Saúde

Dive confirma 2º caso de macaco morto por febre amarela em SC

por: Rádio Aliança

A Dive-SC divulgou na segunda-feira, dia 17, o segundo caso de morte de macaco por febre amarela no estado. O animal foi encontrado sem vida em Joinville, no Norte do estado.

 

Em 28 de março, um homem de 36 anos, que não havia se vacinado contra a febre amarela, morreu no distrito de Pirabeiraba, também no município, primeiro e único caso de morte em humanos no estado neste ano. Já o primeiro caso de macaco morto pela doença foi divulgado em 4 de abril, de um animal encontrado em Garuva, também no Norte catarinense. A análise foi feita em 20 de março.

 

Segundo a Dive-SC, o macaco achado morto em Joinville estava no bairro Canela, também no distrito de Pirabeiraba. Moradores notificarem à Secretaria Municipal de Saúde sobre o caso. A pasta encaminhou em 4 de maio as amostras para o Laboratório Central de Saúde Pública de Santa Catarina (Lacen), confirmadas posteriormente no Fiocruz, no Paraná.

 

Ainda segundo a Dive-SC, em Joinville, foi feita a vacinação de 454 pessoas que moram a um raio de 500 metros do local onde o animal foi encontrado morto."Na localidade de Pirabeiraba já é segundo animal com o vírus da febre amarela, indicando que o vírus ainda está ativo na região e pode ainda estar avançando em sentido sul do estado. As pessoas ainda têm que se manter alerta, sentinelas, para notificar a vigilância epidemiológica de qualquer adoecimento ou morte de primata", disse a biológa da Dive-SC, Renata Gatti.

 

Macacos foram encontrados mortos no Sul do estado neste mês, sábado dia 15, em Morro da Fumaça e em 7 de junho em Urussanga. Pelo avançado estado de decomposição, não foi possível identificar a causa da morte, de acordo com a Dive-SC.

 

Mesmo assim, houve reforço de vacinação na região. Os macacos não transmitem a febre amarela, mas sinalizam a circulação do vírus por uma região. Por isso, todo animal morto deve ser notificado às secretarias de saúde.

 

A febre amarela é transmitida por mosquitos em áreas de matas e urbanas. A vacina é eficaz contra a doença e está disponível na rede pública, a partir de 9 meses, para toda a população do estado.

 

Segundo a Dive-SC, a cobertura vacinal atual está em 74%. O ideal é vacinar 95% da população.

Fonte: G1