Nossa Opinião

16 ago 18 | 16h24 Por Rádio Aliança

Somos responsáveis por tudo que falamos, não pelo que é entendido

Foi só falar da questão das dificuldades de acessibilidade, que o "pé de galinha virou canja".

Somos responsáveis por tudo que falamos, não pelo que é entendido
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A gente é responsável por aquilo que diz, não por aquilo que os outros entendem. Essa frase ilustra bem uma situação, que foi comentada nesta semana, aqui pela Rádio Aliança e teve um efeito inesperado em alguns setores. Claro que isso não é novidade nenhuma. Já aconteceu antes! Porém, de uma maneira mais branda.

 

Ainda mais se tratando de Rádio Aliança, que faz questão de adotar uma postura livre e independente. Isso às vezes tem um preço caro.


Nesta semana, comentamos sobre o fato de Concórdia sediar um Campeonato Brasileiro de Tênis de Mesa e a organização estar encontrando dificuldades em encontrar leitos com acessibilidade disponíveis e suficientes para atender cerca de 70 mesatenistas cadeirantes, que estarão por aqui no período de 27 de novembro a dois de dezembro. Para suprir essa necessidade, informamos que a organização do evento, está pedindo auxílio da famílias, que residem na área central de Concórdia para poder alojar esses atletas para facilitar o deslocamento.


Comentamos também que Concórdia, a exemplo de todo o Brasil, não tem condições para receber um número expressivo de cadeirantes, mas que a organização do evento está se esforçando para contornar esse problema. Também foi ressaltado que essa dificuldade inevitavelmente nos remete à reflexão sobre a acessibilidade que, repito, é um problema reinante em todo o Brasil.


A questão é que, alguém ou um grupo de pessoas - e eu não sei o porquê - fez uma verdadeira "canja com um pé de galinha". Tive relatos de que houve comentários e afirmações, baseadas no entendimento obtido junto ao comentário feito pelo jornalismo da Rádio Aliança de que, em outras palavras, a cidade não tem a mínima condição de sediar esse evento. Essa pseudo-condição é potencializada pelo fato de Concórdia ser uma cidade do interior de Santa Catarina, distante dos grandes centros e com o estigma de que todo o interior do Brasil é atrasado e sem excelência.


A questão é que o comentário feito pela Rádio Aliança, em relação a essa dificuldade de encontrar leitos com acessibilidade para todos os cadeirantes que estarão participando do Brasileiro de Tênis de Mesa, em Concórdia, repercutiu de forma avessa. Quem nos contou isso foi o próprio presidente da Associação Concordiense de Tênis de Mesa, Ademir Monteiro da Silva. Quero deixar bem claro, que o próprio professor Ademir concorda com a questão da falta de acessibilidade que é um problema em nível de Brasil. Porém, ele lamentou que alguém pegou o fato relatado pela Rádio Aliança para usar em sem favor e contra o evento. Afirmações deturpadas e que não refletem, ao nosso ver, o que foi dito aqui nos microfones da Rádio Aliança.


A equipe de jornalismo da Rádio Aliança é calejada e está acostumada com esse tipo de repercussão às avessas de alguns assuntos que são informados ou comentados ou analisados. Entendemos que o ser humano é passível de interpretações de tudo que se passa ao seu redor. Essas interpretações são moldadas por diversos fatores, sendo nível crítico, passando pela escolaridade até as conveniências particulares./Esta última é do tipo, eu interpreto dessa forma porque eu quero interpretar,  porque me interessa. Em muitos casos, o entendimento do receptor não é o mesmo do emissor. 

 

Porém, o fator conveniências particulares ficou bem escancarada nos entendimentos criados acerca dos comentários feitos pela Rádio Aliança, sobre a questão das acessibilidades. Quero deixar bem claro que não estamos torcendo contra. Estamos sensibilizados com os esforços em fazer o evento acontecer em Concórdia, mesmo com todas essas dificuldades. Aquilo que pode ter repercutido em tom negativo, não foi fruto de nossa intenção. É o espelho de um interesse alheio!

 

Somos responsáveis por aquilo que falamos, não por aquilo que é entendido.

