Nossa Opinião

28 fev 19 | 12h14 Por Rádio Aliança

Mudança na Celesc: A preocupação das lideranças locais tem fundamento

Alguns setores que estão nas Agências Regionais, deixarão em algumas delas. Isso vai trazer reflexos.

Mudança na Celesc: A preocupação das lideranças locais tem fundamento
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As entidades e a Prefeitura de Concórdia têm toda razão em ter a preocupação com a reorganização estrutural anunciada pela direção da Celesc em Santa Catarina. Neste processo, oito regionais passarão a ser absorvidas por um núcleo macrorregional. Assim, alguns dos serviços que hoje são realizados pelas regionais, passarão a ser tarefa dos núcleos depois que essa mudança for realizada.


O assunto ganhou destaque no começo desta semana, quando uma publicação em nível de Santa Catarina tratou dessa informação. A Regional de Concórdia é uma das agências que perderia o status de Regional e passaria a ser subordinada ao núcleo macrorregional da Celesc, em Chapecó. Ainda não está bem claro, ou dito com a devida clareza, o que de fato vai mudar na prática. Mas há informações de bastidores que dão conta de que os setores de projetos e de recursos humanos, hoje existentes na Celesc de Concórdia, passariam para a Chapecó. Por outro lado, seriam mantidos os serviços operacionais e de campo. 


Em síntese, a Celesc de Concórdia seria uma agência normal, como hoje acontece com agências de outras cidades cidades que são subordinadas a Concórdia, como em Seara por exemplo.


Na prática o que pode acontecer é que um pedido de expansão de rede, cujos projetos hoje são executados por aqui, terá que ser feito em Chapecó. O temor é que, pelo distanciamento e pela demanda de toda uma macrorregião a ser atendida, o procedimento passe a ser mais demorado que o habitual.


Diferente do que a direção da Celesc  fez-se entender,  de que as unidades permanecerão com autonomia local, essa premissa vale somente para a questão técnica. A administrativa e alguns processos serão feitos pelo núcleo macrorregional. Também há a interpretação de que a criação desses núcleos seria uma forma de descentralizar as decisões do comando estadual da Celesc. Mas na verdade o caminho é inverso e esss núcleos serão uma espécie de "agências atravessadoras", que é para onde as unidades terão que se reportar. Até esse ano, todas as gerências vêm se reportando diretamente a Florianópolis.


Na teoria, tem tudo para acontecer isso nessa nova reorganização da Celesc. Na prática, vamos aguardar e ver! Afinal de contas, uma marca registrada que estamos percebendo nesse início de governo é a revisão de decisões anunciadas ou tomadas.


Então, diante do que disseram as lideranças locais frente ao que foi colocado pela direção da Celesc, neste momento, a preocupação da prefeitura e da CDL tem fundamento! Afinal de contas, toda a diminuição de uma estrutura administrativa de um órgão público resulta em algum momento em prejuízo para a sociedade. A história recente nos ensina isso!

 

28 fev 19 | 12h14 Por Rádio Aliança

Mudança na Celesc: A preocupação das lideranças locais tem fundamento

Alguns setores que estão nas Agências Regionais, deixarão em algumas delas. Isso vai trazer reflexos.

Mudança na Celesc: A preocupação das lideranças locais tem fundamento

As entidades e a Prefeitura de Concórdia têm toda razão em ter a preocupação com a reorganização estrutural anunciada pela direção da Celesc em Santa Catarina. Neste processo, oito regionais passarão a ser absorvidas por um núcleo macrorregional. Assim, alguns dos serviços que hoje são realizados pelas regionais, passarão a ser tarefa dos núcleos depois que essa mudança for realizada.


O assunto ganhou destaque no começo desta semana, quando uma publicação em nível de Santa Catarina tratou dessa informação. A Regional de Concórdia é uma das agências que perderia o status de Regional e passaria a ser subordinada ao núcleo macrorregional da Celesc, em Chapecó. Ainda não está bem claro, ou dito com a devida clareza, o que de fato vai mudar na prática. Mas há informações de bastidores que dão conta de que os setores de projetos e de recursos humanos, hoje existentes na Celesc de Concórdia, passariam para a Chapecó. Por outro lado, seriam mantidos os serviços operacionais e de campo. 


Em síntese, a Celesc de Concórdia seria uma agência normal, como hoje acontece com agências de outras cidades cidades que são subordinadas a Concórdia, como em Seara por exemplo.


Na prática o que pode acontecer é que um pedido de expansão de rede, cujos projetos hoje são executados por aqui, terá que ser feito em Chapecó. O temor é que, pelo distanciamento e pela demanda de toda uma macrorregião a ser atendida, o procedimento passe a ser mais demorado que o habitual.


Diferente do que a direção da Celesc  fez-se entender,  de que as unidades permanecerão com autonomia local, essa premissa vale somente para a questão técnica. A administrativa e alguns processos serão feitos pelo núcleo macrorregional. Também há a interpretação de que a criação desses núcleos seria uma forma de descentralizar as decisões do comando estadual da Celesc. Mas na verdade o caminho é inverso e esss núcleos serão uma espécie de "agências atravessadoras", que é para onde as unidades terão que se reportar. Até esse ano, todas as gerências vêm se reportando diretamente a Florianópolis.


Na teoria, tem tudo para acontecer isso nessa nova reorganização da Celesc. Na prática, vamos aguardar e ver! Afinal de contas, uma marca registrada que estamos percebendo nesse início de governo é a revisão de decisões anunciadas ou tomadas.


Então, diante do que disseram as lideranças locais frente ao que foi colocado pela direção da Celesc, neste momento, a preocupação da prefeitura e da CDL tem fundamento! Afinal de contas, toda a diminuição de uma estrutura administrativa de um órgão público resulta em algum momento em prejuízo para a sociedade. A história recente nos ensina isso!