Nossa Opinião

01 set 18 | 6h00 Por Rádio Aliança

O número de lombadas em uma via é um termômetro da educação no trânsito

Moradores do Santa Rita pedem instalação de lombada física na 29 de julho, proximidades do acesso ao bairro.

O número de lombadas em uma via é um termômetro da educação no trânsito
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Para mim, a presença e excesso de lombadas físicas em ruas de uma localidade também significa a falta de educação dos motoristas em respeitar os limites de velocidade. A grande quantidade de lombadas, sejam físicas ou eletrônicas, denotam a falta de bom senso no trânsito, no que tange a velocidade. Claro, respeito quem pense o contrário, embora não ache nesse momento outra razão para me fazer pensar diferente.


Digo isso porque um grupo de moradores do bairro Santa Rita está solicitando a colocação de pelo menos uma lombada física na continuidade da rua 29 de Julho, nas proximidades do entroncamento com a rua José Albiero, que dá acesso ao bairro. Conforme esses populares, esse local é palco de vários acidentes, o último aconteceu no começo da noite da última quarta-feira, dia 29, quando três pessoas ficaram levemente feridas em uma colisão entre duas motocicletas.


Naquele trecho da 29 de julho existe uma reta, que é convidativa para que motoristas e motociclistas imprimam alta velocidade. Como existe um entroncamento no meio deste trecho, com acesso constante de veículos, o risco de acidente é grande. Mesmo demonstrando uma certa contrariedade com as lombadas físicas ou eletrônicas, entendo que são mecanismos necessários para inibir ou punir a inconsequência de quem gosta de andar na velocidade acima do limite permitido.

 

Esse trecho da 29 de Julho não é o único. Há um tempo atrás, moradores e empresários endereçados na Attilio Fontana, próximo do entroncamento do bairro dos Estados, também se mobilizaram para pedir uma lombada nas proximidades da empresa Guinchos Broetto. Esse mecanismo já existiu neste local, mas foi retirado por causa da revitalização daquele trecho. O motivo é o número de acidentes, na maioria das vezes provocado pelo excesso de velocidade, especialmente de quem desce.

 

Passar pela lombada provoca o "esforço extra" em dar uma pisadinha no freio, reduzir a marcha e em seguida retomar a velocidade. Em algumas situações é inconveniente para quem já está habituado a andar a 40 km/h. Mas ao mesmo tempo se torna um mecanismo útil em tempos em que o trânsito vira um cenário de bárbarie, imperícia e inconsequência no volante por uma boa parte do povo que tem CNH.

 

Porém, para mim, o número de lombadas em uma localidade é inversamente proporcional à educação dos motoristas em respeitar o limite de velocidade. Quanto maior o número de lombadas, menor é o bom senso. É o que eu penso!

 

Ah se a maioria dirigesse mais com a consciência e menos com o pé....

01 set 18 | 6h00 Por Rádio Aliança

O número de lombadas em uma via é um termômetro da educação no trânsito

Moradores do Santa Rita pedem instalação de lombada física na 29 de julho, proximidades do acesso ao bairro.

O número de lombadas em uma via é um termômetro da educação no trânsito

Para mim, a presença e excesso de lombadas físicas em ruas de uma localidade também significa a falta de educação dos motoristas em respeitar os limites de velocidade. A grande quantidade de lombadas, sejam físicas ou eletrônicas, denotam a falta de bom senso no trânsito, no que tange a velocidade. Claro, respeito quem pense o contrário, embora não ache nesse momento outra razão para me fazer pensar diferente.


Digo isso porque um grupo de moradores do bairro Santa Rita está solicitando a colocação de pelo menos uma lombada física na continuidade da rua 29 de Julho, nas proximidades do entroncamento com a rua José Albiero, que dá acesso ao bairro. Conforme esses populares, esse local é palco de vários acidentes, o último aconteceu no começo da noite da última quarta-feira, dia 29, quando três pessoas ficaram levemente feridas em uma colisão entre duas motocicletas.


Naquele trecho da 29 de julho existe uma reta, que é convidativa para que motoristas e motociclistas imprimam alta velocidade. Como existe um entroncamento no meio deste trecho, com acesso constante de veículos, o risco de acidente é grande. Mesmo demonstrando uma certa contrariedade com as lombadas físicas ou eletrônicas, entendo que são mecanismos necessários para inibir ou punir a inconsequência de quem gosta de andar na velocidade acima do limite permitido.

 

Esse trecho da 29 de Julho não é o único. Há um tempo atrás, moradores e empresários endereçados na Attilio Fontana, próximo do entroncamento do bairro dos Estados, também se mobilizaram para pedir uma lombada nas proximidades da empresa Guinchos Broetto. Esse mecanismo já existiu neste local, mas foi retirado por causa da revitalização daquele trecho. O motivo é o número de acidentes, na maioria das vezes provocado pelo excesso de velocidade, especialmente de quem desce.

 

Passar pela lombada provoca o "esforço extra" em dar uma pisadinha no freio, reduzir a marcha e em seguida retomar a velocidade. Em algumas situações é inconveniente para quem já está habituado a andar a 40 km/h. Mas ao mesmo tempo se torna um mecanismo útil em tempos em que o trânsito vira um cenário de bárbarie, imperícia e inconsequência no volante por uma boa parte do povo que tem CNH.

 

Porém, para mim, o número de lombadas em uma localidade é inversamente proporcional à educação dos motoristas em respeitar o limite de velocidade. Quanto maior o número de lombadas, menor é o bom senso. É o que eu penso!

 

Ah se a maioria dirigesse mais com a consciência e menos com o pé....