Esportes

21 mai 17 | 19h29 Por Rádio Aliança

Após empate em casa, direção banca permanência de zago

Pressão da torcida não afeta decisão de direção do Internacional.

Após empate em casa, direção banca permanência de zago
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O que surgia como um cenário de tranquilidade já toma contornos turbulentos. O Inter apresenta uma queda de produção recente. A torcida já mostra descontentamento com o trabalho de Antônio Carlos Zago. Apesar disso, a direção garante que o técnico continuará no comando da equipe. Pelo menos até o confronto com o Paysandu, no próximo sábado, pela terceira rodada da Série B.

O primeiro foco de crise se instalou no Beira-Rio. O Colorado, apesar de 27.605 torcedores apoiando, apenas empatou em 1 a 1 com o ABC na noite passada. O estádio, que chegou a ter luzes apagadas no intervao para a festa da torcida, acabou com protesto de um grupo de aproximadamente 20 aficionados, que pediram a saída de Antônio Carlos. Algo visto pelo vice de futebol Roberto Melo como apressado.

– O torcedor tem todo o direito de reclamar, mas entendo que seja muito cedo para o descontentamento. Não vejo motivo para isso. Precisamos do apoio do torcedor. A Série B será difícil. Não é essa barbada que alguns acham – decretou o dirigente.

O clima tenso, aliás, culminou com uma situação insólita. Melo chegou à sala de imprensa para dar explicações após o jogo. No entanto, ao ouvir os gritos e perceber o ambiente no pátio, ficou mudo e deixou o local, até que a tranquilidade imperasse nas imediações. Quando retornou, houve novas reclamações, mas conversou com os jornalistas e garantiu a sequência do trabalho:

A sequência citada, pelo menos recente, aponta um rendimento frágil, entretanto. Nos últimos sete jogos, o Inter venceu apenas um, empatou outros quatro e perdeu dois, o que dá um aproveitamento de 33,33%. Fez oito gols e levou sete.

Neste período, houve, inclusive, o fim da sequência de seis títulos consecutivos do Gauchão, com a conquista do Novo Hamburgo. O técnico utiliza como defesa o fato de o Grêmio, apontado como o favorito em razão de estar na Série A e disputar a Libertadores, sequer ter disputado a decisão. Bem como a passagem pelo Corinthians e só ter perdido por um gol de diferença para o Palmeiras, pela Copa do Brasil.

– Procuro não ouvir muito (a reclamação do torcedor). Ele tem o direito de dizer o que bem entende. A pressão existe desde o início do ano. É um clube grande na Série B. Quando cheguei aqui, já davam o Grêmio praticamente como campeão do Gauchão, mas nem chegou à final chegou. Não deveríamos ter passado pelo Corinthians, mas passamos. Fomos para São Paulo perdendo de três ou quatro, com todos os jogadores, pela análise, muito abaixo em relação ao Palmeiras. Futebol não é assim. Criou-se uma expectativa de que íamos golear (o ABC) e não é assim também – reforçou Antônio Carlos.

(Fonte: Globoesporte.com).

21 mai 17 | 19h29 Por Rádio Aliança

Após empate em casa, direção banca permanência de zago

Pressão da torcida não afeta decisão de direção do Internacional.

Após empate em casa, direção banca permanência de zago

O que surgia como um cenário de tranquilidade já toma contornos turbulentos. O Inter apresenta uma queda de produção recente. A torcida já mostra descontentamento com o trabalho de Antônio Carlos Zago. Apesar disso, a direção garante que o técnico continuará no comando da equipe. Pelo menos até o confronto com o Paysandu, no próximo sábado, pela terceira rodada da Série B.

O primeiro foco de crise se instalou no Beira-Rio. O Colorado, apesar de 27.605 torcedores apoiando, apenas empatou em 1 a 1 com o ABC na noite passada. O estádio, que chegou a ter luzes apagadas no intervao para a festa da torcida, acabou com protesto de um grupo de aproximadamente 20 aficionados, que pediram a saída de Antônio Carlos. Algo visto pelo vice de futebol Roberto Melo como apressado.

– O torcedor tem todo o direito de reclamar, mas entendo que seja muito cedo para o descontentamento. Não vejo motivo para isso. Precisamos do apoio do torcedor. A Série B será difícil. Não é essa barbada que alguns acham – decretou o dirigente.

O clima tenso, aliás, culminou com uma situação insólita. Melo chegou à sala de imprensa para dar explicações após o jogo. No entanto, ao ouvir os gritos e perceber o ambiente no pátio, ficou mudo e deixou o local, até que a tranquilidade imperasse nas imediações. Quando retornou, houve novas reclamações, mas conversou com os jornalistas e garantiu a sequência do trabalho:

A sequência citada, pelo menos recente, aponta um rendimento frágil, entretanto. Nos últimos sete jogos, o Inter venceu apenas um, empatou outros quatro e perdeu dois, o que dá um aproveitamento de 33,33%. Fez oito gols e levou sete.

Neste período, houve, inclusive, o fim da sequência de seis títulos consecutivos do Gauchão, com a conquista do Novo Hamburgo. O técnico utiliza como defesa o fato de o Grêmio, apontado como o favorito em razão de estar na Série A e disputar a Libertadores, sequer ter disputado a decisão. Bem como a passagem pelo Corinthians e só ter perdido por um gol de diferença para o Palmeiras, pela Copa do Brasil.

– Procuro não ouvir muito (a reclamação do torcedor). Ele tem o direito de dizer o que bem entende. A pressão existe desde o início do ano. É um clube grande na Série B. Quando cheguei aqui, já davam o Grêmio praticamente como campeão do Gauchão, mas nem chegou à final chegou. Não deveríamos ter passado pelo Corinthians, mas passamos. Fomos para São Paulo perdendo de três ou quatro, com todos os jogadores, pela análise, muito abaixo em relação ao Palmeiras. Futebol não é assim. Criou-se uma expectativa de que íamos golear (o ABC) e não é assim também – reforçou Antônio Carlos.

(Fonte: Globoesporte.com).