Nossa Opinião

22 dez 18 | 6h00 Por Rádio Aliança

Sopelsa vai cumprir o que pode ser o último mandato como deputado estadual

Por outro lado, o deputado estadual afirma que isso não é uma saída da vida pública. Mas outros rumos.

Sopelsa vai cumprir o que pode ser o último mandato como deputado estadual
Imprimir

Pelo andar da carruagem, a legislatura de 2019 a 2022 poderá ser a última de Moacir Sopelsa como deputado estadual. A tendência é revelada pelo próprio deputado recentemente reeleito para o seu sexto mandato consecutivo como legislador de Santa Catarina. Porém, se essa for a decisão, isso não significa uma saída da vida pública de Sopelsa. Ele mesmo afirma que pretende alçar outros voos na política e isso certamente será em 2020.

 

Sopelsa foi eleito deputado estadual nas eleições de 1998 e de lá para cá emendou cinco mandatos consecutivos. Ele iniciou a vida pública no ano de 1982, quando foi eleito vereador de Concórdia. Em 83 assumiu a primeira secretaria Municipal da Agricultura da história do município, função que ocupou até 1989. Ele foi eleito prefeito nas eleições de 1992 e ficou no comando do maior município da Amauc até o ano de 1996. De lá para cá, foram nove eleições, sendo apenas uma em que ele não conseguiu êxito nas urnas.

 

Dentre os motivos que podem sustentar a tese de que esse pode ser o último mandato como deputado estadual de Sopelsa, há questões de ordem particular e também a necessidade de abrir espaço para que outros nomes surjam pelo caminho e que reúnam condições de representar Concórdia na Assembleia Legislativa. Isso é admitido pelo próprio deputado. A leitura que eu faço é que esses nomes podem ser, ou não, do próprio MDB.

 

O parlamentar aguarda uma definição da reforma política, que pode abrir possibilidade de limitar a concorrência de candidatos por região em eleições proporcionais ou de promover o voto regionalizado, cujas propostas estão sendo discutidas para compor essa reforma.


Amado ou odiado, assim como qualquer político, é impossível não falar da política de Concórdia, sem tocar no nome de Moacir Sopelsa. Sem sombra de dúvidas é o político mais longevo a ocupar um cargo eletivo e de forma ininterrupta. Essa trajetória o torna uma referência. Isso fez com que ele fosse um interlocutor de importantes obras e realizações nos últimos anos. A maioria ligada a infraestrutrua como a revitalização da SC 355, construção da ligação entre Jaborá e Ouro, revitalização e construção do novo traçado do contorno norte em Concórdia, além da construção de um contorno no município de Seara.


Lógico que o papel do deputado, ao meu ver, não é esse. Mas o cargo dá a projeção política para quem ocupa essa função e isso lhe autoriza, na condição de agente político, de estabelecer e auxiliar no diálogo com o Executivo visando o atendimento desses e de outros pleitos.


O recado está sendo dado e o MDB da região da Amauc precisa se articular para ter um nome pronto para o desafio de representar a região na Assembleia Legislativa daqui a quatro anos. Claro que essa tarefa não se aplica somente ao "velho MDB de guerra". Vale para outras siglas partidárias! Afinal de contas, o que importa é a região não ter reduzida a sua representatividade em 2022. Se possível, também ampliar essa representatividade.

 

22 dez 18 | 6h00 Por Rádio Aliança

Sopelsa vai cumprir o que pode ser o último mandato como deputado estadual

Por outro lado, o deputado estadual afirma que isso não é uma saída da vida pública. Mas outros rumos.

Sopelsa vai cumprir o que pode ser o último mandato como deputado estadual

Pelo andar da carruagem, a legislatura de 2019 a 2022 poderá ser a última de Moacir Sopelsa como deputado estadual. A tendência é revelada pelo próprio deputado recentemente reeleito para o seu sexto mandato consecutivo como legislador de Santa Catarina. Porém, se essa for a decisão, isso não significa uma saída da vida pública de Sopelsa. Ele mesmo afirma que pretende alçar outros voos na política e isso certamente será em 2020.

 

Sopelsa foi eleito deputado estadual nas eleições de 1998 e de lá para cá emendou cinco mandatos consecutivos. Ele iniciou a vida pública no ano de 1982, quando foi eleito vereador de Concórdia. Em 83 assumiu a primeira secretaria Municipal da Agricultura da história do município, função que ocupou até 1989. Ele foi eleito prefeito nas eleições de 1992 e ficou no comando do maior município da Amauc até o ano de 1996. De lá para cá, foram nove eleições, sendo apenas uma em que ele não conseguiu êxito nas urnas.

 

Dentre os motivos que podem sustentar a tese de que esse pode ser o último mandato como deputado estadual de Sopelsa, há questões de ordem particular e também a necessidade de abrir espaço para que outros nomes surjam pelo caminho e que reúnam condições de representar Concórdia na Assembleia Legislativa. Isso é admitido pelo próprio deputado. A leitura que eu faço é que esses nomes podem ser, ou não, do próprio MDB.

 

O parlamentar aguarda uma definição da reforma política, que pode abrir possibilidade de limitar a concorrência de candidatos por região em eleições proporcionais ou de promover o voto regionalizado, cujas propostas estão sendo discutidas para compor essa reforma.


Amado ou odiado, assim como qualquer político, é impossível não falar da política de Concórdia, sem tocar no nome de Moacir Sopelsa. Sem sombra de dúvidas é o político mais longevo a ocupar um cargo eletivo e de forma ininterrupta. Essa trajetória o torna uma referência. Isso fez com que ele fosse um interlocutor de importantes obras e realizações nos últimos anos. A maioria ligada a infraestrutrua como a revitalização da SC 355, construção da ligação entre Jaborá e Ouro, revitalização e construção do novo traçado do contorno norte em Concórdia, além da construção de um contorno no município de Seara.


Lógico que o papel do deputado, ao meu ver, não é esse. Mas o cargo dá a projeção política para quem ocupa essa função e isso lhe autoriza, na condição de agente político, de estabelecer e auxiliar no diálogo com o Executivo visando o atendimento desses e de outros pleitos.


O recado está sendo dado e o MDB da região da Amauc precisa se articular para ter um nome pronto para o desafio de representar a região na Assembleia Legislativa daqui a quatro anos. Claro que essa tarefa não se aplica somente ao "velho MDB de guerra". Vale para outras siglas partidárias! Afinal de contas, o que importa é a região não ter reduzida a sua representatividade em 2022. Se possível, também ampliar essa representatividade.