Nossa Opinião

29 abr 19 | 17h28 Por Rádio Aliança

PR marca posição com indicação de Artêmio Ortigara, mas cenário permanece aberto

Não há nada que desabone Ortigara para estar como pré-candidato em 2020. Porém, estratégia do PR chama atenção!

PR marca posição com indicação de Artêmio Ortigara, mas cenário permanece aberto
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Conforme noticiado no fim de semana, o Partido da República de Concórdia, mais do que indicar um nome para estar na chapa majoritária nas eleições de 2020, está marcando posição para o pleito eleitoral municipal do próximo ano. Uma reunião aconteceu na última quinta-feira, dia 25. Conforme informado pelas lideranças da sigla, trinta pessoas estão mapeadas para ocupar as vinte vagas na chapa proporcional para concorrer a Câmara de Vereadores. O encontro também deliberou pelo nome do atual vereador de Concórdia Artêmio Ortigara para ser o pré-candidato da sigla na chapa majoritária para o próximo ano. Conforme o informado, ele pode ser pré-candidato a vice como pode ser também pré-candidato a prefeito. Tudo dependerá do cenário político que será desacortinado nos próximos meses.

 


Antes de ir ao ponto na opinião, quero dizer que Ortigara reúne sim os predicados para assumir essa condição no PR. É um político com experiência, foi presidente da Câmara de Vereaddores e no Legislativo sempre se pautou em temas pertinentes relativos à comunidade. O hoje parlamentar Artêmio Ortigara tem um discurso compreensível e fala consistente. É um bom nome!

 


Porém, o que chama a atenção é a estratégia do PR de Concórdia em já indicar um nome para a chapa majoritária faltando 18 meses para a próxima eleição municipal. Não quero aqui fazer juízo de valor sobre esse movimento interno, sé é certo ou errado! Apenas tentar entender essa estratégia.

 


Para mim, é algo inédito um partido político indicar um pré-candidato com tanta antecedência. Digo isso uma vez que não houve não uma oficialização, mas uma confirmação de uma pré-candidatura por parte do partido, através de entrevista do seu presidente, Irineu Martini. Porém, reconheço que o preparo de um pré-candidato nesse período não é novidade, haja vista que em outras ocasiões, mesmo sem o anúncio, houve candidaturas que iniciaram sua construção por esse período. Isso quer dizer que outrora, para alguns casos, houve a negação verbal de candidatura, mas houve a confirmação da mesma através do gestual do pretenso concorrente. Ou seja, comportava-se como pré-candidato muito antes de vir assumir tal condição!

 


A disputa política, em se tratando de eleições, é como um jogo de carteado. A vantagem consiste em esconder as cartas e a estratégia de jogo até os últimos instantes. Revelando suas peças no momento considerado adequado. Entretanto, na política, não como via de regra, a revelação das peças de cada partido ou coligação acontece normalmente meses ou no mais tardar semanas antes da convenção. O objetivo é evitar um dos efeitos colaterais de uma exposição prolongada do pré-candidato, que é a dissecação dele através dos adversários políticos, que passam a procurar pontos negativos para encima desses construir suas estratégias.

 


Essa premissa vale para qualquer eleição! Mas apesar de tudo isso, o PR de Concórdia considera esse momento o ideal para essa sua largada na organização interna. Mesmo sendo um processo interno da sigla, isso já mexe com o cenário político atual.

 


Mesmo com a rúbrica dos correligionários para ser pré-candidato a prefeito ou pré-candidato a vice, na minha visão Artêmio Ortigara também poderá não figurar na majoritária para as eleições do próximo ano. A indicação do PR ocorrida na última semana não é uma garantia plena de que isso vai ser colocado em convenção no próximo ano. Quero dizer que, com o advento das mídias sociais e a por enquanto vagarosa intelectualização da sociedade, a tendência de hoje pode não ser a mesma na próxima semana ou no próximo mês. Tudo muda muito rápido e exige adequações. É um fator que depende de variáveis como o termômetro da opinião pública, cenário político com a indicação de nomes de outros partidos e até coligações.

 

Nesse interim, hoje, o nome do PR de Concórdia é de Artêmio Ortigara, mas se hipoteticamente a sigla optar em ter cabeça de chapa na eleição e dependendo de uma soma de fatores já mencionados, não se peguem por surpresa se o nome de Edilson Massocco, atual vice-prefeito, aparecer como nome do partido para concorrer a esse cargo, motivado pela tendência de um "futuro momento". Tudo pode acontecer. Não estou afirmando! É apenas uma conjectura e isso depende de observação minunciosa a partir de agora desse e de outros movimentos políticos em prol das eleições de 2020.

 

Antes de encerrar, cabe ressaltar que o prsidente do PR de Concórdia, Irineu Martini, fez questão de dizer que a indicação de Artêmio Ortigara para estar na majoritária não é um rumo do partido. Mas sim, uma questão de organização interna. Esse movimento partidário, tornado público no fim de semana, suscitou alguns questionamentos naturais a respeito da atual coligação que sustenta o atual governo municipal, no qual o PR faz parte. Ninguém fala em fim da parceria com o PSDB e, pelo que eu entendi, a possibilidade de reedição da coligação vencedora do pleito de 2016 está em aberto! O tempo dirá.

