Nossa Opinião

05 mar 19 | 12h57 Por Rádio Aliança

Quando o melhor caminho pode deixar de ser a melhor alternativa

Prefeitura toma decisão certa para trocar a rede de água nas vias a serem asfaltadas. A questão é a demora da Casan.

Quando o melhor caminho pode deixar de ser a melhor alternativa
Imprimir

Acreditem! Em certas ocasiões, o caminho ideal pode deixar de ser a melhor alternativa. Não deveria ser assim, mas infelizmente acontece! Uma das situações que pode (repito, pode!) se enquadrar nesse contexto é a parceria entre a Prefeitura de Concórdia e a Casan para a troca da rede de água antiga, por uma nova rede antes da pavimentação asfáltica em vias da área urbana. 


Conforme informado pela Rádio Aliança nos últimos meses, essa parceria visa evitar que as ruas recém-pavimentadas sejam mexidas ou abertas pela Casan para a troca da rede de água que venha a estourar. Aliás, essa situação tem sido corriqueira nos últimos anos. O Executivo Municipal está correto em proceder dessa maneira. Porém, isso pode gerar um desgaste desnecessário em uma hipotética situação de morosidade por parte da já desgastada Casan.


Em entrevista a Rádio Aliança, o prefeito Rogério Pacheco falou que a necessidade da troca da rede ocorre em 90% das ruas que tiveram a pavimentação licitada e com a ordem de serviço já assinada. O problema é que as obras em uma parte delas não iniciaram porque a Casan ainda não fez a retirada da rede antiga e substituição por novos canos, conforme o tratado entre o Executivo Municipal e a companhia. De acordo com Pacheco, isso se deve à “pouca força de trabalho da Casan de Concórdia” para esse serviço. O próprio prefeito disse que não há possibilidade de se fazer a pavimentação nessas vias sem a troca dos canos da Casan. 


Nós tentamos buscar a informação de quantas ruas estariam com o cronograma de pavimentação atrasado pelo fato da Casan ainda não ter substituído a rede. Até o momento não logramos êxito nessa busca. Só para deixar bem claro!
Como já foi dito, a opção da Administração em proceder dessa forma não está errada. Porém, o Executivo Municipal terá que abrir o olho para evitar um desgaste perante a opinião pública por um fator da qual ela não é a culpada. 


Se o problema da Casan é a falta de "força de trabalho", subentende-se, disposição de mão de obra para executar essas trocas conforme o cronograma. Isso pode ser um sinal de alerta! 


Todos sabem dos problemas na rede de água que acontecem na Capital do Trabalho. Em algumas ocasiões, há vários pontos com rompimento que demandam de concentração máxima da estatal para tentar restabelecer o fornecimento. Como a prioridade da Casan é manter o abastecimento de água, logo a troca da rede nas ruas a serem pavimentadas ficará numa posição inferior na escala das prioridades da companhia. Nessa situação, a demora para o início dos trabalhos de pavimentação se torna inevitável e isso pode servir de combustível para discursos de toda a ordem. 


Num cenário desses, o caminho ideal se revelaria não ser a melhor alternativa. Isso não é novidade. Já aconteceu e é passível de acontecer em qualquer esfera pública! São situações que fogem ao controle e são imprevisíveis, ou seja, acontecem com a carruagem andando. 


Digo isso baseado na decisão do Executivo Municipal de Concórdia em demorar vários meses para iniciar as primeiras pavimentações. Por uma decisão de Governo, optou-se que seria necessário readequar o projeto de pavimentação de várias ruas da cidade, cujo trabalho demandou meses. Porém, a opinião pública não entendeu isso e logo aplicou a pecha de “devagar” para a atual Administração.

 

05 mar 19 | 12h57 Por Rádio Aliança

Quando o melhor caminho pode deixar de ser a melhor alternativa

Prefeitura toma decisão certa para trocar a rede de água nas vias a serem asfaltadas. A questão é a demora da Casan.

Quando o melhor caminho pode deixar de ser a melhor alternativa

Acreditem! Em certas ocasiões, o caminho ideal pode deixar de ser a melhor alternativa. Não deveria ser assim, mas infelizmente acontece! Uma das situações que pode (repito, pode!) se enquadrar nesse contexto é a parceria entre a Prefeitura de Concórdia e a Casan para a troca da rede de água antiga, por uma nova rede antes da pavimentação asfáltica em vias da área urbana. 


Conforme informado pela Rádio Aliança nos últimos meses, essa parceria visa evitar que as ruas recém-pavimentadas sejam mexidas ou abertas pela Casan para a troca da rede de água que venha a estourar. Aliás, essa situação tem sido corriqueira nos últimos anos. O Executivo Municipal está correto em proceder dessa maneira. Porém, isso pode gerar um desgaste desnecessário em uma hipotética situação de morosidade por parte da já desgastada Casan.


Em entrevista a Rádio Aliança, o prefeito Rogério Pacheco falou que a necessidade da troca da rede ocorre em 90% das ruas que tiveram a pavimentação licitada e com a ordem de serviço já assinada. O problema é que as obras em uma parte delas não iniciaram porque a Casan ainda não fez a retirada da rede antiga e substituição por novos canos, conforme o tratado entre o Executivo Municipal e a companhia. De acordo com Pacheco, isso se deve à “pouca força de trabalho da Casan de Concórdia” para esse serviço. O próprio prefeito disse que não há possibilidade de se fazer a pavimentação nessas vias sem a troca dos canos da Casan. 


Nós tentamos buscar a informação de quantas ruas estariam com o cronograma de pavimentação atrasado pelo fato da Casan ainda não ter substituído a rede. Até o momento não logramos êxito nessa busca. Só para deixar bem claro!
Como já foi dito, a opção da Administração em proceder dessa forma não está errada. Porém, o Executivo Municipal terá que abrir o olho para evitar um desgaste perante a opinião pública por um fator da qual ela não é a culpada. 


Se o problema da Casan é a falta de "força de trabalho", subentende-se, disposição de mão de obra para executar essas trocas conforme o cronograma. Isso pode ser um sinal de alerta! 


Todos sabem dos problemas na rede de água que acontecem na Capital do Trabalho. Em algumas ocasiões, há vários pontos com rompimento que demandam de concentração máxima da estatal para tentar restabelecer o fornecimento. Como a prioridade da Casan é manter o abastecimento de água, logo a troca da rede nas ruas a serem pavimentadas ficará numa posição inferior na escala das prioridades da companhia. Nessa situação, a demora para o início dos trabalhos de pavimentação se torna inevitável e isso pode servir de combustível para discursos de toda a ordem. 


Num cenário desses, o caminho ideal se revelaria não ser a melhor alternativa. Isso não é novidade. Já aconteceu e é passível de acontecer em qualquer esfera pública! São situações que fogem ao controle e são imprevisíveis, ou seja, acontecem com a carruagem andando. 


Digo isso baseado na decisão do Executivo Municipal de Concórdia em demorar vários meses para iniciar as primeiras pavimentações. Por uma decisão de Governo, optou-se que seria necessário readequar o projeto de pavimentação de várias ruas da cidade, cujo trabalho demandou meses. Porém, a opinião pública não entendeu isso e logo aplicou a pecha de “devagar” para a atual Administração.