Me assusta o letárgico ritmo da vacinação brasileira. Não devemos apontar culpados, mas exigir uma coesão de esforços dos poderes competentes no sentido de acelerar o processo de imunização. É possível imaginar que esse cenário da saúde pública nacional, passa pela politicagem feita com a pandemia, em especial no Ministério da Saúde, pois toda vez que se troca ministros, se muda os processos e protocolos de condução da crise, e isso implica e corrobora para esse retardo na busca pelas vacinas, sem falar em toda crise da falta de oxigênio, da falta de kits intubação, entre outros fatos que acompanhamos todos os dias. Mas não podemos esquecer que a demanda por vacinas é global, enquanto a oferta é limitada, pior, a produção não acompanha a demanda.
Mas, o momento é de unir esforços e criar uma sinergia no sentido de facilitar o acesso aos imunizantes disponíveis no mundo, entenda, isso não quer dizer liberar sem aprovação pela Anvisa, pelo contrário, é preciso agilidade, mas profissionais envolvidos, mais recursos, mais seriedade na aprovação de vacinas de outros laboratórios, como a vacina Russa Sputnik V por exemplo, que até agora não foi liberada, entendo a preocupação das autoridades sanitárias, mas é preciso menos burocracia e mais agilidade, é preciso otimizar os esforços, pois com vida não se brinca.
Existe no Brasil um estigma, que somos atrasados no que tange a indústria de ponta e pior os melhores produtos só são lançados depois no Brasil. Exemplo os melhores carros, saem nos Estados Unidos e Europa, depois vem para o Brasil, assim acontece com os melhores celulares e outros produtos com mais tecnologia embarcada, isso sem falar que nem todos são disponibilizados para os brasileiros. Geralmente os melhores produtos lançados pelas empresas não são nem cogitados a entrarem no catálogo de vendas para o terceiro mundo. Mercadologicamente até dá para entender, tem produtos que tem tanto valor agregado e custariam tão caro, que realmente só consumidores de um perfil especifico poderiam ter acesso, o que implicaria em menos lucros para as corporações.
A ciência e tecnologia de ponta tem avançado muito nas últimas décadas no Brasil, mas ainda estão distantes de nos colocar em patamar de competitividade, de jogar de igual para igual. Enquanto no restante do mundo se fala em Industria 4.0 que está voltada para os processos digitais das manufaturas e distribuição de seus produtos, que tem como pilares em Internet of Thing, Cloud Computing e Machine Learning, com o objetivo de agilizar o nível e a qualidade produtiva. Por aqui ainda somos vistos como um país que exporta comodities, natural o Brasil é o celeiro do mundo, mas podemos mais, temos que querer mais no campo da ciência e inovação, por exemplo se quisermos nos tornar um país de primeiro mundo um dia. A indústria brasileira embora seja uma das maiores do mundo, mas, no que se refere a indústria da biotecnologia e ciência ainda são carentes de políticas de incentivos, sejam fiscais ou tributários, pois com as políticas corretas, se atrai mais empresas detentoras dessas tecnologias para investir em solo nacional, sem falar que nossos melhores profissionais e cientistas, vão atuar fora do país, pois as empresas notáveis para desenvolverem seus talentos estão fora das nossas fronteiras.
E isso ficou claro agora, no momento que precisávamos de concorrência forte na corrida para desenvolver a vacina contra o coronavírus. O Brasil tem excelentes laboratórios como Butantan, Fiocruz, Bio-Manguinhos entre outros com biotecnologia para desenvolver uma série de imunizantes e diversos tipos de medicamentos, temos que levar em consideração que existe sim, uma complexidade relevante para desenvolver uma vacina em tempo recorde, mas a questão é; O que fez a diferença para que lá fora se conseguisse produzir um imunizante com eficácia aceitável contra a Coronavírus e por aqui o processo foi mais moroso? Demoramos para lançar nossas próprias vacinas, no mínimo 3 a 4 meses depois que o restante do mundo, na verdade no final de março foi anunciado a criação da Butanvac e Versomune, e não são com tecnologia totalmente nacional, mas, ambas ainda têm etapas de testagens para serem cumpridas para depois serem aprovadas e utilizadas em grande escala para a imunização.
O pedido que fica é, mais incentivos e menos politicaria com a indústria e ciência nacional, por favor.
