Concórdia

08 ago 18 | 14h27 Por Rádio Aliança

Comunidade debate o futuro do abastecimento de água

Secretário de Urbanismo e Obras diz que prefeitura vai decidir o que fazer tendo o aval da população

Comunidade debate o futuro do abastecimento de água
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Cerca de 150 pessoas participaram da audiência pública que foi realizada pela Câmara de Vereadores para discutir o futuro do abastecimento de água e esgotamento sanitário em Concórdia na noite da terça-feira, 7 agosto. No encontro foi debatido o contrato assinado entre a Prefeitura de Concórdia e a Casan no ano 2000 e apresnetadas quais são as possibilidades de gestão para o sistema.

 

Esse debate iniciou agora porque o contrato em vigência vence em dezembro de 2020 e até lá o prefeito de Concórdia, Rogério Pacheco, terá que decidir se vai renovar com a Casan, fazer uma gestão compartilhada, privatizar o serviço ou municipalizar. O secretário de Urbanismo e Obras de Concórdia, Daniel Faganello, contou que a administração municipal está contratando uma revisão do estudo de viabilidade técnica e econômica para o abastecimento de água e esgotamento sanitário em Concórdia.  “Essa não é uma decisão unilateral e não pretende ser. Não será escolhida nenhuma alternativa que possa contrariar os interesses da população ou beire à ilegalidade”, pontuou.

 

O que ficou claro na audiência pública é que há uma grande insatisfação em Concórdia com os serviços prestados pela Casan.  O morador Cleimar Fantin não acredita em melhorias. “O que me entristece é saber que estou em Concórdia há mais de 40 anos e quando cheguei já havia problema de água e continuamos debatendo isso”.

 

O sistema que foi mais bem aceito é a gestão compartilhada. O representante da OAB, Mauri Galeli, disse que é contra a municipalização total do serviço e defendeu uma parceria entre a Prefeitura e a Casan. “Com a municipalização estaríamos indo contra o que o mundo inteiro tem feito que é a privatização”, destacou.

 

A professora do curso de Engenharia Sanitária da UnC, Aline Schuck Rech, sugeriu que se crie um corpo técnico para debater esse tema. “Não podemos deixar a população com dúvidas e precisamos ter lógicas e sistemas eficientes”, ressaltou.

 

Em dezembro de 2019 a administração de Concórdia terá que sinalizar que rumo pretende dar ao abastecimento de água e tratamento de esgoto do município. Até lá, novos debates serão realizados.

08 ago 18 | 14h27 Por Rádio Aliança

Comunidade debate o futuro do abastecimento de água

Secretário de Urbanismo e Obras diz que prefeitura vai decidir o que fazer tendo o aval da população

Comunidade debate o futuro do abastecimento de água

Cerca de 150 pessoas participaram da audiência pública que foi realizada pela Câmara de Vereadores para discutir o futuro do abastecimento de água e esgotamento sanitário em Concórdia na noite da terça-feira, 7 agosto. No encontro foi debatido o contrato assinado entre a Prefeitura de Concórdia e a Casan no ano 2000 e apresnetadas quais são as possibilidades de gestão para o sistema.

 

Esse debate iniciou agora porque o contrato em vigência vence em dezembro de 2020 e até lá o prefeito de Concórdia, Rogério Pacheco, terá que decidir se vai renovar com a Casan, fazer uma gestão compartilhada, privatizar o serviço ou municipalizar. O secretário de Urbanismo e Obras de Concórdia, Daniel Faganello, contou que a administração municipal está contratando uma revisão do estudo de viabilidade técnica e econômica para o abastecimento de água e esgotamento sanitário em Concórdia.  “Essa não é uma decisão unilateral e não pretende ser. Não será escolhida nenhuma alternativa que possa contrariar os interesses da população ou beire à ilegalidade”, pontuou.

 

O que ficou claro na audiência pública é que há uma grande insatisfação em Concórdia com os serviços prestados pela Casan.  O morador Cleimar Fantin não acredita em melhorias. “O que me entristece é saber que estou em Concórdia há mais de 40 anos e quando cheguei já havia problema de água e continuamos debatendo isso”.

 

O sistema que foi mais bem aceito é a gestão compartilhada. O representante da OAB, Mauri Galeli, disse que é contra a municipalização total do serviço e defendeu uma parceria entre a Prefeitura e a Casan. “Com a municipalização estaríamos indo contra o que o mundo inteiro tem feito que é a privatização”, destacou.

 

A professora do curso de Engenharia Sanitária da UnC, Aline Schuck Rech, sugeriu que se crie um corpo técnico para debater esse tema. “Não podemos deixar a população com dúvidas e precisamos ter lógicas e sistemas eficientes”, ressaltou.

 

Em dezembro de 2019 a administração de Concórdia terá que sinalizar que rumo pretende dar ao abastecimento de água e tratamento de esgoto do município. Até lá, novos debates serão realizados.