Opinião

20 jan 22 | 15h53

Porque você deve anunciar no rádio?

Porque você deve anunciar no rádio?
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Todos os dias eu ouço empresário ou responsáveis pelo marketing das empresas, dizendo que estão alocando seus recursos destinados a propaganda, todo ou quase todo nas redes sociais. Não há nada de errado com isso, pois a atenção das pessoas está sim, nas redes sociais, porém existem alguns pontos que precisam ser observados.


Em 2021, de acordo com estudo que reuniu dados da Hootsuite e WeAreSocial sobre o uso dessas mídias mais de 4,2 bilhões de pessoas utilizam redes sociais no mundo, o que representa 53,6% da população mundial. O Brasil é o 3º que mais usa redes sociais no mundo, o brasileiro fica em média 3 horas e 42 minutos por dia, ficando apenas atrás de Filipinas e Colômbia. No Brasil, são mais de 150 milhões de usuários de redes sociais.


Olhando para esses números fica fácil entender porque tantas pessoas julgam que as mídias online são mais efetivas na hora de vender, no entanto algumas coisas precisam ficar claras.

De fato, quando se trabalha com anúncios online, você controla melhor algumas variantes da campanha. Falando de anúncios pagos, já que organicamente o alcance está muito baixo, e quando você impulsiona via Google Ads e Facebook Ads, você pode por exemplo, definir público alvo da campanha, localização, gênero, idade, interesses, entre outros fatores de construção de um persona (público ideial). Isso garante vendas? Não depende de uma série de combinações como um bom criativo, um copy bem feito, uma promessa forte e uma verba para impulsionar esses anúncios (falando a grosso modo), sem falar do fato de ser possível escalar os investimentos, ou seja, aumentando o aporte de valores de acordo com o retorno que você almeja, considerando isso, possivelmente você vai vender sim.


Entretanto muitas empresas que contratam uma agência para fazer um bom criativo e deixam essa peça parada nas suas páginas, sem impulsionar ou fazer qualquer outra ação que potencialize o conteúdo daquele material. Insistir nessa estratégia é jogar dinheiro fora. É como fazer 1000 folders lindos e deixar na porta da tua empresa, só quem passar por ali vai ver o folder e a oferta que ele traz. E vamos combinar com tantos atrativos até apelativos que as redes sociais têm, lembrar de entrar na página de uma empresa para ver o que ela postou na semana é quase improvável.


Mas voltemos ao título do texto: Porque as empresas devem anunciar no rádio?


As empresas devem escolher, também o rádio por vários motivos, entre eles:

- Força do veículo em cidades de pequeno e médio porte como é o caso de Concórdia, em nossa região especialmente a audiência do rádio é muito significativa.


- Credibilidade que o rádio construiu ao longo dos anos. As pessoas tendem a ver mais veracidade nas notícias que saem no rádio do que aquelas que leem em redes socias, especialmente as que não tem uma fonte conhecida, já falamos muito sobre as Fake News.


- Entender principalmente, qual o teu segmento de atuação e qual o horário que o público potencial consumidor está ouvindo e então desenvolver campanhas assertivas para esse público. Alguns segmentos que trabalham com ofertas, descontos, promoções, vão conseguir um resultado mais imediato, mas existe um outro aspecto que é fundamental que o rádio faz muito bem, que é a construção da memória da marca na mente do consumidor.


É isso, o rádio é excelente para trabalhar branding. Branding é todo o processo de gestão da marca de uma empresa. E “marca” sabemos que é tudo aquilo que tua empresa representa na cabeça do consumidor. A Apple por exemplo, atualmente possui a marca mais valiosa do mundo, valorada em US$ 408,25 bilhões. Mas o que essas empresas fazem para construir marcas fortes, valiosas e desejadas?

