Nossa Opinião

01 dez 18 | 6h00 Por Rádio Aliança

Será que a sociedade perdeu o medo da Aids?'

Pouca divulgação para a importância da prevenção está marcando esse dia primeiro de dezembro.

Será que a sociedade perdeu o medo da Aids?'
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Neste sábado será o Dia Mundial de Combate a Aids. Dia de também lembrar daquilo que todos já sabem! A importância de se cuidar, da prevenção. Não vejo mais hoje em dia uma divulgação ostensiva para esses cuidados pelos órgãos governamentais, assim como outrora. Porém, as recomendações para evitar o contato ainda continuam válidos e muito.


A Aids passou a ter destaque nas décadas de 80 e 90, quando a medicina estava aprendendo a lidar com essa doença autoimune e sem cura. Com o tempo, houve o conhecimento e consequentemente o avanço na fabricação de medicamentos para proporcionar qualidade de vida para os portadores do vírus HIV./ Hoje, eles levam uma vida normal, mesmo com a doença. Lá nas décadas passadas não era assim. Ter o vírus da Aids era praticamente uma sentença de morte. O índice de mortalidade por complicações pelo HIV era alto e isso, por si só, queira ou não queira, contribuia para a conscientização da população para a prevenção. Além da divulgação ostensiva que existia, motivada por uma realidade alarmante.


Hoje, essa divulgação para os cuidados não é tão ostensiva, como uma vez. Não que tenha deixado de existir! Na minha opinião, está muito tímida. Deduzo que isso se deve ao fato do HIV passar a impressão de que não está mais impactando na vida das pessoas, vide o avanço da medicina, que está garantindo uma sobrevida dentro das expectativas normais para os portadores do vírus da Aids. Porém, vale salientar que o vírus continua aí. Ele não desapareceu e a cura não foi descoberta


Em face dessa situação, é impossível não perguntar que tipo de orietnação estão recebendo as novas gerações, que estão ingressando na adolescência e na vida adulta, sem um choque de realidade sobre o que é o HIV. E o pior, sem a devida divulgação sobre os cuidados necessários para evitar o contágio. Afinal de contas, hoje, diferente de outrora, o vírus e seus efeitos são administráveis e a taxa de mortalidade caiu. Esse fator de impacto praticamente inexiste para contribuir na conscientização das novas gerações. Portanto esse papel caberia ao governo, através de suas mídias, porém....


O desafio já foi lançado! Além de contribuir cada vez mais para a qualidade de vida das pessoas com a HIV até buscar uma solução definitiva para o vírus, esse meio tempo precisa ser preenchido com a divulgação, orientação para a prevenção, o que agora não está acontecendo.

01 dez 18 | 6h00 Por Rádio Aliança

Será que a sociedade perdeu o medo da Aids?'

Pouca divulgação para a importância da prevenção está marcando esse dia primeiro de dezembro.

Será que a sociedade perdeu o medo da Aids?'

Neste sábado será o Dia Mundial de Combate a Aids. Dia de também lembrar daquilo que todos já sabem! A importância de se cuidar, da prevenção. Não vejo mais hoje em dia uma divulgação ostensiva para esses cuidados pelos órgãos governamentais, assim como outrora. Porém, as recomendações para evitar o contato ainda continuam válidos e muito.


A Aids passou a ter destaque nas décadas de 80 e 90, quando a medicina estava aprendendo a lidar com essa doença autoimune e sem cura. Com o tempo, houve o conhecimento e consequentemente o avanço na fabricação de medicamentos para proporcionar qualidade de vida para os portadores do vírus HIV./ Hoje, eles levam uma vida normal, mesmo com a doença. Lá nas décadas passadas não era assim. Ter o vírus da Aids era praticamente uma sentença de morte. O índice de mortalidade por complicações pelo HIV era alto e isso, por si só, queira ou não queira, contribuia para a conscientização da população para a prevenção. Além da divulgação ostensiva que existia, motivada por uma realidade alarmante.


Hoje, essa divulgação para os cuidados não é tão ostensiva, como uma vez. Não que tenha deixado de existir! Na minha opinião, está muito tímida. Deduzo que isso se deve ao fato do HIV passar a impressão de que não está mais impactando na vida das pessoas, vide o avanço da medicina, que está garantindo uma sobrevida dentro das expectativas normais para os portadores do vírus da Aids. Porém, vale salientar que o vírus continua aí. Ele não desapareceu e a cura não foi descoberta


Em face dessa situação, é impossível não perguntar que tipo de orietnação estão recebendo as novas gerações, que estão ingressando na adolescência e na vida adulta, sem um choque de realidade sobre o que é o HIV. E o pior, sem a devida divulgação sobre os cuidados necessários para evitar o contágio. Afinal de contas, hoje, diferente de outrora, o vírus e seus efeitos são administráveis e a taxa de mortalidade caiu. Esse fator de impacto praticamente inexiste para contribuir na conscientização das novas gerações. Portanto esse papel caberia ao governo, através de suas mídias, porém....


O desafio já foi lançado! Além de contribuir cada vez mais para a qualidade de vida das pessoas com a HIV até buscar uma solução definitiva para o vírus, esse meio tempo precisa ser preenchido com a divulgação, orientação para a prevenção, o que agora não está acontecendo.