Nossa Opinião

12 mar 19 | 12h36 Por Rádio Aliança

A mãe natureza deu mais um recado! Alguém duvida disso?!

Alternativas para amenizar impactos de possíveis futuras enxurradas ou enchente precisam ser debatidas.

A mãe natureza deu mais um recado! Alguém duvida disso?!
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Em menos de uma semana tivemos dois avisos em relação ao tempo e suas possíveis consequências. O segundo recado foi dado ontem e esse veio um pouco mais intenso em relação a última chuvarada. Em menos de três horas, caíram aproximadamente 70 milímetros de precipitação, entre a tarde e noite da segunda-feira, dia 11, na área central de Concórdia. O resultado disso: alagamentos.
 
 
Diferente da última semana, desta vez áreas que não foram atingidas ficaram cobertas pela lâmina da água. Seja pela enxurrada que desceu dos morros ou pelo transbordamento em pelo menos dois locais do rio dos Queimados e do Lageado Sabão. O saldo disso tudo é prejuízo para algumas residências e empresas.
 
 
Diante de mais essa situação, se torna urgente uma medida para amenizar o impacto de possíveis futuras enchentes ou enxurradas, que infelizmente podem ocorrer em Concórdia. Isso é questão de tempo. A natureza não se controla! Mas os efeitos dela, sim!
 
 
O discurso de hoje, aqui nesse espaço, é o mesmo da última semana. É necessário rever as condições das galerias de água pluvial na área central de Concórdia. As condições das bocas de lobo, que hoje não suportam mais a carga de água como outrora, também precisam ser analisadas O mais o importante disso tudo é rever a educação do povo, já que muito lixo é jogado fora do devido lugar e o resultado disso a gente percebe em momentos como esse, de excesso de chuva. Em situações assim, o recipiente plástico, que estava na galeria, acaba voltando para a superfície ou atrapalhando de vez a passagem da água para ser drenada e o acúmulo da mesma sobre o asfalto.
 
 
Vamos cutucar na ferida! É preciso repensar também a questão do crescimento da cidade, através da consolidação de novas áreas habitacionais. Não se quer aqui fazer uma caça às bruxas. Afinal de contas, o município precisa de empreendimentos imobiliários. Além de servir a uma demanda pela casa própria, também fomenta uma indústria que gera empregos e retorno financeiro. Mas é inegável que o surgimento de vários loteamento nos últimos anos, no entorno da região central, têm contribuído para a limitação da área permeável. Ou seja, onde antes tinha um morro coberto de árvores, agora é um novo bairro e toda a água da chuva captada nesta localidade acaba parando na parte mais baixa, justamente no centro. É preciso rever critérios para a liberação desses empreendimentos!
 
 
 
Há quem diga que não chovia antigamente o que chove hoje. Também há quem diga que a chuva volumosa ocorrida em curto espaço de tempo, como a registrada ontem e nos últimos dias, sempre existiu. Porém, para as duas versões, os fatores já mencionados acabam potencializando os efeitos dela. 
 
 
Independente de qual afirmação esteja certa, é preciso entender que a mãe natureza não é regulada pela mão do homem. Os dois episódios climáticos, registrados nos últimos dias, provaram por A + B que é preciso pensar em alternativas e tirá-las do papel dentro do mais breve espaço de tempo possível. Caso contrário ficaremos  sob o risco de sermos meros colecionadores de tensão cada vez que o tempo fecha e de prejuízos, cada vez que chove forte.
12 mar 19 | 12h36 Por Rádio Aliança

A mãe natureza deu mais um recado! Alguém duvida disso?!

Alternativas para amenizar impactos de possíveis futuras enxurradas ou enchente precisam ser debatidas.

A mãe natureza deu mais um recado! Alguém duvida disso?!
Em menos de uma semana tivemos dois avisos em relação ao tempo e suas possíveis consequências. O segundo recado foi dado ontem e esse veio um pouco mais intenso em relação a última chuvarada. Em menos de três horas, caíram aproximadamente 70 milímetros de precipitação, entre a tarde e noite da segunda-feira, dia 11, na área central de Concórdia. O resultado disso: alagamentos.
 
 
Diferente da última semana, desta vez áreas que não foram atingidas ficaram cobertas pela lâmina da água. Seja pela enxurrada que desceu dos morros ou pelo transbordamento em pelo menos dois locais do rio dos Queimados e do Lageado Sabão. O saldo disso tudo é prejuízo para algumas residências e empresas.
 
 
Diante de mais essa situação, se torna urgente uma medida para amenizar o impacto de possíveis futuras enchentes ou enxurradas, que infelizmente podem ocorrer em Concórdia. Isso é questão de tempo. A natureza não se controla! Mas os efeitos dela, sim!
 
 
O discurso de hoje, aqui nesse espaço, é o mesmo da última semana. É necessário rever as condições das galerias de água pluvial na área central de Concórdia. As condições das bocas de lobo, que hoje não suportam mais a carga de água como outrora, também precisam ser analisadas O mais o importante disso tudo é rever a educação do povo, já que muito lixo é jogado fora do devido lugar e o resultado disso a gente percebe em momentos como esse, de excesso de chuva. Em situações assim, o recipiente plástico, que estava na galeria, acaba voltando para a superfície ou atrapalhando de vez a passagem da água para ser drenada e o acúmulo da mesma sobre o asfalto.
 
 
Vamos cutucar na ferida! É preciso repensar também a questão do crescimento da cidade, através da consolidação de novas áreas habitacionais. Não se quer aqui fazer uma caça às bruxas. Afinal de contas, o município precisa de empreendimentos imobiliários. Além de servir a uma demanda pela casa própria, também fomenta uma indústria que gera empregos e retorno financeiro. Mas é inegável que o surgimento de vários loteamento nos últimos anos, no entorno da região central, têm contribuído para a limitação da área permeável. Ou seja, onde antes tinha um morro coberto de árvores, agora é um novo bairro e toda a água da chuva captada nesta localidade acaba parando na parte mais baixa, justamente no centro. É preciso rever critérios para a liberação desses empreendimentos!
 
 
 
Há quem diga que não chovia antigamente o que chove hoje. Também há quem diga que a chuva volumosa ocorrida em curto espaço de tempo, como a registrada ontem e nos últimos dias, sempre existiu. Porém, para as duas versões, os fatores já mencionados acabam potencializando os efeitos dela. 
 
 
Independente de qual afirmação esteja certa, é preciso entender que a mãe natureza não é regulada pela mão do homem. Os dois episódios climáticos, registrados nos últimos dias, provaram por A + B que é preciso pensar em alternativas e tirá-las do papel dentro do mais breve espaço de tempo possível. Caso contrário ficaremos  sob o risco de sermos meros colecionadores de tensão cada vez que o tempo fecha e de prejuízos, cada vez que chove forte.