Nossa Opinião

20 out 18 | 6h00 Por Rádio Aliança

A semana das enxurradas

Enxurrada que veio de cima, de baixo, de todos os lados! Até mesmo das redes sociais.

A semana das enxurradas
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Se fôssemos definir o período que compreende os dias 14 e 20 deste mês, mais conhecido como "esta semana", seria uma palavra: enxurrada! Não existem razões para pensar o contrário.


A começar pelo tempo, já que choveu demais nos últimos dias, boa parte da precipitação se concentrou em um curto espaço de tempo e os transtornos foram verificados em municípios da região. Por aqui, houve destelhamento e deslizamento de terra em um ponto da área central. A previsão é que essas condições de chuva perdurem pelos próximos dias.


No campo da política também estamos tendo a outra enxurrada. Só que de denúncias, de ataques e acusações que pouco contribuem para a decisão do eleitor, pelo menos o mais inteligente. Ao se aproximar da reta final do segundo turno, a campanha política de todos os candidatos parece uma verdadeira tempestade, com raios e trovões, tapando as propostas assim como as nuvens carregadas escondem o sol. 


Nas duas situações, a pessoa desprevenida acaba sendo pega de surpresa. No primeiro caso é o de se molhar ou retardar a sua agenda por conta da chuva e, ainda por cima, correr o risco de pegar um resfriado. Nesse caso, um bom guarda-chuva ajuda.


No segundo, é o de acreditar em tudo, não questionar nada, não pesquisar, compartilhar nas redes sociais sem ter certeza e se deixar levar por quem berra mais alto, muitas vezes parecendo uma trovoada. Nesse caso, o efeito colateral desse banho de ignorância pode ser uma dor de cabeça, que normalmente surge nos próximos anos, fruto de um arrependimento de quem pode vir a concluir que não tomou a decisão certa na frente da urna eletrônica. Para esse caso, o ceticismo - que quer dizer, o comportamento de questionar a veracidade de tudo que lê, assiste ou ouve - acaba sendo a principal ferramenta do eleitor.


Para ser cético, não é preciso ser um doutor. Basta questionar toda informação que seja demasiadamente elogiosa ou ofensiva contra um candidato, partido, coligação ou regime político. Se possível pesquisar a veracidade dos fatos nos meios de comunicação tradicionais e isso não inclui facebook e whatsapp.


Fazendo isso, cada eleitor estará dando uma contribuição valiosa para o processo eleitoral, visando afastar as nuvens carregadas de ranço, mentiras e ataques para dar lugar ao céu azul da esperança, que tanto buscamos para a nossa sociedade. 

 

20 out 18 | 6h00 Por Rádio Aliança

A semana das enxurradas

Enxurrada que veio de cima, de baixo, de todos os lados! Até mesmo das redes sociais.

A semana das enxurradas

Se fôssemos definir o período que compreende os dias 14 e 20 deste mês, mais conhecido como "esta semana", seria uma palavra: enxurrada! Não existem razões para pensar o contrário.


A começar pelo tempo, já que choveu demais nos últimos dias, boa parte da precipitação se concentrou em um curto espaço de tempo e os transtornos foram verificados em municípios da região. Por aqui, houve destelhamento e deslizamento de terra em um ponto da área central. A previsão é que essas condições de chuva perdurem pelos próximos dias.


No campo da política também estamos tendo a outra enxurrada. Só que de denúncias, de ataques e acusações que pouco contribuem para a decisão do eleitor, pelo menos o mais inteligente. Ao se aproximar da reta final do segundo turno, a campanha política de todos os candidatos parece uma verdadeira tempestade, com raios e trovões, tapando as propostas assim como as nuvens carregadas escondem o sol. 


Nas duas situações, a pessoa desprevenida acaba sendo pega de surpresa. No primeiro caso é o de se molhar ou retardar a sua agenda por conta da chuva e, ainda por cima, correr o risco de pegar um resfriado. Nesse caso, um bom guarda-chuva ajuda.


No segundo, é o de acreditar em tudo, não questionar nada, não pesquisar, compartilhar nas redes sociais sem ter certeza e se deixar levar por quem berra mais alto, muitas vezes parecendo uma trovoada. Nesse caso, o efeito colateral desse banho de ignorância pode ser uma dor de cabeça, que normalmente surge nos próximos anos, fruto de um arrependimento de quem pode vir a concluir que não tomou a decisão certa na frente da urna eletrônica. Para esse caso, o ceticismo - que quer dizer, o comportamento de questionar a veracidade de tudo que lê, assiste ou ouve - acaba sendo a principal ferramenta do eleitor.


Para ser cético, não é preciso ser um doutor. Basta questionar toda informação que seja demasiadamente elogiosa ou ofensiva contra um candidato, partido, coligação ou regime político. Se possível pesquisar a veracidade dos fatos nos meios de comunicação tradicionais e isso não inclui facebook e whatsapp.


Fazendo isso, cada eleitor estará dando uma contribuição valiosa para o processo eleitoral, visando afastar as nuvens carregadas de ranço, mentiras e ataques para dar lugar ao céu azul da esperança, que tanto buscamos para a nossa sociedade.