Agronegócio

22 fev 18 | 17h42 Por Rádio Aliança

Programa de Leite foi lançado no segundo dia da feira

Durante o evento foi tratado sobre o futuro da atividade leiteira e também lançado o programa Copérdia Leite Mais.

Programa de Leite foi lançado no segundo dia da feira
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O segundo dia do Tecnoeste começou movimentado. O tempo colaborou e os visitantes aproveitaram para visitar a 14ª edição do evento. No primeiro dia mais de 7 mil pessoas passaram pelo parque tecnológico do Instituto Federal Catarinense, campus de Concórdia. A expectativa é de que até amanhã, 23, mais de 30 mil pessoas passem pelos portões do Tecnoeste.

 

No dia de hoje, 22, a novidade do evento foi o Seminário do Leite que aconteceu no auditório do Instituto Federal Catarinense e reuniu aproximadamente 400 pessoas entre direção da cooperartiva e IFC, autoridades municipais, alunos, produtores de leite e equipe técnica do fomento do leite.

 

Na abertura do evento o presidente, Valdemar Bordignon, reconheceu que o momento vivido pelo leite não é dos melhores, mas comunicou que no mês de fevereiro haverá reajustes. “Quem trabalha com commodities sabe que precisa conviver com essa elasticidade. Mas já temos previsão de reajuste e isso já é motivador. Este seminário abordou assuntos relacionados ao futuro do leite e também a Copérdia fez a apresentação de um novo projeto focado em uma nova maneira de produzir leite, afinal esse é o nosso compromisso, oportunizar ao produtor acesso às inovações que estão mercado e dar assistência para que eles continuem produzindo com renda e qualidade de vida”, enfatizou Bordignon.

 

O prefeito municipal, Rogério Pacheco, também esteve prestigiando o Seminário do Leite. Segundo ele a administração pública está satisfeita com as participações e eventos realizados durante o Tecnoeste. “Posso perceber que o foco da feira: gestão, qualidade de vida e sucessão na atividade rural está muito bem trabalhado em todos os momentos do Tecnoeste. Isso nos deixa muito satisfeitos pois sabemos o quanto tudo isso contribui com as matrizes econômicas do nosso município”, destacou Pacheco.

 

O diretor da Milk Parts, Cleiton Dahmer, foi quem palestrou durante o seminário. Ele focou no futuro da atividade leiteira. “A realidade de hoje é mais gente consumindo e menos gente produzindo. A média de consumo mundial de lácteos por pessoa em 2012 era de 45 kg, a estimativa para 2030 é de 60kg. Para atender a essa demanda é necessário tecnificar as propriedades e garantir a sucessão das atividades no campo”, explicou.

 

Em sua palestra, Dahmer, fez uma comparação com o modelo de produção do Brasil e de Israel. “Em Israel há muitas condições adversas, pouca água, pouca terra e clima desértico e mesmo assim eles possuem a maior produção de leite por vaca/dia do mundo. Santa Catarina é um estado privilegiado para a produção de leite, mas os produtores precisam equilibrar os seguintes pontos: reprodução, saúde, nutrição, gerenciamento e fazer controle leiteiro. A atividade leiteira do Sul precisa de progresso na mecanização e no confinamento, acredito que esse é o futuro da atividade leiteira”, afirmou.

 

Copérdia Leite Mais

 

Durante o Seminário do Leite, foi lançado o programa Copérdia Leite Mais que tem como principal objetivo oferecer aos produtores uma nova maneira de produzir leite, através do confinamento. “Inicialmente é para um pequeno grupo de produtores, mas quem quer crescer na atividade, terá essa opção com todo apoio e assistência técnica da Copérdia”, explicou Flávio Durante, gerente do fomento de leite da Copérdia.

 

O Copérdia Leite Mais é fundamentado no bem estar animal, reprodução, nutrição, saúde e gestão. A cooperativa possui uma equipe alinhada ao programa que está dedicada a assistência para os produtores que tem interesse em fazer parte do Copérdia Leite Mais. 

 

Focado no produtor o projeto busca o aumento da renda, a sucessão na propriedade rural, redução de mão de obra, proteção ambiental e mais qualidade de vida.  Vanduir Martini, diretor geral e segundo vice-presidente, participou do seminário do leite e destacou que o Copérdia Leite Mais é o modelo que a direção acreditar ser o ideal para o produtor que quer se manter e crescer na atividade.

 

“Entendemos que esse é o modelo que mais se adapta ao nosso processo produtivo. Um modelo mais humano. Quem quiser as portas estão abertas, a cooperativa irá auxiliar, mas não vamos obrigar ninguém, vamos oportunizar. Esse é o nosso compromisso enquanto cooperativa, não apenas comprar o leite do produtor rural, mas também oferecer a ele suporte para que desenvolvam a atividade com mais qualidade de vida, renda e sucessão”, finalizou.

 

Para quem tem interesse em conhecer mais sobre o programa, no estande da bovinocultura de leite da Copérdia está sendo apresentado um modelo prático. O Tecnoeste se estende até amanhã, 23, às 17 horas.

