Nossa Opinião

20 dez 18 | 6h00 Por Rádio Aliança

A Casan bem que se esforça, mas a população já está de saco cheio!

Últimos problemas no sistema e que comprometeram o abastecimento de água, geraram enxurrada de reclamações.

A Casan bem que se esforça, mas a população já está de saco cheio!
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Temos que reconhecer que a Casan está se esforçando para tentar mudar o baixo conceito que ela tem perante a opinião pública. Mas por outro lado, a gente percebe que está difícil! Além dos problemas que já são naturais da estatal no que tange ao abastecimento de água, outros fatores estão aparecendo para acentuar essas dificuldades ou fazer com que outras surjam e torrem a paciência da população, que reclama dia após dia da torneira seca. O nome Casan é uma das poucas palavras do nosso vocabulário cotidiano que faz com que a população fique de cara feia.


Antes de mais nada, quero dizer que não estou defendendo a Casan e não tenho procuração para isso, mas a gente tem que observar a mobilização da estatal para tentar melhorar o abastecimento de água. Alguns investimentos foram feitos nos últimos anos, como a reforma e troca de bombas na estação de captação de água no rio Jacutinga, em Canavese. Outros investimentos estão previstos como um novo reservatório de água tratada no Morro do Merlo, com uma nova adutora de quase dois quilômetros, o que deve custar R$ 1 milhão. Porém, nos últimos dias houve uma série de problemas no sistema, que colocou por água abaixo - isso quando ela sai pela torneira - toda e qualquer entendimento de boa vontade e presteza por parte da Casan.

 
Só nos últimos dias, aconteceram alguns problemas que fugiram da alçada da estatal, mas geraram desabastecimentos e esgotaram a paciência do povo. Começando com o rompimento de grande porte de uma adutora de água tratada; passando pelo desligamento das bombas de recalque por causa da queda de energia elétrica, que parou o sistema e a água deixou de chegar a vários pontos da cidade.


Também houve paralisações no sistema por uma questão, digamos assim, prevista. Como a troca de componentes no sistema elétrico em uma das estações de recalque, cuja instalação demandou a interrupção no fornecimento de água.


Claro que isso tudo que está acontecendo e torrando o saco do consumidor hoje também encontra motivos no longo período sem investimentos expressivos na modernização e melhorias do sistema. Houve aumento na demanda do consumo e não houve o devido preparo para atender esse crescimento no número de domicílios.


Tarde ou não, uma coisa temos que admitir. A Casan está trabalhando para melhorar o sistema e amenizar os problemas que hoje existem. Coincidência ou não! Isso está se tornando visível agora nesta reta final do contrato de concessão com a Administração Municipal. 


Porém, penso eu que em face dos últimos episódios vai ser difícil a Casan pensar em investimentos em Concórdia olhando para frente. Os problemas que volta e meia aparecem exigem uma virada de cabeça em direção a um passado de investimentos que hoje demonstraram ser insuficientes para manter o abastecimento num nível satisfatório. 


Em face dos últimos problemas enfrentados pela Estatal, nunca na história dessa cidade teve tanta ressonância o mantra de que o "passado cobra o seu preço". E esse preço o consumidor de Concórdia está pagando há muito tempo.

 

20 dez 18 | 6h00 Por Rádio Aliança

A Casan bem que se esforça, mas a população já está de saco cheio!

Últimos problemas no sistema e que comprometeram o abastecimento de água, geraram enxurrada de reclamações.

A Casan bem que se esforça, mas a população já está de saco cheio!

Temos que reconhecer que a Casan está se esforçando para tentar mudar o baixo conceito que ela tem perante a opinião pública. Mas por outro lado, a gente percebe que está difícil! Além dos problemas que já são naturais da estatal no que tange ao abastecimento de água, outros fatores estão aparecendo para acentuar essas dificuldades ou fazer com que outras surjam e torrem a paciência da população, que reclama dia após dia da torneira seca. O nome Casan é uma das poucas palavras do nosso vocabulário cotidiano que faz com que a população fique de cara feia.


Antes de mais nada, quero dizer que não estou defendendo a Casan e não tenho procuração para isso, mas a gente tem que observar a mobilização da estatal para tentar melhorar o abastecimento de água. Alguns investimentos foram feitos nos últimos anos, como a reforma e troca de bombas na estação de captação de água no rio Jacutinga, em Canavese. Outros investimentos estão previstos como um novo reservatório de água tratada no Morro do Merlo, com uma nova adutora de quase dois quilômetros, o que deve custar R$ 1 milhão. Porém, nos últimos dias houve uma série de problemas no sistema, que colocou por água abaixo - isso quando ela sai pela torneira - toda e qualquer entendimento de boa vontade e presteza por parte da Casan.

 
Só nos últimos dias, aconteceram alguns problemas que fugiram da alçada da estatal, mas geraram desabastecimentos e esgotaram a paciência do povo. Começando com o rompimento de grande porte de uma adutora de água tratada; passando pelo desligamento das bombas de recalque por causa da queda de energia elétrica, que parou o sistema e a água deixou de chegar a vários pontos da cidade.


Também houve paralisações no sistema por uma questão, digamos assim, prevista. Como a troca de componentes no sistema elétrico em uma das estações de recalque, cuja instalação demandou a interrupção no fornecimento de água.


Claro que isso tudo que está acontecendo e torrando o saco do consumidor hoje também encontra motivos no longo período sem investimentos expressivos na modernização e melhorias do sistema. Houve aumento na demanda do consumo e não houve o devido preparo para atender esse crescimento no número de domicílios.


Tarde ou não, uma coisa temos que admitir. A Casan está trabalhando para melhorar o sistema e amenizar os problemas que hoje existem. Coincidência ou não! Isso está se tornando visível agora nesta reta final do contrato de concessão com a Administração Municipal. 


Porém, penso eu que em face dos últimos episódios vai ser difícil a Casan pensar em investimentos em Concórdia olhando para frente. Os problemas que volta e meia aparecem exigem uma virada de cabeça em direção a um passado de investimentos que hoje demonstraram ser insuficientes para manter o abastecimento num nível satisfatório. 


Em face dos últimos problemas enfrentados pela Estatal, nunca na história dessa cidade teve tanta ressonância o mantra de que o "passado cobra o seu preço". E esse preço o consumidor de Concórdia está pagando há muito tempo.