Agronegócio

12 ago 18 | 6h00 Por Rádio Aliança

BRF tem prejuízo de R$ 1,57 bilhão no segundo trimestre

Greve de caminhoneiros e Operação da PF afetaram resultados.

BRF tem prejuízo de R$ 1,57 bilhão no segundo trimestre
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A BRF fechou o segundo trimestre com prejuízo de R$ 1,574 bilhão, seguindo uma perda de R$ 114 milhões nos três primeiros meses do ano, segundo comunicado divulgado pela empresa nesta sexta-feira (10).

 

A companhia informou, no entanto, lucro bruto de R$ 661 milhões no período, "afetado principalmente pelos impactos da Operação Trapaça, pela greve dos caminhoneiros e pelos custos de reestruturação divulgados em 29 de junho de 2018", diz em comunicado.

 

Em nota ao mercado, o presidente da empresa, Pedro Parente, afirmou que as perdas diretas com a greve dos caminhoneiros totalizaram cerca de R$ 75 milhões. Já as perdas com a Operação Trapaça foram estimadas em R$ 288 milhões. A reestruturação corporativa da companhia, por sua vez, teve impacto de R$ 144 milhões.

 

A Operação Trapaça, citada pela companhia, foi a terceira fase da Operação Carne Fraca, e teve como alvo 4 unidades da BRF: em Carambeí (PR) e Rio Verde (GO), que produzem frango; em Mineiros (GO), que produz peru; e em Chapecó (SC), que produz ração. Segundo a PF e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), essas fábricas fraudavam laudos relacionados à presença de salmonela em alimentos para exportação a 12 países que exigem requisitos sanitários específicos de controle da bactéria do tipo salmonela spp.

 

Vendas


Apesar da piora nos resultados financeiros, a BRF informou que a receita líquida consolidada somou R$ 8,2 bilhões no segundo trimestre, um aumento de 1,9% frente ao mesmo período de 2017. Esse crescimento reflete uma alta de 4% nos volumes comercializados, principalmente no Brasil e no mercado Halal, porém com uma queda de 2% no preço médio durante o período.

 

"A melhor performance comercial no Brasil, decorrente do crescimento no volume de 8,6% a/a e a contínua recuperação de preços em dólar no mercado Halal compensaram a pior performance do mercado Internacional, dadas as restrições do mercado europeu à BRF, o mercado russo ainda fechado para a indústria brasileira e as tarifas antidumping aplicadas temporariamente pela China", diz a empresa em nota.

 

(Fonte: G1)

12 ago 18 | 6h00 Por Rádio Aliança

BRF tem prejuízo de R$ 1,57 bilhão no segundo trimestre

Greve de caminhoneiros e Operação da PF afetaram resultados.

BRF tem prejuízo de R$ 1,57 bilhão no segundo trimestre

A BRF fechou o segundo trimestre com prejuízo de R$ 1,574 bilhão, seguindo uma perda de R$ 114 milhões nos três primeiros meses do ano, segundo comunicado divulgado pela empresa nesta sexta-feira (10).

 

A companhia informou, no entanto, lucro bruto de R$ 661 milhões no período, "afetado principalmente pelos impactos da Operação Trapaça, pela greve dos caminhoneiros e pelos custos de reestruturação divulgados em 29 de junho de 2018", diz em comunicado.

 

Em nota ao mercado, o presidente da empresa, Pedro Parente, afirmou que as perdas diretas com a greve dos caminhoneiros totalizaram cerca de R$ 75 milhões. Já as perdas com a Operação Trapaça foram estimadas em R$ 288 milhões. A reestruturação corporativa da companhia, por sua vez, teve impacto de R$ 144 milhões.

 

A Operação Trapaça, citada pela companhia, foi a terceira fase da Operação Carne Fraca, e teve como alvo 4 unidades da BRF: em Carambeí (PR) e Rio Verde (GO), que produzem frango; em Mineiros (GO), que produz peru; e em Chapecó (SC), que produz ração. Segundo a PF e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), essas fábricas fraudavam laudos relacionados à presença de salmonela em alimentos para exportação a 12 países que exigem requisitos sanitários específicos de controle da bactéria do tipo salmonela spp.

 

Vendas


Apesar da piora nos resultados financeiros, a BRF informou que a receita líquida consolidada somou R$ 8,2 bilhões no segundo trimestre, um aumento de 1,9% frente ao mesmo período de 2017. Esse crescimento reflete uma alta de 4% nos volumes comercializados, principalmente no Brasil e no mercado Halal, porém com uma queda de 2% no preço médio durante o período.

 

"A melhor performance comercial no Brasil, decorrente do crescimento no volume de 8,6% a/a e a contínua recuperação de preços em dólar no mercado Halal compensaram a pior performance do mercado Internacional, dadas as restrições do mercado europeu à BRF, o mercado russo ainda fechado para a indústria brasileira e as tarifas antidumping aplicadas temporariamente pela China", diz a empresa em nota.

 

(Fonte: G1)