Nossa Opinião

10 dez 18 | 15h42 Por Rádio Aliança

Eleição da Câmara de Vereadores: Reflexos muito além das quatro paredes

Resultado desta terça-feira poderá indicar o cenário político para 2020 e uma proximidade maior com o MDB.

Eleição da Câmara de Vereadores: Reflexos muito além das quatro paredes
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A eleição para definir o novo comando da Câmara de Vereadores de Concórdia, marcada para esta terça-feira, dia 11, poderá definir algumas situações que fogem completamente das paredes do prédio que hoje abriga o Legislativo Municipal. Atrevo-me a dizer, que pode significar mudanças também em um dos quadros do Executivo Municipal, com fortes possibilidades de já desenhar o cenário para as eleições municipais de 2020.


Hoje, o nome que está na frente nesta corrida é o do vereador Jaderson Miguel, do PSD. Pelo menos, neste momento! Durante o fim de semana, as tratativas sobre o pleito foram intensificadas e houve várias voltas e reviravoltas sobre o nome de quem será o substituto de Artêmio Ortigara, que deixa os trabalhos no comando da Mesa Diretora no fim deste ano. As próximas horas serão longas e não dá para cravar nada ainda.


Os votos já estariam mais ou menos mapeados. Vejo que neste momento há duas incógnitas. Ou seja, parlamentares que ainda não se posicionaram com clareza em relação ao pleito. Um deles é Anderson Guzzatto, do PR, da base do governo, mas que tem adotado uma postura mais independente no Legislativo Municipal, transitando com facilidade também na ala oposicionista. No que pese também ter colocado o nome à disposição da bancada para ser o candidato a presidente, acredito que Guzzatto acompanhe os demais colegas de bancada e vote em Jaderson Miguel, mesmo que muitos não nutram a simpatia de serem comandados pelo vereador do PSD.


Mas o fiel da balança deverá ser mesmo a vereadora Marilane Fiametti Stuani, do MDB. Apesar de ter tido uma postura alinhada com o Executivo Municipal de Concórdia até aqui, a vereadora não é uma garantia de vitória para Jaderson Miguel. O partido MDB,  dizem, não ter definido as diretrizes para os seus parlamentares neste pleito interno, deixando-os livre para votar. Uma das razões que sustento para definir como uma incógnita esse voto da parlamentar é o fato de  Zagonel, colega de bancada de Marilane, estar alinhado com a oposição e deve não votar em Jaderson Miguel. Se Marilane seguir por outro caminho pode passar uma impressão de racha, embora o partido, repito, tenha dado essa carta branca aos seus representantes na Casa de Leis.


Bueno! Agora a gente chegou no ponto onde queríamos chegar. Se Jaderson Miguel vencer o pleito, com os votos do MDB, atrevo-me a dizer que o "velho MDB de Guerra", pode ampliar sua participação no Governo Municipal de Concórdia. O partido já indicou o atual secretário de Finanças e já houve um ensaio para estar em outras pastas, o que já foi motivo de outras especulações.


Se isso hipoteticamente vier a acontecer, seria natural no meu ponto de vista. Faz parte de um jogo que sempre existiu, existe e vai continuar existindo. Afinal de contas, se a indicação de Jaderson Miguel, com irrestrito apoio, foi uma retribuição a um gesto do jovem parlamentar que garantiu o comando da Câmara de Vereadores à situação lá no início desta legislatura, porque não também dar a devida retribuição ao MDB? Quem sabe no Executivo, se o candidato do PSD for eleito com os votos dessa bancada.

 

10 dez 18 | 15h42 Por Rádio Aliança

Eleição da Câmara de Vereadores: Reflexos muito além das quatro paredes

Resultado desta terça-feira poderá indicar o cenário político para 2020 e uma proximidade maior com o MDB.

Eleição da Câmara de Vereadores: Reflexos muito além das quatro paredes

A eleição para definir o novo comando da Câmara de Vereadores de Concórdia, marcada para esta terça-feira, dia 11, poderá definir algumas situações que fogem completamente das paredes do prédio que hoje abriga o Legislativo Municipal. Atrevo-me a dizer, que pode significar mudanças também em um dos quadros do Executivo Municipal, com fortes possibilidades de já desenhar o cenário para as eleições municipais de 2020.


Hoje, o nome que está na frente nesta corrida é o do vereador Jaderson Miguel, do PSD. Pelo menos, neste momento! Durante o fim de semana, as tratativas sobre o pleito foram intensificadas e houve várias voltas e reviravoltas sobre o nome de quem será o substituto de Artêmio Ortigara, que deixa os trabalhos no comando da Mesa Diretora no fim deste ano. As próximas horas serão longas e não dá para cravar nada ainda.


Os votos já estariam mais ou menos mapeados. Vejo que neste momento há duas incógnitas. Ou seja, parlamentares que ainda não se posicionaram com clareza em relação ao pleito. Um deles é Anderson Guzzatto, do PR, da base do governo, mas que tem adotado uma postura mais independente no Legislativo Municipal, transitando com facilidade também na ala oposicionista. No que pese também ter colocado o nome à disposição da bancada para ser o candidato a presidente, acredito que Guzzatto acompanhe os demais colegas de bancada e vote em Jaderson Miguel, mesmo que muitos não nutram a simpatia de serem comandados pelo vereador do PSD.


Mas o fiel da balança deverá ser mesmo a vereadora Marilane Fiametti Stuani, do MDB. Apesar de ter tido uma postura alinhada com o Executivo Municipal de Concórdia até aqui, a vereadora não é uma garantia de vitória para Jaderson Miguel. O partido MDB,  dizem, não ter definido as diretrizes para os seus parlamentares neste pleito interno, deixando-os livre para votar. Uma das razões que sustento para definir como uma incógnita esse voto da parlamentar é o fato de  Zagonel, colega de bancada de Marilane, estar alinhado com a oposição e deve não votar em Jaderson Miguel. Se Marilane seguir por outro caminho pode passar uma impressão de racha, embora o partido, repito, tenha dado essa carta branca aos seus representantes na Casa de Leis.


Bueno! Agora a gente chegou no ponto onde queríamos chegar. Se Jaderson Miguel vencer o pleito, com os votos do MDB, atrevo-me a dizer que o "velho MDB de Guerra", pode ampliar sua participação no Governo Municipal de Concórdia. O partido já indicou o atual secretário de Finanças e já houve um ensaio para estar em outras pastas, o que já foi motivo de outras especulações.


Se isso hipoteticamente vier a acontecer, seria natural no meu ponto de vista. Faz parte de um jogo que sempre existiu, existe e vai continuar existindo. Afinal de contas, se a indicação de Jaderson Miguel, com irrestrito apoio, foi uma retribuição a um gesto do jovem parlamentar que garantiu o comando da Câmara de Vereadores à situação lá no início desta legislatura, porque não também dar a devida retribuição ao MDB? Quem sabe no Executivo, se o candidato do PSD for eleito com os votos dessa bancada.