Política

23 mai 19 | 16h45 Por Rádio Aliança

Marilane se emociona ao falar sobre desmoronamento que desabrigou 18 famílias

Há quase dois anos famílias das Ruas Horácio Sandi e Victor Sopelsa aguardam respostas

Marilane se emociona ao falar sobre desmoronamento que desabrigou 18 famílias
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Prestes a completar dois anos, o desmoronamento que desabrigou 18 famílias que moravam nas ruas Horácio Sandi e Victor Sopelsa, em Concórdia, foi tema de um discurso emocionado da vereadora Marilane Fiametti Stuani (MDB), nesta quinta-feira (23). Ela também é uma das vítimas da tragédia.



Sentindo na pele o drama de quem precisou abandonar a casa e viu histórias serem soterradas, Marilane enfatizou que as famílias aguardam por respostas. Segundo ela, mesmo com o anúncio de liberação de recursos para obras de reconstrução do local, as vítimas ainda clamam por atenção e precisam que a história tenha um desfecho. “Dois anos se passaram. Para alguns parece que passou rápido, mas para nós moradores parece uma eternidade. Uma longa espera de angustia, sofrimento, descaso e com um grande sentimento de impunidade”, frisa. “O nosso drama fica ainda maior quando falamos do descaso com toda essa tragédia. Dois anos se passaram e ainda não temos nenhuma ação efetiva”.



A vereadora também comenta que as famílias estão à mercê do processo e não recebem informações sobre o andamento das ações. “Nós moradores não sabemos de absolutamente nada, no que diz respeito as indenizações dos imóveis daquele local. Volto a falar, perdemos não só o nosso patrimônio, mas também boa parte das histórias das nossas vidas, que estavam enraizadas naquele local”.
 
 

ZAGONEL COBRA SOLUÇÃO ANTES DA OBRA

O vereador Closmar Zagonel (MDB) disse que é necessário apresentar uma solução às famílias antes de dar início às obras de reconstrução, que já têm recursos garantidos. “O município aguarda um parecer da Justiça para autorizar a ordem de serviço. Esperamos que junto com isso seja encaminhada uma solução para as 18 famílias que estão fora de suas casas. Vai ser inaceitável reconstruir as ruas sem resolver os problemas das famílias”, diz. “As famílias têm que acampar lá e não deixar isso acontecer. Senão daqui 30 anos vão continuar sendo debatidas soluções para esses atingidos”.

23 mai 19 | 16h45 Por Rádio Aliança

Marilane se emociona ao falar sobre desmoronamento que desabrigou 18 famílias

Há quase dois anos famílias das Ruas Horácio Sandi e Victor Sopelsa aguardam respostas

Marilane se emociona ao falar sobre desmoronamento que desabrigou 18 famílias

Prestes a completar dois anos, o desmoronamento que desabrigou 18 famílias que moravam nas ruas Horácio Sandi e Victor Sopelsa, em Concórdia, foi tema de um discurso emocionado da vereadora Marilane Fiametti Stuani (MDB), nesta quinta-feira (23). Ela também é uma das vítimas da tragédia.



Sentindo na pele o drama de quem precisou abandonar a casa e viu histórias serem soterradas, Marilane enfatizou que as famílias aguardam por respostas. Segundo ela, mesmo com o anúncio de liberação de recursos para obras de reconstrução do local, as vítimas ainda clamam por atenção e precisam que a história tenha um desfecho. “Dois anos se passaram. Para alguns parece que passou rápido, mas para nós moradores parece uma eternidade. Uma longa espera de angustia, sofrimento, descaso e com um grande sentimento de impunidade”, frisa. “O nosso drama fica ainda maior quando falamos do descaso com toda essa tragédia. Dois anos se passaram e ainda não temos nenhuma ação efetiva”.



A vereadora também comenta que as famílias estão à mercê do processo e não recebem informações sobre o andamento das ações. “Nós moradores não sabemos de absolutamente nada, no que diz respeito as indenizações dos imóveis daquele local. Volto a falar, perdemos não só o nosso patrimônio, mas também boa parte das histórias das nossas vidas, que estavam enraizadas naquele local”.
 
 

ZAGONEL COBRA SOLUÇÃO ANTES DA OBRA

O vereador Closmar Zagonel (MDB) disse que é necessário apresentar uma solução às famílias antes de dar início às obras de reconstrução, que já têm recursos garantidos. “O município aguarda um parecer da Justiça para autorizar a ordem de serviço. Esperamos que junto com isso seja encaminhada uma solução para as 18 famílias que estão fora de suas casas. Vai ser inaceitável reconstruir as ruas sem resolver os problemas das famílias”, diz. “As famílias têm que acampar lá e não deixar isso acontecer. Senão daqui 30 anos vão continuar sendo debatidas soluções para esses atingidos”.