 

29 abr 19 | 17h28 Por Rádio Aliança

PR marca posição com indicação de Artêmio Ortigara, mas cenário permanece aberto

Não há nada que desabone Ortigara para estar como pré-candidato em 2020. Porém, estratégia do PR chama atenção!

PR marca posição com indicação de Artêmio Ortigara, mas cenário permanece aberto

Conforme noticiado no fim de semana, o Partido da República de Concórdia, mais do que indicar um nome para estar na chapa majoritária nas eleições de 2020, está marcando posição para o pleito eleitoral municipal do próximo ano. Uma reunião aconteceu na última quinta-feira, dia 25. Conforme informado pelas lideranças da sigla, trinta pessoas estão mapeadas para ocupar as vinte vagas na chapa proporcional para concorrer a Câmara de Vereadores. O encontro também deliberou pelo nome do atual vereador de Concórdia Artêmio Ortigara para ser o pré-candidato da sigla na chapa majoritária para o próximo ano. Conforme o informado, ele pode ser pré-candidato a vice como pode ser também pré-candidato a prefeito. Tudo dependerá do cenário político que será desacortinado nos próximos meses.

 


Antes de ir ao ponto na opinião, quero dizer que Ortigara reúne sim os predicados para assumir essa condição no PR. É um político com experiência, foi presidente da Câmara de Vereaddores e no Legislativo sempre se pautou em temas pertinentes relativos à comunidade. O hoje parlamentar Artêmio Ortigara tem um discurso compreensível e fala consistente. É um bom nome!

 


Porém, o que chama a atenção é a estratégia do PR de Concórdia em já indicar um nome para a chapa majoritária faltando 18 meses para a próxima eleição municipal. Não quero aqui fazer juízo de valor sobre esse movimento interno, sé é certo ou errado! Apenas tentar entender essa estratégia.

 


Para mim, é algo inédito um partido político indicar um pré-candidato com tanta antecedência. Digo isso uma vez que não houve não uma oficialização, mas uma confirmação de uma pré-candidatura por parte do partido, através de entrevista do seu presidente, Irineu Martini. Porém, reconheço que o preparo de um pré-candidato nesse período não é novidade, haja vista que em outras ocasiões, mesmo sem o anúncio, houve candidaturas que iniciaram sua construção por esse período. Isso quer dizer que outrora, para alguns casos, houve a negação verbal de candidatura, mas houve a confirmação da mesma através do gestual do pretenso concorrente. Ou seja, comportava-se como pré-candidato muito antes de vir assumir tal condição!

 


A disputa política, em se tratando de eleições, é como um jogo de carteado. A vantagem consiste em esconder as cartas e a estratégia de jogo até os últimos instantes. Revelando suas peças no momento considerado adequado. Entretanto, na política, não como via de regra, a revelação das peças de cada partido ou coligação acontece normalmente meses ou no mais tardar semanas antes da convenção. O objetivo é evitar um dos efeitos colaterais de uma exposição prolongada do pré-candidato, que é a dissecação dele através dos adversários políticos, que passam a procurar pontos negativos para encima desses construir suas estratégias.

 


Essa premissa vale para qualquer eleição! Mas apesar de tudo isso, o PR de Concórdia considera esse momento o ideal para essa sua largada na organização interna. Mesmo sendo um processo interno da sigla, isso já mexe com o cenário político atual.

 


Mesmo com a rúbrica dos correligionários para ser pré-candidato a prefeito ou pré-candidato a vice, na minha visão Artêmio Ortigara também poderá não figurar na majoritária para as eleições do próximo ano. A indicação do PR ocorrida na última semana não é uma garantia plena de que isso vai ser colocado em convenção no próximo ano. Quero dizer que, com o advento das mídias sociais e a por enquanto vagarosa intelectualização da sociedade, a tendência de hoje pode não ser a mesma na próxima semana ou no próximo mês. Tudo muda muito rápido e exige adequações. É um fator que depende de variáveis como o termômetro da opinião pública, cenário político com a indicação de nomes de outros partidos e até coligações.

 

Nesse interim, hoje, o nome do PR de Concórdia é de Artêmio Ortigara, mas se hipoteticamente a sigla optar em ter cabeça de chapa na eleição e dependendo de uma soma de fatores já mencionados, não se peguem por surpresa se o nome de Edilson Massocco, atual vice-prefeito, aparecer como nome do partido para concorrer a esse cargo, motivado pela tendência de um "futuro momento". Tudo pode acontecer. Não estou afirmando! É apenas uma conjectura e isso depende de observação minunciosa a partir de agora desse e de outros movimentos políticos em prol das eleições de 2020.

 

Antes de encerrar, cabe ressaltar que o prsidente do PR de Concórdia, Irineu Martini, fez questão de dizer que a indicação de Artêmio Ortigara para estar na majoritária não é um rumo do partido. Mas sim, uma questão de organização interna. Esse movimento partidário, tornado público no fim de semana, suscitou alguns questionamentos naturais a respeito da atual coligação que sustenta o atual governo municipal, no qual o PR faz parte. Ninguém fala em fim da parceria com o PSDB e, pelo que eu entendi, a possibilidade de reedição da coligação vencedora do pleito de 2016 está em aberto! O tempo dirá.