Me assusta o letárgico ritmo da vacinação brasileira. Não devemos apontar culpados, mas exigir uma coesão de esforços dos poderes competentes no sentido de acelerar o processo de imunização. É possível imaginar que esse cenário da saúde pública nacional, passa pela politicagem feita com a pandemia, em especial no Ministério da Saúde, pois toda vez que se troca ministros, se muda os processos e protocolos de condução da crise, e isso implica e corrobora para esse retardo na busca pelas vacinas, sem falar em toda crise da falta de oxigênio, da falta de kits intubação, entre outros fatos que acompanhamos todos os dias. Mas não podemos esquecer que a demanda por vacinas é global, enquanto a oferta é limitada, pior, a produção não acompanha a demanda.
Mas, o momento é de unir esforços e criar uma sinergia no sentido de facilitar o acesso aos imunizantes disponíveis no mundo, entenda, isso não quer dizer liberar sem aprovação pela Anvisa, pelo contrário, é preciso agilidade, mas profissionais envolvidos, mais recursos, mais seriedade na aprovação de vacinas de outros laboratórios, como a vacina Russa Sputnik V por exemplo, que até agora não foi liberada, entendo a preocupação das autoridades sanitárias, mas é preciso menos burocracia e mais agilidade, é preciso otimizar os esforços, pois com vida não se brinca.
Existe no Brasil um estigma, que somos atrasados no que tange a indústria de ponta e pior os melhores produtos só são lançados depois no Brasil. Exemplo os melhores carros, saem nos Estados Unidos e Europa, depois vem para o Brasil, assim acontece com os melhores celulares e outros produtos com mais tecnologia embarcada, isso sem falar que nem todos são disponibilizados para os brasileiros. Geralmente os melhores produtos lançados pelas empresas não são nem cogitados a entrarem no catálogo de vendas para o terceiro mundo. Mercadologicamente até dá para entender, tem produtos que tem tanto valor agregado e custariam tão caro, que realmente só consumidores de um perfil especifico poderiam ter acesso, o que implicaria em menos lucros para as corporações.
A ciência e tecnologia de ponta tem avançado muito nas últimas décadas no Brasil, mas ainda estão distantes de nos colocar em patamar de competitividade, de jogar de igual para igual. Enquanto no restante do mundo se fala em Industria 4.0 que está voltada para os processos digitais das manufaturas e distribuição de seus produtos, que tem como pilares em Internet of Thing, Cloud Computing e Machine Learning, com o objetivo de agilizar o nível e a qualidade produtiva. Por aqui ainda somos vistos como um país que exporta comodities, natural o Brasil é o celeiro do mundo, mas podemos mais, temos que querer mais no campo da ciência e inovação, por exemplo se quisermos nos tornar um país de primeiro mundo um dia. A indústria brasileira embora seja uma das maiores do mundo, mas, no que se refere a indústria da biotecnologia e ciência ainda são carentes de políticas de incentivos, sejam fiscais ou tributários, pois com as políticas corretas, se atrai mais empresas detentoras dessas tecnologias para investir em solo nacional, sem falar que nossos melhores profissionais e cientistas, vão atuar fora do país, pois as empresas notáveis para desenvolverem seus talentos estão fora das nossas fronteiras.
E isso ficou claro agora, no momento que precisávamos de concorrência forte na corrida para desenvolver a vacina contra o coronavírus. O Brasil tem excelentes laboratórios como Butantan, Fiocruz, Bio-Manguinhos entre outros com biotecnologia para desenvolver uma série de imunizantes e diversos tipos de medicamentos, temos que levar em consideração que existe sim, uma complexidade relevante para desenvolver uma vacina em tempo recorde, mas a questão é; O que fez a diferença para que lá fora se conseguisse produzir um imunizante com eficácia aceitável contra a Coronavírus e por aqui o processo foi mais moroso? Demoramos para lançar nossas próprias vacinas, no mínimo 3 a 4 meses depois que o restante do mundo, na verdade no final de março foi anunciado a criação da Butanvac e Versomune, e não são com tecnologia totalmente nacional, mas, ambas ainda têm etapas de testagens para serem cumpridas para depois serem aprovadas e utilizadas em grande escala para a imunização.
O pedido que fica é, mais incentivos e menos politicaria com a indústria e ciência nacional, por favor.