Nossa Opinião

09 out 18 | 16h14 Por Rádio Aliança

Número de abstenções foi grande no primeiro turno

No segundo turno, número de pessoas que não irão votar e justificar pode ser maior.

Número de abstenções foi grande no primeiro turno
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Enquanto que o Brasil se mobilizou no último fim de semana para ir às urnas, um contingente de quase 30 milhões de eleitores, por alguma razão, não compareceu. Um número expressivo e que poderia ter feito a diferença, pelo menos, na briga pelo segundo turno. Foram 29.941.265 pessoas que não compareceram às urnas. Nessa contabilidade tem os títulos cancelados e eleitores que podem ter falecido nas vésperas do pleito ou, por motivo de doença, não puderam comparecer ás seções eleitorais ou justificar. Porém, a grande maioria certamente não foi votar por vontade própria. É mais cômodo pagar a multa, cujo valor é irrisório variando de R$ 1,05 a R$ 3,51, abaixo do preço do litro da gasolina, por exemplo.

 

Na região, o número de abstenções também é de 16,4%, alto para os padrões do Alto Uruguai Catarinense. O que perfaz mais de 20 mil pessoas. Ou seja, um contingente que se equivale a população dos municípios de Seara e Ipira, aproximadamente.

 

Antes que eu seja apedrejado, não quero aqui lançar uma luz para quem passou em segundo lugar para o segundo turno e, tampouco, deixar uma pulga atrás da orelha para quem ficou em primeiro lugar no primeiro turno. Embora a matemática aponte que é possível uma reviravolta, na prática isso é bem diferente. Depende de vários fatores e arrisco a dizer que o número de votos brancos, nulos e abstenções poderá ser bem maior no próximo dia 28.

 

Independente dos motivos, razões e circunstâncias, votar é um direito e um dever do cidadão brasileiro. Porém, pelos números verificados, não votar passou a ser uma opção constituída pelo próprio eleitor e que neste primeiro turno foi bem usada.

09 out 18 | 16h14 Por Rádio Aliança

Número de abstenções foi grande no primeiro turno

No segundo turno, número de pessoas que não irão votar e justificar pode ser maior.

Número de abstenções foi grande no primeiro turno

Enquanto que o Brasil se mobilizou no último fim de semana para ir às urnas, um contingente de quase 30 milhões de eleitores, por alguma razão, não compareceu. Um número expressivo e que poderia ter feito a diferença, pelo menos, na briga pelo segundo turno. Foram 29.941.265 pessoas que não compareceram às urnas. Nessa contabilidade tem os títulos cancelados e eleitores que podem ter falecido nas vésperas do pleito ou, por motivo de doença, não puderam comparecer ás seções eleitorais ou justificar. Porém, a grande maioria certamente não foi votar por vontade própria. É mais cômodo pagar a multa, cujo valor é irrisório variando de R$ 1,05 a R$ 3,51, abaixo do preço do litro da gasolina, por exemplo.

 

Na região, o número de abstenções também é de 16,4%, alto para os padrões do Alto Uruguai Catarinense. O que perfaz mais de 20 mil pessoas. Ou seja, um contingente que se equivale a população dos municípios de Seara e Ipira, aproximadamente.

 

Antes que eu seja apedrejado, não quero aqui lançar uma luz para quem passou em segundo lugar para o segundo turno e, tampouco, deixar uma pulga atrás da orelha para quem ficou em primeiro lugar no primeiro turno. Embora a matemática aponte que é possível uma reviravolta, na prática isso é bem diferente. Depende de vários fatores e arrisco a dizer que o número de votos brancos, nulos e abstenções poderá ser bem maior no próximo dia 28.

 

Independente dos motivos, razões e circunstâncias, votar é um direito e um dever do cidadão brasileiro. Porém, pelos números verificados, não votar passou a ser uma opção constituída pelo próprio eleitor e que neste primeiro turno foi bem usada.