Geral

07 jan 19 | 11h53 Por Rádio Aliança

Jovem de Concórdia tem contato com taturana

Ela ficou dois dias hospitalizada, mas já se recupera bem

Jovem de Concórdia tem contato com taturana
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O contato com animais venenosos como cobras e lagartas é mais frequente nesta época do ano em que aumenta a circulação de pessoas em locais como campings e matas. Isso foi o que ocorreu com a jovem Lidiane Oliveira da Luz, 27 anos, que encostou em taturanas na tarde da última sexta-feira, 4 de janeiro, e ficou dois dias hospitalizadas.

 

Lidiane reside em Concórdia, mas estava em um lago em Ipumirim quando ocorreu o acidente. Ela relata que não percebeu no momento, mas minutos depois começou a sentir uma ardência no dedo, voltou ao local e percebeu que havia de 30 a 50 lagartas em uma árvore. “Em questão de cinco minutos comecei sentir muita dor de cabeça, náuseas e ínguas sobre os braços. O pior foi a dor de cabeça”, relata a jovem.

 

Lidiane buscou atendimento hospitalar em Ipumirim e o contato com as taturanas foi comprovado por meio de exame sanguíneo. Ela conta que a distância percorrida até o hospital foi de 18 km, o que fez com que ela sentisse ainda mais os sintomas da intoxicação pelo veneno das lagartas. “Foi horrível. O corpo vai sentindo um desgaste e não tem muita reação. Penso que eu errei e deveria ter chamado os bombeiros para irem a nosso encontro”, afirma Lidiane. Ela teve alta no fim de semana e nesta segunda-feira, 7 de janeiro, já retornou ao trabalho normalmente.

 

A principal recomendação nesses casos é que assim que tiver contato com as lagartas se procure atendimento médico imediatamente. Não é necessário capturar as taturanas, porque o exame sanguíneo vai informar se a pessoa está intoxicada pelo veneno ou não. O que realmente faz a diferença no agravamento do problema é o tempo de demora para o atendimento médico. O veneno da taturana afeta diretamente os rins e provoca distúrbios na coagulação e sangramentos.

 

 

Confira algumas dicas de prevenção

 

• Em locais ou situações de risco para acidentes por animais venenosos, como florestas, matas, trilhas, atividades de lazer, de limpeza e serviços de jardinagem, é recomendado usar sempre equipamentos de proteção como luvas de couro, sapatos fechados e roupas de manga longa;


• Evite o contato com qualquer tipo de lagarta. Observe atentamente as folhas e troncos das árvores;


• Pinte de branco os troncos das árvores próximas às residências para facilitar a visualização das lagartas;


• Verifique se as folhas das plantas foram consumidas por insetos.

 

 

07 jan 19 | 11h53 Por Rádio Aliança

Jovem de Concórdia tem contato com taturana

Ela ficou dois dias hospitalizada, mas já se recupera bem

Jovem de Concórdia tem contato com taturana

O contato com animais venenosos como cobras e lagartas é mais frequente nesta época do ano em que aumenta a circulação de pessoas em locais como campings e matas. Isso foi o que ocorreu com a jovem Lidiane Oliveira da Luz, 27 anos, que encostou em taturanas na tarde da última sexta-feira, 4 de janeiro, e ficou dois dias hospitalizadas.

 

Lidiane reside em Concórdia, mas estava em um lago em Ipumirim quando ocorreu o acidente. Ela relata que não percebeu no momento, mas minutos depois começou a sentir uma ardência no dedo, voltou ao local e percebeu que havia de 30 a 50 lagartas em uma árvore. “Em questão de cinco minutos comecei sentir muita dor de cabeça, náuseas e ínguas sobre os braços. O pior foi a dor de cabeça”, relata a jovem.

 

Lidiane buscou atendimento hospitalar em Ipumirim e o contato com as taturanas foi comprovado por meio de exame sanguíneo. Ela conta que a distância percorrida até o hospital foi de 18 km, o que fez com que ela sentisse ainda mais os sintomas da intoxicação pelo veneno das lagartas. “Foi horrível. O corpo vai sentindo um desgaste e não tem muita reação. Penso que eu errei e deveria ter chamado os bombeiros para irem a nosso encontro”, afirma Lidiane. Ela teve alta no fim de semana e nesta segunda-feira, 7 de janeiro, já retornou ao trabalho normalmente.

 

A principal recomendação nesses casos é que assim que tiver contato com as lagartas se procure atendimento médico imediatamente. Não é necessário capturar as taturanas, porque o exame sanguíneo vai informar se a pessoa está intoxicada pelo veneno ou não. O que realmente faz a diferença no agravamento do problema é o tempo de demora para o atendimento médico. O veneno da taturana afeta diretamente os rins e provoca distúrbios na coagulação e sangramentos.

 

 

Confira algumas dicas de prevenção

 

• Em locais ou situações de risco para acidentes por animais venenosos, como florestas, matas, trilhas, atividades de lazer, de limpeza e serviços de jardinagem, é recomendado usar sempre equipamentos de proteção como luvas de couro, sapatos fechados e roupas de manga longa;


• Evite o contato com qualquer tipo de lagarta. Observe atentamente as folhas e troncos das árvores;


• Pinte de branco os troncos das árvores próximas às residências para facilitar a visualização das lagartas;


• Verifique se as folhas das plantas foram consumidas por insetos.