Nossa Opinião

03 out 18 | 5h55 Por Rádio Aliança

Redes sociais: a tábua de salvação dos pequenos candidatos e partidos

Com tempo limitado na TV, a rede social se tornou um meio alternativo para exposição dos candidatos nestas eleições.

Redes sociais: a tábua de salvação dos pequenos candidatos e partidos
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As redes sociais nestas eleições proporcionais de 2018 foram a tábua de salvação dos pequenos candidatos ou pequenos partidos. É notório isso! O tempo de exposição no rádio e na TV, regulamentado pela Justiça Eleitoral, não está fazendo a menor diferença para muitos desses. Quem está sabendo usar as mídias sociais, certamente está satisfeito com os resultados da exposição.

 

As redes sociais, whatsapp e, especialmente, o facebook e Instagram estão se tornando veículos de comunicação de audiência planetária. A grosso modo, o que o rádio foi nas décadas de 30 e 40 e a TV, nas décadas de 60 e 70, a rede social está sendo neste começo de milênio, um veículo de massificação. Uma maioria esmagadora tem acesso ao facebook, e por aí ficam sabendo o que acontece ao seu redor. Antes dos fatos chegarem aos meios tradicionais de mídia, o face já tem a foto, uma breve informação sobre o ocorrido e uma corrente de comentários e compartilhamentos, que pulam de perfil em perfil atingindo o máximo de pessoas possível.

 

Apostando neste potencial,  os candidatos, partidos e coligações estão jogando toda a sua carga sobre as redes sociais. Se o tempo de exposição obrigatório nos meios eletrônicos (rádio e TV) são limitados em muitos casos a alguns segundos, na rede social esse tempo é maior, desde que se obedeça algumas determinações legais para o uso dessas ferramentas, como no caso o ato de impulsionar as publicações.

 

Penso que o desafio da Justiça Eleitoral para as próximas eleições, para garantir uma disputa mais igualitária e dentro das regras do jogo, será de criar mecanismos que limitem ainda mais o uso de redes sociais. A questão será: como? Será um desafio!

 

Enquanto isso, a exposição ou superexposição de candidatos, partidos ou coligações devem ser observadas pelo grande público. Afinal de contas, tudo que é demasiadamente liberado pode provocar o rompimento da linha tênue entre o dentro e o fora da legalidade. Nem sempre isso depende da consciência de quem está dentro do processo. Afinal de contas, esse tipo de situação pode ensejar o erro involuntário, ou seja, o candidato fazer um procedimento que venha infringir a legislação e não ter o conhecimento disso. É algo muito delicado!

 

Enquanto isso,  as redes sociais deixaram de ser um terreno onde quem “pode mais, chora menos”. Neste caso, todos podem!!!!

03 out 18 | 5h55 Por Rádio Aliança

Redes sociais: a tábua de salvação dos pequenos candidatos e partidos

Com tempo limitado na TV, a rede social se tornou um meio alternativo para exposição dos candidatos nestas eleições.

Redes sociais: a tábua de salvação dos pequenos candidatos e partidos

As redes sociais nestas eleições proporcionais de 2018 foram a tábua de salvação dos pequenos candidatos ou pequenos partidos. É notório isso! O tempo de exposição no rádio e na TV, regulamentado pela Justiça Eleitoral, não está fazendo a menor diferença para muitos desses. Quem está sabendo usar as mídias sociais, certamente está satisfeito com os resultados da exposição.

 

As redes sociais, whatsapp e, especialmente, o facebook e Instagram estão se tornando veículos de comunicação de audiência planetária. A grosso modo, o que o rádio foi nas décadas de 30 e 40 e a TV, nas décadas de 60 e 70, a rede social está sendo neste começo de milênio, um veículo de massificação. Uma maioria esmagadora tem acesso ao facebook, e por aí ficam sabendo o que acontece ao seu redor. Antes dos fatos chegarem aos meios tradicionais de mídia, o face já tem a foto, uma breve informação sobre o ocorrido e uma corrente de comentários e compartilhamentos, que pulam de perfil em perfil atingindo o máximo de pessoas possível.

 

Apostando neste potencial,  os candidatos, partidos e coligações estão jogando toda a sua carga sobre as redes sociais. Se o tempo de exposição obrigatório nos meios eletrônicos (rádio e TV) são limitados em muitos casos a alguns segundos, na rede social esse tempo é maior, desde que se obedeça algumas determinações legais para o uso dessas ferramentas, como no caso o ato de impulsionar as publicações.

 

Penso que o desafio da Justiça Eleitoral para as próximas eleições, para garantir uma disputa mais igualitária e dentro das regras do jogo, será de criar mecanismos que limitem ainda mais o uso de redes sociais. A questão será: como? Será um desafio!

 

Enquanto isso, a exposição ou superexposição de candidatos, partidos ou coligações devem ser observadas pelo grande público. Afinal de contas, tudo que é demasiadamente liberado pode provocar o rompimento da linha tênue entre o dentro e o fora da legalidade. Nem sempre isso depende da consciência de quem está dentro do processo. Afinal de contas, esse tipo de situação pode ensejar o erro involuntário, ou seja, o candidato fazer um procedimento que venha infringir a legislação e não ter o conhecimento disso. É algo muito delicado!

 

Enquanto isso,  as redes sociais deixaram de ser um terreno onde quem “pode mais, chora menos”. Neste caso, todos podem!!!!