Nossa Opinião

07 ago 18 | 16h45 Por Rádio Aliança

A fake news também é uma praga presente em Concórdia

É importante ter opinião. Todos têm esse direito. Mas é preciso saber onde se informar para ter opinião de qualidade.

A fake news também é uma praga presente em Concórdia
Imprimir

O evento que o Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina está fazendo aqui em Concórdia vem a calhar. O assunto, ou um dos assuntos em destaque, neste caso o combate as fake news, também vem em boa hora. Apesar da Capital do Trabalho estar distante da Capital do Estado, longe dos grandes centros e ser uma cidade interiorana, a tal da fake news anda livre, leve e descaradamente solta. Não estamos imunes, infelizmente!


Como disse o desembargador e presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina, Ricardo Roesler, esse problema sempre existiu. Porém, ele foi potencializado nos últimos anos com o advento de novas tecnologias e redes sociais. Essa combinação perigosa pode implodir ou derreter candidaturas para o favorecimento de uma ou outras neste período eleitoral.


É só navegar nas redes sociais, especialmente o facebook, que não é difícil encontrar esse tipo de informação de caráter duvidoso. Notícias sem pé e nem cabeça contra esquerda, direita, centro, encima embaixo, frente e atrás....Cada uma defendendo o seu lado e atacando o outro.


Normalmente, os emissores desse tipo de propagação deliberada de informações duvidosas se autoproclamam nas entrelinhas como "divulgadores sociais ou socialmídia", ou criam meios de comunicação, em sua maioria sites de notícias, para tentar dar uma carga de credibilidade às informações que são espalhadas. Normalmente falam de política, se definem também como cabo eleitoral de determinados candidatos, defendem ideais de seus ídolos políticos e, em situações derradeiras, se fazem de vítimas de supostos acontecimentos que não são comprováveis via textões publicados em redes sociais. Esses, ao meu ver, são potenciais propagadores de notícias de caráter duvidoso.


Quero deixar bem claro, que todos os eleitores têm o sagrado direito de ter preferência por um candidato e, acima de tudo, de emitir opiniões. O problema pode residir na ostensividade e intensidade dessas opiniões. Cheias de amor para um e transbordando ódio para outras.


Quero enfatizar  que esse tipo de comportamento de cabo eleitoral, em alguns casos, não tem nada a ver com o candidato que está sendo defendido ou endeusado.


Esse tipo de situação ganha cada vez mais corpo uma vez que o nível de criticidade, discernimento e pouca vontade de se aprofundar dos assuntos, especialmente político, é baixo por aqui.


A Justiça anunciou que vai tentar fazer a parte dela no sentido de ir pra cima em casos comprovados de fake news. Porém, é importante a sociedade também dar a sua contribuição. Isso passa pelo não compartilhamento de notícias de caráter duvidoso.

 

Mas como identificar uma notícia de caráter duvidoso nesse mar de informações? É simples! Basta desconfiar de qualquer postagem ou publicação que ofenda ou elogie demasiadamente um partido ou candidato. Certamente esse tipo de publicação tem outros objetivos e não é o de informar com responsabilidade. Se você compartilhar esse tipo de informação, você é corresponsável pela propagação dessas fakenews.


Busque sempre informações em meios de comunicação tradicionais. Mesmo assim, analise com critérios o que for divulgado. Se possível, sempre tente  ver o que está por trás de certos "divulgadores sociais".

 

07 ago 18 | 16h45 Por Rádio Aliança

A fake news também é uma praga presente em Concórdia

É importante ter opinião. Todos têm esse direito. Mas é preciso saber onde se informar para ter opinião de qualidade.

A fake news também é uma praga presente em Concórdia

O evento que o Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina está fazendo aqui em Concórdia vem a calhar. O assunto, ou um dos assuntos em destaque, neste caso o combate as fake news, também vem em boa hora. Apesar da Capital do Trabalho estar distante da Capital do Estado, longe dos grandes centros e ser uma cidade interiorana, a tal da fake news anda livre, leve e descaradamente solta. Não estamos imunes, infelizmente!


Como disse o desembargador e presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina, Ricardo Roesler, esse problema sempre existiu. Porém, ele foi potencializado nos últimos anos com o advento de novas tecnologias e redes sociais. Essa combinação perigosa pode implodir ou derreter candidaturas para o favorecimento de uma ou outras neste período eleitoral.


É só navegar nas redes sociais, especialmente o facebook, que não é difícil encontrar esse tipo de informação de caráter duvidoso. Notícias sem pé e nem cabeça contra esquerda, direita, centro, encima embaixo, frente e atrás....Cada uma defendendo o seu lado e atacando o outro.


Normalmente, os emissores desse tipo de propagação deliberada de informações duvidosas se autoproclamam nas entrelinhas como "divulgadores sociais ou socialmídia", ou criam meios de comunicação, em sua maioria sites de notícias, para tentar dar uma carga de credibilidade às informações que são espalhadas. Normalmente falam de política, se definem também como cabo eleitoral de determinados candidatos, defendem ideais de seus ídolos políticos e, em situações derradeiras, se fazem de vítimas de supostos acontecimentos que não são comprováveis via textões publicados em redes sociais. Esses, ao meu ver, são potenciais propagadores de notícias de caráter duvidoso.


Quero deixar bem claro, que todos os eleitores têm o sagrado direito de ter preferência por um candidato e, acima de tudo, de emitir opiniões. O problema pode residir na ostensividade e intensidade dessas opiniões. Cheias de amor para um e transbordando ódio para outras.


Quero enfatizar  que esse tipo de comportamento de cabo eleitoral, em alguns casos, não tem nada a ver com o candidato que está sendo defendido ou endeusado.


Esse tipo de situação ganha cada vez mais corpo uma vez que o nível de criticidade, discernimento e pouca vontade de se aprofundar dos assuntos, especialmente político, é baixo por aqui.


A Justiça anunciou que vai tentar fazer a parte dela no sentido de ir pra cima em casos comprovados de fake news. Porém, é importante a sociedade também dar a sua contribuição. Isso passa pelo não compartilhamento de notícias de caráter duvidoso.

 

Mas como identificar uma notícia de caráter duvidoso nesse mar de informações? É simples! Basta desconfiar de qualquer postagem ou publicação que ofenda ou elogie demasiadamente um partido ou candidato. Certamente esse tipo de publicação tem outros objetivos e não é o de informar com responsabilidade. Se você compartilhar esse tipo de informação, você é corresponsável pela propagação dessas fakenews.


Busque sempre informações em meios de comunicação tradicionais. Mesmo assim, analise com critérios o que for divulgado. Se possível, sempre tente  ver o que está por trás de certos "divulgadores sociais".