Agronegócio

01 out 18 | 10h06 Por Rádio Aliança

Aumenta o interesse em captação de água da chuva

No meio rural do Alto Uruguai Catarinense há 250 cisternas construídas

Aumenta o interesse em captação de água da chuva
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A captação de água da chuva não é apenas uma questão ambiental, mas tem se mostrado uma alternativa econômica eficiente para quem trabalha com a criação de animais. Além de ser uma água disponível praticamente sem despesas, a qualidade também é superior às águas profundas ou de fontes superficiais. Esse tema foi amplamente debatido em Concórdia durante o Seminário sobre Manejo e a Manutenção de Cisternas na Bacia Hidrográfica do Rio Jacutinga e Sub-Bacias Contíguas, que reuniu mais de 300 produtores rurais.

 

 

O pesquisador da Embrapa Suínos e Aves de Concórdia, Alexandre Mattiensen, diz que os produtores que trocaram as outras fontes de água pela utilização de água da chuva já percebem diferença na prática. “Eles relatam redução de diarreia em suínos e melhora na produtividade”, afirma.

 

Um levantamento realizado na área rural do Alto Uruguai Catarinense mostra que há 250 cisternas construídas e mais de 90% são usadas para a criação de animais. O desafio ainda é melhorar a qualidade dessas águas.

 

O importante é construir a cisterna e fazer o manejo de forma adequada. Não existe uma receita pronta, para cada situação é indicado um tipo de manejo, mas alguns cuidados são indispensáveis. O pesquisador da Embrapa explica que é fundamental dimensionar bem a capacidade de água a ser captada e projetar o sistema de filtros, descarte das primeiras águas e fazer a manutenção periódica.

 

Alexandre Mattiensen ressalta que captar água da chuva é uma alternativa muito viável para a produção de animais. “Perfurar um poço não é certeza que vai encontrar água. Se encontrar pode ser que não esteja na vazão adequada ou que não tenha qualidade. É muita incerteza para apostar nisso. Já a cisterna, se bem manejada, oferece uma segurança maior”, afirma.

 

O custo para implantar uma cisterna é muito relativo. É preciso avaliar o tipo de material utilizado, volume de captação, sistemas de filtros e descarte e manutenção. Instituições como a Embrapa, Epagri, Consórcio Lambari e universidade desenvolvem estudos nesta área e possuem profissionais capacitados para repassarem informações confiáveis.

01 out 18 | 10h06 Por Rádio Aliança

Aumenta o interesse em captação de água da chuva

No meio rural do Alto Uruguai Catarinense há 250 cisternas construídas

Aumenta o interesse em captação de água da chuva

A captação de água da chuva não é apenas uma questão ambiental, mas tem se mostrado uma alternativa econômica eficiente para quem trabalha com a criação de animais. Além de ser uma água disponível praticamente sem despesas, a qualidade também é superior às águas profundas ou de fontes superficiais. Esse tema foi amplamente debatido em Concórdia durante o Seminário sobre Manejo e a Manutenção de Cisternas na Bacia Hidrográfica do Rio Jacutinga e Sub-Bacias Contíguas, que reuniu mais de 300 produtores rurais.

 

 

O pesquisador da Embrapa Suínos e Aves de Concórdia, Alexandre Mattiensen, diz que os produtores que trocaram as outras fontes de água pela utilização de água da chuva já percebem diferença na prática. “Eles relatam redução de diarreia em suínos e melhora na produtividade”, afirma.

 

Um levantamento realizado na área rural do Alto Uruguai Catarinense mostra que há 250 cisternas construídas e mais de 90% são usadas para a criação de animais. O desafio ainda é melhorar a qualidade dessas águas.

 

O importante é construir a cisterna e fazer o manejo de forma adequada. Não existe uma receita pronta, para cada situação é indicado um tipo de manejo, mas alguns cuidados são indispensáveis. O pesquisador da Embrapa explica que é fundamental dimensionar bem a capacidade de água a ser captada e projetar o sistema de filtros, descarte das primeiras águas e fazer a manutenção periódica.

 

Alexandre Mattiensen ressalta que captar água da chuva é uma alternativa muito viável para a produção de animais. “Perfurar um poço não é certeza que vai encontrar água. Se encontrar pode ser que não esteja na vazão adequada ou que não tenha qualidade. É muita incerteza para apostar nisso. Já a cisterna, se bem manejada, oferece uma segurança maior”, afirma.

 

O custo para implantar uma cisterna é muito relativo. É preciso avaliar o tipo de material utilizado, volume de captação, sistemas de filtros e descarte e manutenção. Instituições como a Embrapa, Epagri, Consórcio Lambari e universidade desenvolvem estudos nesta área e possuem profissionais capacitados para repassarem informações confiáveis.