Nossa Opinião

07 fev 19 | 12h49 Por Rádio Aliança

Vale a pena insistir nesse modelo de área azul?

Depois de duas rescisões de contrato com operadoras do sistema de estacionamento rotativo, é preciso rediscutir isso.

Vale a pena insistir nesse modelo de área azul?
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A Administração Municipal de Concórdia precisa encontrar uma outra alternativa para o sistema de estacionamento em vias públicas. Do jeito que vinha sendo feito, não dá! Conforme informado pela Rádio Aliança, agora a Merlos Júnior resolveu encerrar os trabalhos em Concórdia e a tal da rotatividade nas vagas de estacionamento na área azul, que já vinham sendo pouco praticada, agora deixa de existir. Até quando? Só Deus sabe!

 

O fato é que, por razões que ainda precisam ser estudadas, esse modelo de não deu certo pela segunda vez na Capital do Trabalho. A primeira empresa não quis saber de renovar tão logo encerrou o contrato. A segunda, com uma dívida de aproximadamente R$ 500 mil, teve o contrato rescindido na gestão passada. Agora, a Merlos Júnior  resolveu levantar o acampamento, mesmo depois de anunciar que queria rescindir o contrato, isso há um ano atrás. Naquele momento, a administração solicitou que a mesma continuasse operando o sistema até que uma nova licitação fosse realizada, o que por motivos que fogem a alçada do Poder Público ainda não aconteceu.

 

Todas as empresas até aqui sentiram dificuldades em dar o giro para gerir esse sistema na Capital do Trabalho. Seja pagando monitores, funcionários do escritório, impostos e a concessão do serviço para a Prefeitura, o retorno não foi o suficiente. Uma delas chegou a implantar tecnologias como o parquímetro, mas que não caíram no gosto do concordiense. Ou seja, um investimento alto para pouco resultado, seja de uso e financeiro!

 

O que vou escrever aqui é um delírio. Reconheço isso! Mas vale a reflexão e peço licença para exprimir! Na minha opinião, a Prefeitura teria que eliminar todas as vagas de estacionamento nas principais ruas centrais como a Doutor Maruri, Marechal Deodoro e o maior trecho da 29 de Julho. Manter as vagas de estacionamento somente nas ruas transversais a essas vias, mas sem cobrança pelo uso. Para suprir a demanda por essas vagas a serem excluídas, uma saída seria incentivar a iniciativa privada a construir estacionamentos particulares, com preços módicos na área central ou em outros pontos onde há a disponibilidade, principalmente logística, para esse empreendimento. 


No lugar das vagas a serem excluídas poderia se implantar ciclovias, que interligariam as ruas centrais da cidade e demarcaria um espaço seguro para esse tipo de meio de locomoção. Além disso, isso iria estimular o uso do transporte coletivo que passaria a contar com mais horários, mais veículos e mais locais com pontos para embarque e desembarque. Até mesmo o ato de andar a pé seria levado em conta, já que muitos dos que moram na região central ainda resistem a benéfica caminhada para ir a seus compromissos, que ficam a poucos minutos de casa.

 

A meu ver, tal medida sugerida poderia contribuir para a mobilidade urbana, uma vez que haveria menos carros nas ruas centrais e o uso de transportes alternativos. 

 

Sei que é algo mirabolante e praticamente impossível, ainda mais quando uma ideia dessa natureza vem para provocar um embate com a "cultura do carro", que nesse momento é inquebrável.

 

Ao mesmo tempo em que você leitor está questionando essa sandice de minha parte em propor essa ideia, eu pergunto se ainda vale a pena insistir nesse modelo de estacionamento rotativo, que pela segunda vez seguida não deu certo!

07 fev 19 | 12h49 Por Rádio Aliança

Vale a pena insistir nesse modelo de área azul?

Depois de duas rescisões de contrato com operadoras do sistema de estacionamento rotativo, é preciso rediscutir isso.

Vale a pena insistir nesse modelo de área azul?

A Administração Municipal de Concórdia precisa encontrar uma outra alternativa para o sistema de estacionamento em vias públicas. Do jeito que vinha sendo feito, não dá! Conforme informado pela Rádio Aliança, agora a Merlos Júnior resolveu encerrar os trabalhos em Concórdia e a tal da rotatividade nas vagas de estacionamento na área azul, que já vinham sendo pouco praticada, agora deixa de existir. Até quando? Só Deus sabe!

 

O fato é que, por razões que ainda precisam ser estudadas, esse modelo de não deu certo pela segunda vez na Capital do Trabalho. A primeira empresa não quis saber de renovar tão logo encerrou o contrato. A segunda, com uma dívida de aproximadamente R$ 500 mil, teve o contrato rescindido na gestão passada. Agora, a Merlos Júnior  resolveu levantar o acampamento, mesmo depois de anunciar que queria rescindir o contrato, isso há um ano atrás. Naquele momento, a administração solicitou que a mesma continuasse operando o sistema até que uma nova licitação fosse realizada, o que por motivos que fogem a alçada do Poder Público ainda não aconteceu.

 

Todas as empresas até aqui sentiram dificuldades em dar o giro para gerir esse sistema na Capital do Trabalho. Seja pagando monitores, funcionários do escritório, impostos e a concessão do serviço para a Prefeitura, o retorno não foi o suficiente. Uma delas chegou a implantar tecnologias como o parquímetro, mas que não caíram no gosto do concordiense. Ou seja, um investimento alto para pouco resultado, seja de uso e financeiro!

 

O que vou escrever aqui é um delírio. Reconheço isso! Mas vale a reflexão e peço licença para exprimir! Na minha opinião, a Prefeitura teria que eliminar todas as vagas de estacionamento nas principais ruas centrais como a Doutor Maruri, Marechal Deodoro e o maior trecho da 29 de Julho. Manter as vagas de estacionamento somente nas ruas transversais a essas vias, mas sem cobrança pelo uso. Para suprir a demanda por essas vagas a serem excluídas, uma saída seria incentivar a iniciativa privada a construir estacionamentos particulares, com preços módicos na área central ou em outros pontos onde há a disponibilidade, principalmente logística, para esse empreendimento. 


No lugar das vagas a serem excluídas poderia se implantar ciclovias, que interligariam as ruas centrais da cidade e demarcaria um espaço seguro para esse tipo de meio de locomoção. Além disso, isso iria estimular o uso do transporte coletivo que passaria a contar com mais horários, mais veículos e mais locais com pontos para embarque e desembarque. Até mesmo o ato de andar a pé seria levado em conta, já que muitos dos que moram na região central ainda resistem a benéfica caminhada para ir a seus compromissos, que ficam a poucos minutos de casa.

 

A meu ver, tal medida sugerida poderia contribuir para a mobilidade urbana, uma vez que haveria menos carros nas ruas centrais e o uso de transportes alternativos. 

 

Sei que é algo mirabolante e praticamente impossível, ainda mais quando uma ideia dessa natureza vem para provocar um embate com a "cultura do carro", que nesse momento é inquebrável.

 

Ao mesmo tempo em que você leitor está questionando essa sandice de minha parte em propor essa ideia, eu pergunto se ainda vale a pena insistir nesse modelo de estacionamento rotativo, que pela segunda vez seguida não deu certo!