastar sem necessidade”, explica o prefeito “Há um estudo, que será feito através do Consórcio Lambari, que vai nos mostrar como tratar o esgoto no futuro. É possível que empresas privadas façam coleta e tratamento, ou seja, talvez não tenha uma estação e aí não há necessidade de tubulação”, argumenta.

21 jun 18 | 11h08 Por Rádio Aliança

Projeto de financiamento para asfalto gera polêmica em Irani

Câmara sugere emendas e Executivo afirma que obas ficam inviabilizadas

Projeto de financiamento para asfalto gera polêmica em Irani

Depois da polêmica do novo sistema de distribuição de medicamentos em Irani, o assunto na cidade agora é o financiamento para pavimentação de ruas do município. A Prefeitura queria fazer um empréstimo junto ao BADESC e vereadores aprovaram a ideia, porém, com emendas e algumas exigências no projeto. Com isso o Executivo acredita que o projeto está inviabilizado e recuou.

 

O projeto tramita na Câmara desde novembro do ano passado e o objetivo do Executivo era fazer um empréstimo junto ao BADESC, Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina, no valor de R$ 4,5 milhões para obras de pavimentação em diversas ruas do município.

 

A Câmara aprovou, mas o impasse está nas emendas feitas no projeto, que estabelecem data para a quitação do financiamento e exigem que junto com as pavimentações, sejam feitos os sistemas de tubulação para o saneamento básico. “Nós aprovamos o projeto, mas entendemos que é necessário que antes que se faça o asfalto, é preciso fazer a tubulação para o sistema de coleta e tratamento de esgoto. Se não fizer esta tubulação agora, mais tarde vai ser preciso quebrar o asfalto e refazer e isso é desperdício de dinheiro público”, explica o presidente da Câmara e autor das emendas, Vanderlei Canci, do PP. “Precisamos deixar claro que não somos contra o asfalto, nós apenas acrescentamos emendas no projeto. Vale lembrar que a Casan assinou um contrato, ainda na gestão da prefeita Adelaide, se comprometendo a fazer o sistema de saneamento. Em 10 anos a Estatal vai ter que cumprir o contrato, portanto, é preciso fazer a tubulação para que depois não seja necessário romper a pavimentação”, argumenta o vereador.

 

O prefeito Sivio Lemos das Neves vetou as emendas em maio e os vereadores derrubaram o veto na Sessão da Câmara da última semana. Agora a Prefeitura só poderá fazer o financiamento, atendendo as exigências das emendas. “Ainda não sabemos se vamos dar sequência ou se vamos segurar o financiamento. Vamos analisar a situação, pois infelizmente, diante das emendas é possível que o projeto fique inviável. Uma determina que o empréstimo seja pago neste mandato, mas aí é impossível viabilizar os R$ 4,5 milhões, pois o valor mensal da parcela ficaria muito alto”, lamenta das Neves. “É preciso entender que este financiamento seria o início de um projeto que seria desenvolvido em longo prazo, ou seja, iríamos pavimentar cerca de 90% das ruas de Irani, entre os próximos 12 ou 16 anos. Não é um projeto só da nossa Administração, ficaria para os próximos prefeitos também, ir pavimentando”, detalha.

 

Sobre a tubulação do sistema de saneamento, o prefeito diz que não há necessidade de fazer agora. Afirma também que não há projeto da Casan para a construção de uma estação de tratamento. “Não temos como fazer uma tubulação ociosa, pois a própria Casan não tem projeto para construir uma estação de tratamento. Não é interessante colocar uma tubulação sem utilidade, isso é gastar sem necessidade”, explica o prefeito “Há um estudo, que será feito através do Consórcio Lambari, que vai nos mostrar como tratar o esgoto no futuro. É possível que empresas privadas façam coleta e tratamento, ou seja, talvez não tenha uma estação e aí não há necessidade de tubulação”, argumenta.