Nossa Opinião

27 fev 19 | 12h28 Por Rádio Aliança

Depois de repercussão no PSL, PRTB passa a ser alternativa para Fábio Ferri

Implantação do partido do vice-presidente Mourão em Concórdia é articulada por dissidentes do MDB, onde estava Ferri.

Depois de repercussão no PSL, PRTB passa a ser alternativa para Fábio Ferri
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Depois de lideranças do PSL de Concórdia não olharem com bons olhos a possibilidade de Fábio Ferri ingressar nas fileiras do partido na Capital do Trabalho, o PRTB pode ser uma alternativa para o ex-vereador, ex-secretário de Desenvolvimento Regional e candidato a vice-prefeito pelo MDB nas últimas eleições.

 

Isso porque um grupo de pessoas já está articulando por aqui a implantação do partido do vice-presidente, General Mourão, na maior cidade da Amauc. Pelo que apurou o Departamento de Jornalismo da Aliança, esse grupo é dissidente do MDB. Pessoas que saíram da tradicional sigla partidária, possivelmente alegando falta de espaço, e talvez buscam no novo partido um reduto para suas pretensões políticas.

 

Conversamos com uma dessas pessoas agora pela parte da manhã, que está encaminhando a saída do MDB e trabalhando para implantar o PRTB em Concórdia. Dentre as informações repassadas é de que, pelo menos 12 pessoas saíram ou estão saindo do “velho MDB de guerra” e estariam propensas a entrar nesse novo partido. Dentre essas pessoas estaria também Fábio Ferri.

 

Vale salientar que nos últimos dias, em uma conversa informal por telefone, com Ferri, ele destacou que ainda busca entrar no PSL, partido do deputado estadual Andrei Alba, o qual  passou a assessorar na região da Amauc.

 

Como já foi tratado aqui, Ferri tem a intensão de entrar no partido. Porém, algumas lideranças da sigla do Presidente Bolsonaro em Concórdia torceram o nariz tão logo a possibilidade foi ventilada. Vale lembrar que isso rendeu até um questionamento da suplente de deputada estadual e presidente do PSL de Concórdia, Rutinéia Rossi,  ao deputado Ricardo Alba sobre os motivos que o levaram a indicar Ferri para exercer a função de assessoria parlamentar na região. Sem falar que, nas entrelinhas, pelo histórico no MDB, Fábio Ferri não teria o perfil buscado pelo também partido do governador Moisés.

 

Diante dessa manifestação interna do PSL, Fábio Ferri teria no PRTB uma possibilidade viável. Mas não é só isso. O PRTB está também no comando da Presidência do país na figura do vice-presidente, General Mourão. Está ao lado de Jair Bolsonaro, do PSL. Portanto, as duas siglas têm proximidade. Esse estreitamento em nível nacional já quebra muitos empecilhos que poderiam existir no fato de Ferri estar a serviço do deputado Ricardo Alba, que é do PSL. Aliás, o parlamentar de Blumenau não colocou nenhuma exigência à Fábio, como se filiar ao partido para exercer esse cargo de assessor.

 

Também pesa o fato do empresário Hericson Hemmer, que concorreu a deputado federal pelo MDB em 2018, com apoio de Ferri e de uma ala do partido em Concórdia, estar organizando o PRTB em Santa Catarina.

 

Deixo bem claro aqui, que Ferri nunca falou abertamente dessa possibilidade de entrar no PRTB. Ela é tratada por pessoas que estavam no MDB, assim como o ex-vereador, e que agora estão imbuídas na tarefa de organizar o novo partido em Concórdia.

 

Para onde vai o ex-secretário do Desenvolvimento Regional ainda não se sabe. Porém, diante das informações de bastidores, o PRTB parece oferecer um ambiente mais favorável para Ferri, numa comparação com o PSL. Resta saber se essa nova sigla teria dividendos eleitorais para bancar o "projeto político" de Fábio Ferri já em 2020.

