Nossa Opinião

11 fev 19 | 11h48 Por Rádio Aliança

O ano de 2020 já começou e poucos perceberam isso

Alguns ensaios nos bastidores da política local já mostram o que deve ser o cenário para as eleições municipais de 2020

O ano de 2020 já começou e poucos perceberam isso
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O ano de 2020, que é de eleição municipal, já começou em Concórdia e poucos perceberam isso. O fato de Fábio Ferri indicar uma iminente saída do velho MDB de Guerra e o possível ingresso nas fileiras do PSL, de Jair Bolsonaro, não é somente uma troca partidária. É também a busca por um novo projeto e, pelas informações de bastidores, dá para deduzir que esse projeto passa pelo ano de 2020.

 

Como já informado pela Rádio Aliança, Ferri assumiu a assessoria externa do deputado estadual, Ricardo Alba, do PSL, que é de Blumenau. Fábio já foi vereador, secretário do Desenvolvimento Regional e candidato a vice-prefeito nas eleições de 2016, todos pelo MDB. Ferri também já teve o nome arrolado para assumir a Secretaria Municipal de Saúde de Concórdia no governo Pacheco e Massocco. O nome dele, inclusive, fez parte de uma lista com outras duas pessoas para assumir a pasta no ano passado, no lugar de Sidinei Schmidt. Porém, o cargo ficou com Pedro Sperandio, que saiu no fim do ano passado.

 

Mesmo que o cortejo para uma possível saída do MDB não seja recente - já que o PSB, quando estava na base do governo municipal já havia feito essa sondagem - Ferri nega qualquer atrito com a direção do MDB. A razão para uma iminente retirada do partido não está bem clara e se resume apenas na busca de um projeto político.

 

Sobre esse projeto, embora esteja como assessor parlamentar de um deputado do PSL, Fábio Ferri não deixa claro se a sigla de Jair Bolsonaro possa ser a sua nova morada política. Ele diz que não lhe foi exigida filiação partidária para estar na assessoria do deputado Alba.

 

Além de uma coerência com a sua nova função, há outros fatores que reforçam a tese de que Fábio Ferri poderá engrossar as fileiras do PSL em Concórdia. Uma delas é justamente o seu projeto político. A sigla do Presidente Jair Bolsonaro e do governador Carlos Moisés da Silva é o "partido do momento". Então, neste momento e embora seja cedo ainda, tem o que é considerado um trunfo nas mãos para a corrida à Prefeitura de Concórdia no próximo ano. A sigla venceu com chapa pura no Brasil e em Santa Catarina. Poderá repetir a fórmula em Concórdia. Para isso, teria que ter nomes dispostos ao desafio. Presumo que Fábio Ferri se encaixaria nesse quesito.

 

Bem, o que pensa a direção local do PSL sobre essa possibilidade? Eu ainda não sei.

 

Além desse movimento, recentemente o Partido dos Trabalhadores de Concórdia lançou um evento e também reiterou que terá candidato a prefeito no próximo ano. Quem?! Só o tempo irá dizer. Os demais partidos ainda não se movimentaram ou não estão tornando público esse movimento em torno ds eleições.

 

O fato é que o ano de 2019 ainda não chegou no seu terceiro mês e muitas cabeças já estão em 2020. Logo, logo também estarão de corpo presente através de ações partidárias ou de construção de possibilidades políticas, mesmo com um 2019 em curso.

 

Quem viver, verá!!!

11 fev 19 | 11h48 Por Rádio Aliança

O ano de 2020 já começou e poucos perceberam isso

Alguns ensaios nos bastidores da política local já mostram o que deve ser o cenário para as eleições municipais de 2020

O ano de 2020 já começou e poucos perceberam isso

O ano de 2020, que é de eleição municipal, já começou em Concórdia e poucos perceberam isso. O fato de Fábio Ferri indicar uma iminente saída do velho MDB de Guerra e o possível ingresso nas fileiras do PSL, de Jair Bolsonaro, não é somente uma troca partidária. É também a busca por um novo projeto e, pelas informações de bastidores, dá para deduzir que esse projeto passa pelo ano de 2020.

 

Como já informado pela Rádio Aliança, Ferri assumiu a assessoria externa do deputado estadual, Ricardo Alba, do PSL, que é de Blumenau. Fábio já foi vereador, secretário do Desenvolvimento Regional e candidato a vice-prefeito nas eleições de 2016, todos pelo MDB. Ferri também já teve o nome arrolado para assumir a Secretaria Municipal de Saúde de Concórdia no governo Pacheco e Massocco. O nome dele, inclusive, fez parte de uma lista com outras duas pessoas para assumir a pasta no ano passado, no lugar de Sidinei Schmidt. Porém, o cargo ficou com Pedro Sperandio, que saiu no fim do ano passado.

 

Mesmo que o cortejo para uma possível saída do MDB não seja recente - já que o PSB, quando estava na base do governo municipal já havia feito essa sondagem - Ferri nega qualquer atrito com a direção do MDB. A razão para uma iminente retirada do partido não está bem clara e se resume apenas na busca de um projeto político.

 

Sobre esse projeto, embora esteja como assessor parlamentar de um deputado do PSL, Fábio Ferri não deixa claro se a sigla de Jair Bolsonaro possa ser a sua nova morada política. Ele diz que não lhe foi exigida filiação partidária para estar na assessoria do deputado Alba.

 

Além de uma coerência com a sua nova função, há outros fatores que reforçam a tese de que Fábio Ferri poderá engrossar as fileiras do PSL em Concórdia. Uma delas é justamente o seu projeto político. A sigla do Presidente Jair Bolsonaro e do governador Carlos Moisés da Silva é o "partido do momento". Então, neste momento e embora seja cedo ainda, tem o que é considerado um trunfo nas mãos para a corrida à Prefeitura de Concórdia no próximo ano. A sigla venceu com chapa pura no Brasil e em Santa Catarina. Poderá repetir a fórmula em Concórdia. Para isso, teria que ter nomes dispostos ao desafio. Presumo que Fábio Ferri se encaixaria nesse quesito.

 

Bem, o que pensa a direção local do PSL sobre essa possibilidade? Eu ainda não sei.

 

Além desse movimento, recentemente o Partido dos Trabalhadores de Concórdia lançou um evento e também reiterou que terá candidato a prefeito no próximo ano. Quem?! Só o tempo irá dizer. Os demais partidos ainda não se movimentaram ou não estão tornando público esse movimento em torno ds eleições.

 

O fato é que o ano de 2019 ainda não chegou no seu terceiro mês e muitas cabeças já estão em 2020. Logo, logo também estarão de corpo presente através de ações partidárias ou de construção de possibilidades políticas, mesmo com um 2019 em curso.

 

Quem viver, verá!!!