Região

16 mai 19 | 15h11 Por Rádio Aliança

Vereadores de Arabutã avaliam que nota da prefeitura tem cunho político

Polêmica envolve a tramitação do projeto de financiamento de R$ 3 milhões para o asfalto a Nova Estrela

Vereadores de Arabutã avaliam que nota da prefeitura tem cunho político
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A nota emitida pela Prefeitura de Arabutã na semana passada sobre o impasse para a obra do asfalto à comunidade de Nova Estrela repercutiu na sessão do Legislativo realizada na noite da quarta-feira, 15 de maio. Os vereadores criticaram as afirmações do prefeito em exercício, Olguin Metz, que o projeto de asfalto não tem andamento porque a Câmara está travando a pauta. “Eu acho uma criancice tudo isso que foi colocado na página oficial do município”, disse a presidente do Legislativo, Isolde Rupphental (MDB).  

 

A Mesa Diretora da Câmara de Vereadores também elaborou uma nota pontuando que as afirmações feitas pelo governo municipal não são verdadeiras. Na versão dos vereadores, quando foi aprovado o financiamento em 2018 não foi informado que seria obrigatório ter carência para iniciar o pagamento do empréstimo de R$ 3 milhões. Segundo o prefeito em exercício, os três meses de carência são uma exigência do BRDE para liberar o dinheiro. Os vereadores aprovaram um pedido de informações que aponte essa obrigatoriedade.

 

O Legislativo também demonstra preocupação com a capacidade de endividamento da Prefeitura de Arabutã. Já que nunca foi efetuado um financiamento superior a R$ 1 milhão.  O grupo de oposição também critica as afirmações do prefeito em exercício, Olguin Metz, que o projeto estaria travado porque os vereadores querem apoio da prefeitura para construir a sede própria da Câmara. Segundo eles, o prédio onde funciona o Legislativo é alugado e há dinheiro para construir uma nova sede. Além disso, a atual estrutura não atende as exigências de acessibilidade.

 

Discursos feitos na tribuna

 

O vereador Helio Löesch (MDB) usou a tribuna para dizer que esse assunto gerou muita polêmica. Segundo ele, é preciso melhorar o diálogo entre Executivo e Legislativo. “Está se pensando no momento que iria se construir o comitê do MDB. Quero que essa casa seja construída com o apoio do Executivo e a paz volte”, pontuou.

 

Felipe Patzfaff (MDB) argumentou que a construção da Câmara de Vereadores é importante e poderia abrigar outros serviços públicos. “Se não existe a necessidade de os órgãos públicos se adequarem à lei de acessibilidade, vamos parar de exigir isso do comércio”, defendeu. Patzlaff ainda afirmou que o dinheiro usado para essa obra seria do percentual de 7% da receita de corrente líquida da prefeitura, que é um direito do Legislativo. “O problema na é financeiro. Vejo essa nota simplesmente para jogar a comunidade contra os vereadores”, acrescentou.

 

Evelácio Leidow (PP), que faz parte da base do governo, disse que essa polêmica foi longe demais. “Chega o momento de sentarmos e nos entendermos. Não deveríamos ter deixado chegar a esse ponto”, sugeriu.

 

Projeto do asfalto

 

Em audiência pública realizada em novembro de 2018 foi aprovado o financiamento de R$ 3 milhões, mas a intenção da Prefeitura de Arabutã é contratar R$ 2 milhões e investir mais R$ 500 mil de recursos próprios. Na primeira fase seriam executados 2,5 quilômetros. O total da obra contempla sete quilômetros para ligar o centro da cidade até a comunidade de Nova Estrela. O projeto de engenharia para essa obra ainda não foi realizado.

 

16 mai 19 | 15h11 Por Rádio Aliança

Vereadores de Arabutã avaliam que nota da prefeitura tem cunho político

Polêmica envolve a tramitação do projeto de financiamento de R$ 3 milhões para o asfalto a Nova Estrela

Vereadores de Arabutã avaliam que nota da prefeitura tem cunho político

A nota emitida pela Prefeitura de Arabutã na semana passada sobre o impasse para a obra do asfalto à comunidade de Nova Estrela repercutiu na sessão do Legislativo realizada na noite da quarta-feira, 15 de maio. Os vereadores criticaram as afirmações do prefeito em exercício, Olguin Metz, que o projeto de asfalto não tem andamento porque a Câmara está travando a pauta. “Eu acho uma criancice tudo isso que foi colocado na página oficial do município”, disse a presidente do Legislativo, Isolde Rupphental (MDB).  

 

A Mesa Diretora da Câmara de Vereadores também elaborou uma nota pontuando que as afirmações feitas pelo governo municipal não são verdadeiras. Na versão dos vereadores, quando foi aprovado o financiamento em 2018 não foi informado que seria obrigatório ter carência para iniciar o pagamento do empréstimo de R$ 3 milhões. Segundo o prefeito em exercício, os três meses de carência são uma exigência do BRDE para liberar o dinheiro. Os vereadores aprovaram um pedido de informações que aponte essa obrigatoriedade.

 

O Legislativo também demonstra preocupação com a capacidade de endividamento da Prefeitura de Arabutã. Já que nunca foi efetuado um financiamento superior a R$ 1 milhão.  O grupo de oposição também critica as afirmações do prefeito em exercício, Olguin Metz, que o projeto estaria travado porque os vereadores querem apoio da prefeitura para construir a sede própria da Câmara. Segundo eles, o prédio onde funciona o Legislativo é alugado e há dinheiro para construir uma nova sede. Além disso, a atual estrutura não atende as exigências de acessibilidade.

 

Discursos feitos na tribuna

 

O vereador Helio Löesch (MDB) usou a tribuna para dizer que esse assunto gerou muita polêmica. Segundo ele, é preciso melhorar o diálogo entre Executivo e Legislativo. “Está se pensando no momento que iria se construir o comitê do MDB. Quero que essa casa seja construída com o apoio do Executivo e a paz volte”, pontuou.

 

Felipe Patzfaff (MDB) argumentou que a construção da Câmara de Vereadores é importante e poderia abrigar outros serviços públicos. “Se não existe a necessidade de os órgãos públicos se adequarem à lei de acessibilidade, vamos parar de exigir isso do comércio”, defendeu. Patzlaff ainda afirmou que o dinheiro usado para essa obra seria do percentual de 7% da receita de corrente líquida da prefeitura, que é um direito do Legislativo. “O problema na é financeiro. Vejo essa nota simplesmente para jogar a comunidade contra os vereadores”, acrescentou.

 

Evelácio Leidow (PP), que faz parte da base do governo, disse que essa polêmica foi longe demais. “Chega o momento de sentarmos e nos entendermos. Não deveríamos ter deixado chegar a esse ponto”, sugeriu.

 

Projeto do asfalto

 

Em audiência pública realizada em novembro de 2018 foi aprovado o financiamento de R$ 3 milhões, mas a intenção da Prefeitura de Arabutã é contratar R$ 2 milhões e investir mais R$ 500 mil de recursos próprios. Na primeira fase seriam executados 2,5 quilômetros. O total da obra contempla sete quilômetros para ligar o centro da cidade até a comunidade de Nova Estrela. O projeto de engenharia para essa obra ainda não foi realizado.