 Sem dúvidas marcas fortes são construídas primeiramente entregando um bom produto, alinhando valores, propósitos, posicionamento de mercado e depois com estratégias claras de comunicação. É fundamental compreender melhor o seu público-alvo, suas dores, expectativas, preferências e sentimentos. Agregar valor ao produto significa não apenas vendê-lo, como também oferecer inovação, diferenciação, qualidade, satisfação e, principalmente, uma experiência positiva ao cliente, e isso é o que vai fazer com que ele se torne verdadeiramente fã da sua marca.


E onde entra o rádio nessa história? O rádio contribui com toda sua audiência para a criação de memória na mente do consumidor. A lógica é simples: você sabe quando algo se tornou bem conhecido quando, ao pensar em uma categoria de um produto ou em um serviço, a primeira coisa que lhe vem à cabeça é uma marca específica. Isso significa dizer que aquela marca já ocupa um lugar bem definido na mente e no coração do consumidor. O processo geralmente segue 3 etapas.


1.      Lembrança estimulada, são exposições repetidas e associações, a pessoa vê a marca no outdoor, acessa o site, vê nas redes sociais e ouve no rádio ou assiste na tv.


2.      Lembrança espontânea, geralmente atingida pela proposta de valor bem construído, um bom exemplo aqui é Nike, que trabalha sua comunicação em torno de desempenho, do romper limites, da evolução, de se tornar um atleta e ser humano melhor e atrelar uma marca a esses propósitos, conecta de forma espontânea com pessoas que cultivam esses valores.


3.      Top of mind, quando a marca se torna a primeira opção na cabeça do consumidor. Pois se o consumidor pensar em tomar um refrigerante, ir ao supermercado, comprar tintas, sapatos, carros, enfim, o nome da primeira empresa que lhe vier à mente, possivelmente será a empresa que vai vender para esse consumidor.


E o rádio com toda sua força, credibilidade e audiência vai contribuir para construir e consolidar uma marca forte no mercado e mais importante potencializar as vendas. Logo por todos os ângulos que você analisar, independe do teu segmento de autuação, aposte no rádio, pois de forma imediata, gradativa ou combinada com outras mídias, o rádio vende.

Adriel Gonçalves
Cotidiano

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20 jan 22 | 15h53 Por Adriel Gonçalves

Porque você deve anunciar no rádio?

Porque você deve anunciar no rádio?


Todos os dias eu ouço empresário ou responsáveis pelo marketing das empresas, dizendo que estão alocando seus recursos destinados a propaganda, todo ou quase todo nas redes sociais. Não há nada de errado com isso, pois a atenção das pessoas está sim, nas redes sociais, porém existem alguns pontos que precisam ser observados.


Em 2021, de acordo com estudo que reuniu dados da Hootsuite e WeAreSocial sobre o uso dessas mídias mais de 4,2 bilhões de pessoas utilizam redes sociais no mundo, o que representa 53,6% da população mundial. O Brasil é o 3º que mais usa redes sociais no mundo, o brasileiro fica em média 3 horas e 42 minutos por dia, ficando apenas atrás de Filipinas e Colômbia. No Brasil, são mais de 150 milhões de usuários de redes sociais.


Olhando para esses números fica fácil entender porque tantas pessoas julgam que as mídias online são mais efetivas na hora de vender, no entanto algumas coisas precisam ficar claras.

De fato, quando se trabalha com anúncios online, você controla melhor algumas variantes da campanha. Falando de anúncios pagos, já que organicamente o alcance está muito baixo, e quando você impulsiona via Google Ads e Facebook Ads, você pode por exemplo, definir público alvo da campanha, localização, gênero, idade, interesses, entre outros fatores de construção de um persona (público ideial). Isso garante vendas? Não depende de uma série de combinações como um bom criativo, um copy bem feito, uma promessa forte e uma verba para impulsionar esses anúncios (falando a grosso modo), sem falar do fato de ser possível escalar os investimentos, ou seja, aumentando o aporte de valores de acordo com o retorno que você almeja, considerando isso, possivelmente você vai vender sim.


