Estado

02 jun 19 | 16h30 Por Rádio Aliança

Presidente da Alesc seria um dos beneficiados em esquema de fraude

Informação consta em publicação na versão eletrônica do Diário do Iguaçu.

Presidente da Alesc seria um dos beneficiados em esquema de fraude
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Começam a sair à luz os detalhes da Operação Alcatraz, realizada no último dia 30 de maio pela Polícia Federal, com apoio da Receita Federal. O trabalho resultou em 11 pessoas presas e no cumprimento de 42 mandados de busca e apreensão em cinco municípios.

 

Conforme decisão da juíza da 1ª Vara Federal, Janaína Cassol Machado, havia “um forte esquema de fraude em processos licitatórios”, tendo o advogado Nelson Nappi Júnior, ex-secretário de Estado de Administração, como “núcleo central” dos crimes investigados.

 

Através das quebras de sigilo fiscal, bancário, telefônico e de conversas virtuais, foi identificada ligações política e pessoal entre Nappi e o presidente da Assembleia Legislativa do Estado, Julio Garcia (PSD). Ele teve mandado de busca e apreensão realizado em seu apartamento.

 

A acusação é que Garcia também se beneficiaria dos supostos desvios de recursos. De acordo com o inquérito, uma parte das propinas que Nappi recebia era repassada ao deputado por meio de imóveis em nomes de “laranjas”. É citado um sítio em Florianópolis como exemplo.

 

Garcia é apontado como “padrinho político” do ex-secretário adjunto. A irmã do deputado, Lúcia de Fátima Garcia, atuava como secretária de Nappi. Por decisão judicial, ela foi afastada da função pública. Lúcia também é suspeita de receber propina do esquema criminoso.

 

Por orientação jurídica, Garcia diz, através de nota, que somente vai se pronunciar depois de conhecer todo o inquérito policial. Já o advogado de Nappi informa que não há motivos para mantê-lo detido, uma vez que ele não ocupa mais qualquer cargo no Governo do Estado.

 

(Fonte: Diário do Iguaçu/ Coluna Bruno Pace Dori)

02 jun 19 | 16h30 Por Rádio Aliança

Presidente da Alesc seria um dos beneficiados em esquema de fraude

Informação consta em publicação na versão eletrônica do Diário do Iguaçu.

Presidente da Alesc seria um dos beneficiados em esquema de fraude

Começam a sair à luz os detalhes da Operação Alcatraz, realizada no último dia 30 de maio pela Polícia Federal, com apoio da Receita Federal. O trabalho resultou em 11 pessoas presas e no cumprimento de 42 mandados de busca e apreensão em cinco municípios.

 

Conforme decisão da juíza da 1ª Vara Federal, Janaína Cassol Machado, havia “um forte esquema de fraude em processos licitatórios”, tendo o advogado Nelson Nappi Júnior, ex-secretário de Estado de Administração, como “núcleo central” dos crimes investigados.

 

Através das quebras de sigilo fiscal, bancário, telefônico e de conversas virtuais, foi identificada ligações política e pessoal entre Nappi e o presidente da Assembleia Legislativa do Estado, Julio Garcia (PSD). Ele teve mandado de busca e apreensão realizado em seu apartamento.

 

A acusação é que Garcia também se beneficiaria dos supostos desvios de recursos. De acordo com o inquérito, uma parte das propinas que Nappi recebia era repassada ao deputado por meio de imóveis em nomes de “laranjas”. É citado um sítio em Florianópolis como exemplo.

 

Garcia é apontado como “padrinho político” do ex-secretário adjunto. A irmã do deputado, Lúcia de Fátima Garcia, atuava como secretária de Nappi. Por decisão judicial, ela foi afastada da função pública. Lúcia também é suspeita de receber propina do esquema criminoso.

 

Por orientação jurídica, Garcia diz, através de nota, que somente vai se pronunciar depois de conhecer todo o inquérito policial. Já o advogado de Nappi informa que não há motivos para mantê-lo detido, uma vez que ele não ocupa mais qualquer cargo no Governo do Estado.

 

(Fonte: Diário do Iguaçu/ Coluna Bruno Pace Dori)