 

27 fev 19 | 12h28 Por Rádio Aliança

Depois de repercussão no PSL, PRTB passa a ser alternativa para Fábio Ferri

Implantação do partido do vice-presidente Mourão em Concórdia é articulada por dissidentes do MDB, onde estava Ferri.

Depois de repercussão no PSL, PRTB passa a ser alternativa para Fábio Ferri

Depois de lideranças do PSL de Concórdia não olharem com bons olhos a possibilidade de Fábio Ferri ingressar nas fileiras do partido na Capital do Trabalho, o PRTB pode ser uma alternativa para o ex-vereador, ex-secretário de Desenvolvimento Regional e candidato a vice-prefeito pelo MDB nas últimas eleições.

 

Isso porque um grupo de pessoas já está articulando por aqui a implantação do partido do vice-presidente, General Mourão, na maior cidade da Amauc. Pelo que apurou o Departamento de Jornalismo da Aliança, esse grupo é dissidente do MDB. Pessoas que saíram da tradicional sigla partidária, possivelmente alegando falta de espaço, e talvez buscam no novo partido um reduto para suas pretensões políticas.

 

Conversamos com uma dessas pessoas agora pela parte da manhã, que está encaminhando a saída do MDB e trabalhando para implantar o PRTB em Concórdia. Dentre as informações repassadas é de que, pelo menos 12 pessoas saíram ou estão saindo do “velho MDB de guerra” e estariam propensas a entrar nesse novo partido. Dentre essas pessoas estaria também Fábio Ferri.

 

Vale salientar que nos últimos dias, em uma conversa informal por telefone, com Ferri, ele destacou que ainda busca entrar no PSL, partido do deputado estadual Andrei Alba, o qual  passou a assessorar na região da Amauc.

 

Como já foi tratado aqui, Ferri tem a intensão de entrar no partido. Porém, algumas lideranças da sigla do Presidente Bolsonaro em Concórdia torceram o nariz tão logo a possibilidade foi ventilada. Vale lembrar que isso rendeu até um questionamento da suplente de deputada estadual e presidente do PSL de Concórdia, Rutinéia Rossi,  ao deputado Ricardo Alba sobre os motivos que o levaram a indicar Ferri para exercer a função de assessoria parlamentar na região. Sem falar que, nas entrelinhas, pelo histórico no MDB, Fábio Ferri não teria o perfil buscado pelo também partido do governador Moisés.

 

Diante dessa manifestação interna do PSL, Fábio Ferri teria no PRTB uma possibilidade viável. Mas não é só isso. O PRTB está também no comando da Presidência do país na figura do vice-presidente, General Mourão. Está ao lado de Jair Bolsonaro, do PSL. Portanto, as duas siglas têm proximidade. Esse estreitamento em nível nacional já quebra muitos empecilhos que poderiam existir no fato de Ferri estar a serviço do deputado Ricardo Alba, que é do PSL. Aliás, o parlamentar de Blumenau não colocou nenhuma exigência à Fábio, como se filiar ao partido para exercer esse cargo de assessor.

 

Também pesa o fato do empresário Hericson Hemmer, que concorreu a deputado federal pelo MDB em 2018, com apoio de Ferri e de uma ala do partido em Concórdia, estar organizando o PRTB em Santa Catarina.

 

Deixo bem claro aqui, que Ferri nunca falou abertamente dessa possibilidade de entrar no PRTB. Ela é tratada por pessoas que estavam no MDB, assim como o ex-vereador, e que agora estão imbuídas na tarefa de organizar o novo partido em Concórdia.

 

Para onde vai o ex-secretário do Desenvolvimento Regional ainda não se sabe. Porém, diante das informações de bastidores, o PRTB parece oferecer um ambiente mais favorável para Ferri, numa comparação com o PSL. Resta saber se essa nova sigla teria dividendos eleitorais para bancar o "projeto político" de Fábio Ferri já em 2020.