Concórdia

18 ago 18 | 13h33 Por Rádio Aliança

China prevê aumento na importação de carne, diz cônsul comercial

Em reunião na FIESC, Yu Yong informou ainda que em novembro será realizada uma feira em Shangai.

China prevê aumento na importação de carne, diz cônsul comercial
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No médio prazo, a China prevê importar mais carne, informou o cônsul econômico e comercial do Consulado-geral da China em São Paulo, Yu Yong, na Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), nesta sexta-feira (17), em Florianópolis. “Existe grande demanda por carne bovina, suína e de aves. A médio prazo a importação chinesa desses produtos vai aumentar”, disse, lembrando que Santa Catarina já exporta, mas pode ampliar. Para isso, recomendou estreitar a cooperação com o País asiático para reforçar com as autoridades sanitárias chinesas os diferenciais catarinenses na área. Yu disse ainda que em novembro será realizada em Shangai uma feira que reunirá 100 mil potenciais compradores chineses dos mais diversos setores. “A China vai aumentar a abertura ao exterior e criar um ambiente mais favorável”, afirmou.

 

O presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar, destacou o potencial catarinense para receber investimentos e para elevar as exportações para a China. “Estamos abertos para melhorar o intercâmbio comercial e as exportações. É importante tanto importar quanto exportar, mas precisamos internacionalizar mais a indústria de Santa Catarina. Queremos ter as portas abertas para que nossos produtos possam aumentar o acesso ao mercado chinês”, disse. Há pelo menos 15 anos a FIESC participa de feiras comerciais na China, como a Feira de Cantão, considerada a principal plataforma de negócios do país.

 

Aguiar observou que o estado oferece oportunidade para receber investimentos, especialmente no campo da infraestrutura. “Sabemos que a China está fazendo investimentos no Brasil e nosso estado tem um potencial enorme. Temos uma economia forte, então, o investimento aqui tem retorno rápido e boa resposta”, disse, lembrando que, apesar de Santa Catarina ser altamente produtiva e ter portos eficientes que movimentam 20% dos contêineres do Brasil, tem desafios importantes na infraestrutura de transportes.

 

O cônsul disse que os principais players chineses de infraestrutura estão presentes no Brasil com diversos investimentos, principalmente em energia e portos. Yong também declarou que Santa Catarina tem um importante polo de empresas de tecnologia. “Temos uma tendência cada vez mais forte de ter empresas chinesas de tecnologia vindo para o Brasil. O venture capital (modalidade de investimento de risco) está puxando esse mercado”, afirmou.

 

A China é o segundo principal destino das exportações catarinenses. No ano passado, os embarques somaram US$ 960 milhões. Entre os principais produtos estiveram soja, carne suína e de aves, madeira e couro e peles. Nas importações, o país asiático é o principal parceiro comercial de Santa Catarina. No mesmo período, o estado comprou US$ 4,2 bilhões dos chineses. Entre os produtos destacam-se cobre refinado, polímeros de etileno, fios de filamentos sintéticos e pneus de borracha.

 

(Fonte: Fiesc)

18 ago 18 | 13h33 Por Rádio Aliança

China prevê aumento na importação de carne, diz cônsul comercial

Em reunião na FIESC, Yu Yong informou ainda que em novembro será realizada uma feira em Shangai.

China prevê aumento na importação de carne, diz cônsul comercial

No médio prazo, a China prevê importar mais carne, informou o cônsul econômico e comercial do Consulado-geral da China em São Paulo, Yu Yong, na Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), nesta sexta-feira (17), em Florianópolis. “Existe grande demanda por carne bovina, suína e de aves. A médio prazo a importação chinesa desses produtos vai aumentar”, disse, lembrando que Santa Catarina já exporta, mas pode ampliar. Para isso, recomendou estreitar a cooperação com o País asiático para reforçar com as autoridades sanitárias chinesas os diferenciais catarinenses na área. Yu disse ainda que em novembro será realizada em Shangai uma feira que reunirá 100 mil potenciais compradores chineses dos mais diversos setores. “A China vai aumentar a abertura ao exterior e criar um ambiente mais favorável”, afirmou.

 

O presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar, destacou o potencial catarinense para receber investimentos e para elevar as exportações para a China. “Estamos abertos para melhorar o intercâmbio comercial e as exportações. É importante tanto importar quanto exportar, mas precisamos internacionalizar mais a indústria de Santa Catarina. Queremos ter as portas abertas para que nossos produtos possam aumentar o acesso ao mercado chinês”, disse. Há pelo menos 15 anos a FIESC participa de feiras comerciais na China, como a Feira de Cantão, considerada a principal plataforma de negócios do país.

 

Aguiar observou que o estado oferece oportunidade para receber investimentos, especialmente no campo da infraestrutura. “Sabemos que a China está fazendo investimentos no Brasil e nosso estado tem um potencial enorme. Temos uma economia forte, então, o investimento aqui tem retorno rápido e boa resposta”, disse, lembrando que, apesar de Santa Catarina ser altamente produtiva e ter portos eficientes que movimentam 20% dos contêineres do Brasil, tem desafios importantes na infraestrutura de transportes.

 

O cônsul disse que os principais players chineses de infraestrutura estão presentes no Brasil com diversos investimentos, principalmente em energia e portos. Yong também declarou que Santa Catarina tem um importante polo de empresas de tecnologia. “Temos uma tendência cada vez mais forte de ter empresas chinesas de tecnologia vindo para o Brasil. O venture capital (modalidade de investimento de risco) está puxando esse mercado”, afirmou.

 

A China é o segundo principal destino das exportações catarinenses. No ano passado, os embarques somaram US$ 960 milhões. Entre os principais produtos estiveram soja, carne suína e de aves, madeira e couro e peles. Nas importações, o país asiático é o principal parceiro comercial de Santa Catarina. No mesmo período, o estado comprou US$ 4,2 bilhões dos chineses. Entre os produtos destacam-se cobre refinado, polímeros de etileno, fios de filamentos sintéticos e pneus de borracha.

 

(Fonte: Fiesc)