16 ago 18 | 16h24 Por Rádio Aliança

Somos responsáveis por tudo que falamos, não pelo que é entendido

Foi só falar da questão das dificuldades de acessibilidade, que o "pé de galinha virou canja".

Somos responsáveis por tudo que falamos, não pelo que é entendido

A gente é responsável por aquilo que diz, não por aquilo que os outros entendem. Essa frase ilustra bem uma situação, que foi comentada nesta semana, aqui pela Rádio Aliança e teve um efeito inesperado em alguns setores. Claro que isso não é novidade nenhuma. Já aconteceu antes! Porém, de uma maneira mais branda.

 

Ainda mais se tratando de Rádio Aliança, que faz questão de adotar uma postura livre e independente. Isso às vezes tem um preço caro.


Nesta semana, comentamos sobre o fato de Concórdia sediar um Campeonato Brasileiro de Tênis de Mesa e a organização estar encontrando dificuldades em encontrar leitos com acessibilidade disponíveis e suficientes para atender cerca de 70 mesatenistas cadeirantes, que estarão por aqui no período de 27 de novembro a dois de dezembro. Para suprir essa necessidade, informamos que a organização do evento, está pedindo auxílio da famílias, que residem na área central de Concórdia para poder alojar esses atletas para facilitar o deslocamento.


Comentamos também que Concórdia, a exemplo de todo o Brasil, não tem condições para receber um número expressivo de cadeirantes, mas que a organização do evento está se esforçando para contornar esse problema. Também foi ressaltado que essa dificuldade inevitavelmente nos remete à reflexão sobre a acessibilidade que, repito, é um problema reinante em todo o Brasil.


A questão é que, alguém ou um grupo de pessoas - e eu não sei o porquê - fez uma verdadeira "canja com um pé de galinha". Tive relatos de que houve comentários e afirmações, baseadas no entendimento obtido junto ao comentário feito pelo jornalismo da Rádio Aliança de que, em outras palavras, a cidade não tem a mínima condição de sediar esse evento. Essa pseudo-condição é potencializada pelo fato de Concórdia ser uma cidade do interior de Santa Catarina, distante dos grandes centros e com o estigma de que todo o interior do Brasil é atrasado e sem excelência.


A questão é que o comentário feito pela Rádio Aliança, em relação a essa dificuldade de encontrar leitos com acessibilidade para todos os cadeirantes que estarão participando do Brasileiro de Tênis de Mesa, em Concórdia, repercutiu de forma avessa. Quem nos contou isso foi o próprio presidente da Associação Concordiense de Tênis de Mesa, Ademir Monteiro da Silva. Quero deixar bem claro, que o próprio professor Ademir concorda com a questão da falta de acessibilidade que é um problema em nível de Brasil. Porém, ele lamentou que alguém pegou o fato relatado pela Rádio Aliança para usar em sem favor e contra o evento. Afirmações deturpadas e que não refletem, ao nosso ver, o que foi dito aqui nos microfones da Rádio Aliança.


A equipe de jornalismo da Rádio Aliança é calejada e está acostumada com esse tipo de repercussão às avessas de alguns assuntos que são informados ou comentados ou analisados. Entendemos que o ser humano é passível de interpretações de tudo que se passa ao seu redor. Essas interpretações são moldadas por diversos fatores, sendo nível crítico, passando pela escolaridade até as conveniências particulares./Esta última é do tipo, eu interpreto dessa forma porque eu quero interpretar,  porque me interessa. Em muitos casos, o entendimento do receptor não é o mesmo do emissor. 

 

Porém, o fator conveniências particulares ficou bem escancarada nos entendimentos criados acerca dos comentários feitos pela Rádio Aliança, sobre a questão das acessibilidades. Quero deixar bem claro que não estamos torcendo contra. Estamos sensibilizados com os esforços em fazer o evento acontecer em Concórdia, mesmo com todas essas dificuldades. Aquilo que pode ter repercutido em tom negativo, não foi fruto de nossa intenção. É o espelho de um interesse alheio!

 

Somos responsáveis por aquilo que falamos, não por aquilo que é entendido.