Entretanto muitas empresas que contratam uma agência para fazer um bom criativo e deixam essa peça parada nas suas páginas, sem impulsionar ou fazer qualquer outra ação que potencialize o conteúdo daquele material. Insistir nessa estratégia é jogar dinheiro fora. É como fazer 1000 folders lindos e deixar na porta da tua empresa, só quem passar por ali vai ver o folder e a oferta que ele traz. E vamos combinar com tantos atrativos até apelativos que as redes sociais têm, lembrar de entrar na página de uma empresa para ver o que ela postou na semana é quase improvável.


Mas voltemos ao título do texto: Porque as empresas devem anunciar no rádio?


As empresas devem escolher, também o rádio por vários motivos, entre eles:

- Força do veículo em cidades de pequeno e médio porte como é o caso de Concórdia, em nossa região especialmente a audiência do rádio é muito significativa.


- Credibilidade que o rádio construiu ao longo dos anos. As pessoas tendem a ver mais veracidade nas notícias que saem no rádio do que aquelas que leem em redes socias, especialmente as que não tem uma fonte conhecida, já falamos muito sobre as Fake News.


- Entender principalmente, qual o teu segmento de atuação e qual o horário que o público potencial consumidor está ouvindo e então desenvolver campanhas assertivas para esse público. Alguns segmentos que trabalham com ofertas, descontos, promoções, vão conseguir um resultado mais imediato, mas existe um outro aspecto que é fundamental que o rádio faz muito bem, que é a construção da memória da marca na mente do consumidor.


É isso, o rádio é excelente para trabalhar branding. Branding é todo o processo de gestão da marca de uma empresa. E “marca” sabemos que é tudo aquilo que tua empresa representa na cabeça do consumidor. A Apple por exemplo, atualmente possui a marca mais valiosa do mundo, valorada em US$ 408,25 bilhões. Mas o que essas empresas fazem para construir marcas fortes, valiosas e desejadas?

 Sem dúvidas marcas fortes são construídas primeiramente entregando um bom produto, alinhando valores, propósitos, posicionamento de mercado e depois com estratégias claras de comunicação. É fundamental compreender melhor o seu público-alvo, suas dores, expectativas, preferências e sentimentos. Agregar valor ao produto significa não apenas vendê-lo, como também oferecer inovação, diferenciação, qualidade, satisfação e, principalmente, uma experiência positiva ao cliente, e isso é o que vai fazer com que ele se torne verdadeiramente fã da sua marca.


E onde entra o rádio nessa história? O rádio contribui com toda sua audiência para a criação de memória na mente do consumidor. A lógica é simples: você sabe quando algo se tornou bem conhecido quando, ao pensar em uma categoria de um produto ou em um serviço, a primeira coisa que lhe vem à cabeça é uma marca específica. Isso significa dizer que aquela marca já ocupa um lugar bem definido na mente e no coração do consumidor. O processo geralmente segue 3 etapas.


1.      Lembrança estimulada, são exposições repetidas e associações, a pessoa vê a marca no outdoor, acessa o site, vê nas redes sociais e ouve no rádio ou assiste na tv.


2.      Lembrança espontânea, geralmente atingida pela proposta de valor bem construído, um bom exemplo aqui é Nike, que trabalha sua comunicação em torno de desempenho, do romper limites, da evolução, de se tornar um atleta e ser humano melhor e atrelar uma marca a esses propósitos, conecta de forma espontânea com pessoas que cultivam esses valores.


3.      Top of mind, quando a marca se torna a primeira opção na cabeça do consumidor. Pois se o consumidor pensar em tomar um refrigerante, ir ao supermercado, comprar tintas, sapatos, carros, enfim, o nome da primeira empresa que lhe vier à mente, possivelmente será a empresa que vai vender para esse consumidor.


E o rádio com toda sua força, credibilidade e audiência vai contribuir para construir e consolidar uma marca forte no mercado e mais importante potencializar as vendas. Logo por todos os ângulos que você analisar, independe do teu segmento de autuação, aposte no rádio, pois de forma imediata, gradativa ou combinada com outras mídias, o rádio vende.