 

(Fonte: Ascom/Copérdia)

22 fev 18 | 17h42 Por Rádio Aliança

Programa de Leite foi lançado no segundo dia da feira

Durante o evento foi tratado sobre o futuro da atividade leiteira e também lançado o programa Copérdia Leite Mais.

Programa de Leite foi lançado no segundo dia da feira

O segundo dia do Tecnoeste começou movimentado. O tempo colaborou e os visitantes aproveitaram para visitar a 14ª edição do evento. No primeiro dia mais de 7 mil pessoas passaram pelo parque tecnológico do Instituto Federal Catarinense, campus de Concórdia. A expectativa é de que até amanhã, 23, mais de 30 mil pessoas passem pelos portões do Tecnoeste.

 

No dia de hoje, 22, a novidade do evento foi o Seminário do Leite que aconteceu no auditório do Instituto Federal Catarinense e reuniu aproximadamente 400 pessoas entre direção da cooperartiva e IFC, autoridades municipais, alunos, produtores de leite e equipe técnica do fomento do leite.

 

Na abertura do evento o presidente, Valdemar Bordignon, reconheceu que o momento vivido pelo leite não é dos melhores, mas comunicou que no mês de fevereiro haverá reajustes. “Quem trabalha com commodities sabe que precisa conviver com essa elasticidade. Mas já temos previsão de reajuste e isso já é motivador. Este seminário abordou assuntos relacionados ao futuro do leite e também a Copérdia fez a apresentação de um novo projeto focado em uma nova maneira de produzir leite, afinal esse é o nosso compromisso, oportunizar ao produtor acesso às inovações que estão mercado e dar assistência para que eles continuem produzindo com renda e qualidade de vida”, enfatizou Bordignon.

 

O prefeito municipal, Rogério Pacheco, também esteve prestigiando o Seminário do Leite. Segundo ele a administração pública está satisfeita com as participações e eventos realizados durante o Tecnoeste. “Posso perceber que o foco da feira: gestão, qualidade de vida e sucessão na atividade rural está muito bem trabalhado em todos os momentos do Tecnoeste. Isso nos deixa muito satisfeitos pois sabemos o quanto tudo isso contribui com as matrizes econômicas do nosso município”, destacou Pacheco.

 

O diretor da Milk Parts, Cleiton Dahmer, foi quem palestrou durante o seminário. Ele focou no futuro da atividade leiteira. “A realidade de hoje é mais gente consumindo e menos gente produzindo. A média de consumo mundial de lácteos por pessoa em 2012 era de 45 kg, a estimativa para 2030 é de 60kg. Para atender a essa demanda é necessário tecnificar as propriedades e garantir a sucessão das atividades no campo”, explicou.

 

Em sua palestra, Dahmer, fez uma comparação com o modelo de produção do Brasil e de Israel. “Em Israel há muitas condições adversas, pouca água, pouca terra e clima desértico e mesmo assim eles possuem a maior produção de leite por vaca/dia do mundo. Santa Catarina é um estado privilegiado para a produção de leite, mas os produtores precisam equilibrar os seguintes pontos: reprodução, saúde, nutrição, gerenciamento e fazer controle leiteiro. A atividade leiteira do Sul precisa de progresso na mecanização e no confinamento, acredito que esse é o futuro da atividade leiteira”, afirmou.

 

Copérdia Leite Mais

 

Durante o Seminário do Leite, foi lançado o programa Copérdia Leite Mais que tem como principal objetivo oferecer aos produtores uma nova maneira de produzir leite, através do confinamento. “Inicialmente é para um pequeno grupo de produtores, mas quem quer crescer na atividade, terá essa opção com todo apoio e assistência técnica da Copérdia”, explicou Flávio Durante, gerente do fomento de leite da Copérdia.

 

O Copérdia Leite Mais é fundamentado no bem estar animal, reprodução, nutrição, saúde e gestão. A cooperativa possui uma equipe alinhada ao programa que está dedicada a assistência para os produtores que tem interesse em fazer parte do Copérdia Leite Mais. 

 

Focado no produtor o projeto busca o aumento da renda, a sucessão na propriedade rural, redução de mão de obra, proteção ambiental e mais qualidade de vida.  Vanduir Martini, diretor geral e segundo vice-presidente, participou do seminário do leite e destacou que o Copérdia Leite Mais é o modelo que a direção acreditar ser o ideal para o produtor que quer se manter e crescer na atividade.

 

“Entendemos que esse é o modelo que mais se adapta ao nosso processo produtivo. Um modelo mais humano. Quem quiser as portas estão abertas, a cooperativa irá auxiliar, mas não vamos obrigar ninguém, vamos oportunizar. Esse é o nosso compromisso enquanto cooperativa, não apenas comprar o leite do produtor rural, mas também oferecer a ele suporte para que desenvolvam a atividade com mais qualidade de vida, renda e sucessão”, finalizou.

 

Para quem tem interesse em conhecer mais sobre o programa, no estande da bovinocultura de leite da Copérdia está sendo apresentado um modelo prático. O Tecnoeste se estende até amanhã, 23, às 17 horas.

 

(Fonte: Ascom/Copérdia)