Nossa Opinião

13 fev 19 | 12h39 Por Rádio Aliança

Se optar pelo PSL, Fábio Ferri vai precisar de jogo de cintura!

Lideranças locais do PSL cobram explicações do deputado Ricardo Alba por ter um integrante do MDB como assessor.

Se optar pelo PSL, Fábio Ferri vai precisar de jogo de cintura!
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Se o Fábio Ferri quer tirar do papel o seu projeto político dentro do PSL em Concórdia, ele vai ter que ter muito jogo de cintura! O fato dele estar assessorando pela região o deputado estadual, Ricardo Alba, do partido de Bolsonaro, não foi muito bem digerido pela cúpula local da sigla.

 

A presidente do PSL de Concórdia, Rutineia Rossi, não deixou por menos e, através de seu perfil na rede social, cobrou explicações do parlamentar mais votado em Santa Catarina nas eleições de 2018 pelo fato dele ter arregimentado um integrante do MDB para esta função. A justificativa é que Ferri tem histórico de vida em cargos públicos nesse partido e que ele fez campanha nas eleições de 2018 para o deputado estadual reeleito Moacir Sopelsa e para o empresário Hericsson Hemmer, também do MDB, que concorreu a deputado federal e não se elegeu. A líder do PSL concordiense não fez nenhuma menção direta ao Fábio Ferri, tanto na postagem como na conversa via telefone que tivemos nesta semana.

 

Embora não tenha falado isso abertamente, Rutineia Rossi dá a entender que os objetivos da sigla em Concórdia divergem dos de Fábio Ferri. Lembro muito bem no período pós eleições de 2018, em entrevista no Mesa Redonda da Rádio Aliança, Rutinéia falou que o objetivo do partido em Concórdia é seguir a linha apregoada pelo atual Presidente da República, Jair Bolsonaro, que é a ruptura pelo que é considerada a "velha política". Presumo que, na visão dos líderes do PSL Concórdia, Fábio Ferri não teria neste momento o perfil para encampar um projeto dentro da sigla. Embora isso não seja impeditivo legal para o mesmo pleitear a filiação.

 

Volto a salientar que Fábio Ferri indicou a sua saída do MDB, mas nunca deixou claro que o seu destino seja o PSL, já que ele está assessorando um deputado desse partido. Se esse for o caminho, dá para adiantar que o ex-vereador, ex-secretário do Desenvolvimento Regional e ex-candidato a vice-prefeito terá que ter muito jogo de cintura para convencer os partidários do PSL sobre o seu "projeto político", que por enquanto está guardado a sete chaves.

 

Para contextualizar, Fábio Ferri foi oficializado como assessor externo de Ricardo Alba na última semana, através de publicação do Diário Oficial da Assembleia Legislativa. Ferri, em contato com o jornalismo da Aliança, fez questão de dizer que uma filiação ao PSL não foi cobrada como pré-requisito para assumir essa função.  Um indicativo de que ele pode ocupar o cargo sem se filiar. Porém, para tirar do papel o seu "projeto político", que acredito ser estar nas urnas nas próximas eleições, obrigatoriamente, ele tem que pertencer a uma sigla que, preferencialmente, lhe dê algo que ele não esteja tendo no MDB.

 

Por fim, deduzo que o deputado Ricardo Alba optou em ter Fábio Ferri no seu quadro de assessores pelo fato dele, que já foi secretário de Desenvolvimento Regional de Concórdia, ter contatos pela região. Isso por si só já facilita o trabalho político do novato parlamentar por aqui. 

13 fev 19 | 12h39 Por Rádio Aliança

Se optar pelo PSL, Fábio Ferri vai precisar de jogo de cintura!

Lideranças locais do PSL cobram explicações do deputado Ricardo Alba por ter um integrante do MDB como assessor.

Se optar pelo PSL, Fábio Ferri vai precisar de jogo de cintura!

Se o Fábio Ferri quer tirar do papel o seu projeto político dentro do PSL em Concórdia, ele vai ter que ter muito jogo de cintura! O fato dele estar assessorando pela região o deputado estadual, Ricardo Alba, do partido de Bolsonaro, não foi muito bem digerido pela cúpula local da sigla.

 

A presidente do PSL de Concórdia, Rutineia Rossi, não deixou por menos e, através de seu perfil na rede social, cobrou explicações do parlamentar mais votado em Santa Catarina nas eleições de 2018 pelo fato dele ter arregimentado um integrante do MDB para esta função. A justificativa é que Ferri tem histórico de vida em cargos públicos nesse partido e que ele fez campanha nas eleições de 2018 para o deputado estadual reeleito Moacir Sopelsa e para o empresário Hericsson Hemmer, também do MDB, que concorreu a deputado federal e não se elegeu. A líder do PSL concordiense não fez nenhuma menção direta ao Fábio Ferri, tanto na postagem como na conversa via telefone que tivemos nesta semana.

 

Embora não tenha falado isso abertamente, Rutineia Rossi dá a entender que os objetivos da sigla em Concórdia divergem dos de Fábio Ferri. Lembro muito bem no período pós eleições de 2018, em entrevista no Mesa Redonda da Rádio Aliança, Rutinéia falou que o objetivo do partido em Concórdia é seguir a linha apregoada pelo atual Presidente da República, Jair Bolsonaro, que é a ruptura pelo que é considerada a "velha política". Presumo que, na visão dos líderes do PSL Concórdia, Fábio Ferri não teria neste momento o perfil para encampar um projeto dentro da sigla. Embora isso não seja impeditivo legal para o mesmo pleitear a filiação.

 

Volto a salientar que Fábio Ferri indicou a sua saída do MDB, mas nunca deixou claro que o seu destino seja o PSL, já que ele está assessorando um deputado desse partido. Se esse for o caminho, dá para adiantar que o ex-vereador, ex-secretário do Desenvolvimento Regional e ex-candidato a vice-prefeito terá que ter muito jogo de cintura para convencer os partidários do PSL sobre o seu "projeto político", que por enquanto está guardado a sete chaves.

 

Para contextualizar, Fábio Ferri foi oficializado como assessor externo de Ricardo Alba na última semana, através de publicação do Diário Oficial da Assembleia Legislativa. Ferri, em contato com o jornalismo da Aliança, fez questão de dizer que uma filiação ao PSL não foi cobrada como pré-requisito para assumir essa função.  Um indicativo de que ele pode ocupar o cargo sem se filiar. Porém, para tirar do papel o seu "projeto político", que acredito ser estar nas urnas nas próximas eleições, obrigatoriamente, ele tem que pertencer a uma sigla que, preferencialmente, lhe dê algo que ele não esteja tendo no MDB.

 

Por fim, deduzo que o deputado Ricardo Alba optou em ter Fábio Ferri no seu quadro de assessores pelo fato dele, que já foi secretário de Desenvolvimento Regional de Concórdia, ter contatos pela região. Isso por si só já facilita o trabalho político do novato parlamentar por aqui.