Nossa Opinião

04 jan 19 | 5h55 Por Rádio Aliança

Saída do PSB do Governo pode não significar minoria na Câmara de Vereadores

Setores da base governista analisam que Marilane Stuani poderá manter conduta parlamentar de alinhamento com a situação.

Saída do PSB do Governo pode não significar minoria na Câmara de Vereadores
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Com a saída do PSB do Governo Municipal, anunciada pelo prefeito Rogério Pacheco, é impossível não perguntar como ficará a relação entre Executivo e Legislativo a partir de agora, já que a situação deve ficar na condição de minoria. Com isso, o único vereador do PSB, Mauro Fretta, eleito recentemente presidente da Câmara de Vereadores em composição com a oposição, poderá seguir a partir desse ano uma conduta oposicionista.

 

Se isso acontecer - e tem tudo para ser assim - no conjunto da obra a oposição ficaria com sete parlamentares e a situação, com seis. Mas a julgar pela entrevista concedida, no Mesa Redonda, tal situação parece que não é motivo de preocupação para o prefeito Rogério Pacheco. 

 

De viva voz, o chefe do Executivo Municipal destacou que, mesmo com a maioria, não encontrou muitas dificuldades junto a oposição para aprovar projetos considerados importantes junto a Câmara de Vereadores. Ele tem razão! Em alguns casos, sempre houve debate, mas as matérias nunca deixaram de ser referendadas. Houve casos, em que o assunto foi discutido de forma acalorada, como por exemplo a Lei do funcionamento do comércio, mas este também passou.

 

A partir de agora, o panorama deve ser diferente. A Câmara de Vereadores, que antes estava sendo presidida pela situação, assim com os demais cargos da Mesa Diretora, agora será comandado pelos partidos que são oposição. Faço a observação que o PSB, mesmo com prazo de validade expirado no Governo Municipal, ainda não se posicionou sobre o caminho que irá seguir.

 

Apesar do cenário que se desenha a partir desse ano, existe a expectativa pela continuidade desse retrospecto do Executivo junto ao Legislativo. As razões vão um pouco além do que disse o prefeito Pacheco. Isso vai ao encontro de mais uma especulação de bastidor. Afinal de contas, há quem diga que a vereadora Marilane Stuani, do MDB, que não é da base do governo e que vinha tendo um alinhamento muito forte com a situação, possa manter essa postura. Dessa forma, em tese, a situação ficaria "informalmente" com a maioria.

 

Vale lembrar que Marilane Fiamenti Stuani foi emblemática na eleição da Câmara de Vereadores, que conduziu o vereador Mauro Fretta, do PSB, para o comando da mesa diretora numa composição entre MDB, PT e o PSB.  A partir desse ano, Marilane está como segunda secretária da Mesa Diretora, a qual ela ajudou a eleger.

 

Se na eleição da Câmara de Vereadores, em que Marilane Fiametti Stuani foi considerada decisiva para a eleição, neste momento ela ainda é vista apenas como uma parlamentar alinhada com os propósitos da situação. Setores da base governista acreditam que ela manterá essa postura! É o que dizem.

 

04 jan 19 | 5h55 Por Rádio Aliança

Saída do PSB do Governo pode não significar minoria na Câmara de Vereadores

Setores da base governista analisam que Marilane Stuani poderá manter conduta parlamentar de alinhamento com a situação.

Saída do PSB do Governo pode não significar minoria na Câmara de Vereadores

Com a saída do PSB do Governo Municipal, anunciada pelo prefeito Rogério Pacheco, é impossível não perguntar como ficará a relação entre Executivo e Legislativo a partir de agora, já que a situação deve ficar na condição de minoria. Com isso, o único vereador do PSB, Mauro Fretta, eleito recentemente presidente da Câmara de Vereadores em composição com a oposição, poderá seguir a partir desse ano uma conduta oposicionista.

 

Se isso acontecer - e tem tudo para ser assim - no conjunto da obra a oposição ficaria com sete parlamentares e a situação, com seis. Mas a julgar pela entrevista concedida, no Mesa Redonda, tal situação parece que não é motivo de preocupação para o prefeito Rogério Pacheco. 

 

De viva voz, o chefe do Executivo Municipal destacou que, mesmo com a maioria, não encontrou muitas dificuldades junto a oposição para aprovar projetos considerados importantes junto a Câmara de Vereadores. Ele tem razão! Em alguns casos, sempre houve debate, mas as matérias nunca deixaram de ser referendadas. Houve casos, em que o assunto foi discutido de forma acalorada, como por exemplo a Lei do funcionamento do comércio, mas este também passou.

 

A partir de agora, o panorama deve ser diferente. A Câmara de Vereadores, que antes estava sendo presidida pela situação, assim com os demais cargos da Mesa Diretora, agora será comandado pelos partidos que são oposição. Faço a observação que o PSB, mesmo com prazo de validade expirado no Governo Municipal, ainda não se posicionou sobre o caminho que irá seguir.

 

Apesar do cenário que se desenha a partir desse ano, existe a expectativa pela continuidade desse retrospecto do Executivo junto ao Legislativo. As razões vão um pouco além do que disse o prefeito Pacheco. Isso vai ao encontro de mais uma especulação de bastidor. Afinal de contas, há quem diga que a vereadora Marilane Stuani, do MDB, que não é da base do governo e que vinha tendo um alinhamento muito forte com a situação, possa manter essa postura. Dessa forma, em tese, a situação ficaria "informalmente" com a maioria.

 

Vale lembrar que Marilane Fiamenti Stuani foi emblemática na eleição da Câmara de Vereadores, que conduziu o vereador Mauro Fretta, do PSB, para o comando da mesa diretora numa composição entre MDB, PT e o PSB.  A partir desse ano, Marilane está como segunda secretária da Mesa Diretora, a qual ela ajudou a eleger.

 

Se na eleição da Câmara de Vereadores, em que Marilane Fiametti Stuani foi considerada decisiva para a eleição, neste momento ela ainda é vista apenas como uma parlamentar alinhada com os propósitos da situação. Setores da base governista acreditam que ela manterá essa postura! É o que dizem.